Dois em cada três estudantes precisam de reforço escolar, diz pesquisa

Para os pais e responsáveis, os estudantes devem receber apoio em matemática (71%), língua portuguesa (70%), ciências (62%) e história (60%). Consideradas apenas crianças em fase de alfabetização, esse percentual sobe: 76% precisarão de mais atenção das escolas na retomada das aulas presenciais, segundo as famílias








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Após dois anos de pandemia, pais e responsáveis dizem que estudantes precisam de reforço escolar para recuperar a aprendizagem. Segundo as famílias, pelo menos dois em cada três estudantes precisarão de apoio em algum conteúdo. Para 28% dos responsáveis, a prioridade das escolas nos próximos dois anos deve ser justamente a promoção de programas de reforço e recuperação. 


Os dados são da pesquisa Educação Não Presencial na Perspectiva dos Estudantes e Suas Famílias, realizada pelo Datafolha a pedido do Itaú Social, da Fundação Lemann e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). As perguntas foram feitas por telefone a 1.306 pais e responsáveis de 1.850 estudantes, em todo o país, em dezembro de 2021.


Para eles, os estudantes devem receber apoio em matemática (71%), língua portuguesa (70%), ciências (62%) e história (60%). Consideradas apenas crianças em fase de alfabetização, esse percentual sobe: 76% precisarão de mais atenção das escolas na retomada das aulas presenciais, segundo as famílias.


"Foi difícil o fechamento das escolas para todas as etapas de ensino, mas especialmente difícil para as crianças menores, especialmente na fase da alfabetização", diz a gerente de Pesquisa e Desenvolvimento do Itaú Social, Patricia Mota Guedes. "Isso colocou um peso nas famílias, de uma expertise que não é delas. Alfabetizar é uma das tarefas mais difíceis". 


De acordo com levantamento divulgado recentemente pela organização Todos pela Educação, com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 40% das crianças com 6 ou 7 anos de idade não sabiam ler ou escrever em 2021, o que representa mais de 2,4 milhões de crianças no país.


Ensino presencial 

A pesquisa mostra ainda que 88% dos estudantes da rede pública de ensino tiveram as escolas reabertas em 2021. Segundo os pais e responsáveis, 83% dos estudantes que retornaram às atividades presenciais estão evoluindo no aprendizado. 


De acordo com as famílias, os alunos que voltaram às atividades presenciais estão mais animados (86%), mais otimistas com o futuro (80%), mais independentes para realizar as tarefas (84%) e mais interessados nos estudos (77%) do que aqueles que continuaram no ensino remoto, respectivamente 74%, 72%, 72% e 60%.


"Um ponto muito importante é o apoio das famílias à retomada presencial, à vacinação e ao papel dos professores. A gente observa, mais uma vez, o apoio muito grande ao papel do professor e a necessidade de prioridade e valorização desse profissional. Afinal, foram dois anos em que tiveram contato com professores de forma próxima como nunca ocorreu", diz Patrícia. 


O estudo mostra também a percepção das famílias de que a gestão educacional deve priorizar mais oportunidades de capacitação para os professores (23%), garantir o aumento salarial dos docentes (43%), melhorar a infraestrutura das escolas (30%) e ampliar o uso de tecnologia na educação (22%).


Segundo Patrícia, a parceria com as famílias será essencial para que a aprendizagem seja retomada. "Que essa parceria entre escola e família só se fortaleça ainda mais, porque é nessa retomada das aulas presenciais, com o diagnóstico [de aprendizagem dos alunos], que a gente vai ter a real dimensão e a real magnitude do desafio do ensino aprendizagem à nossa frente nos próximos dois, três anos, pelo menos". 


Desigualdades

A pesquisa identificou que, em dezembro de 2021, mais de 800 mil estudantes continuavam sem receber nenhum tipo de atividade escolar, mesmo estando matriculados. Um em cada quatro estudantes encerrou o ano sem nenhuma atividade presencial. Entre os estudantes de escolas de baixo nível socioeconômico, esse índice chegou a 34%. 


Em 2022, as redes de ensino no Brasil buscam estratégias para conduzir o ano letivo. De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Sociedade Brasileira de Pediatria, a segurança na volta às aulas presenciais, em meio à onda de transmissão de covid-19 provocada pela variante Ômicron, depende do engajamento de toda a comunidade escolar, incluindo os responsáveis. Além de estar atentos aos sintomas e aos protocolos, os pais devem se vacinar, vacinar seus filhos e participar da prevenção no dia a dia.


A pesquisa revela que, em dezembro de 2021, 89% dos estudantes de 12 a 17 anos da rede pública estavam vacinados e que no caso de 76% das crianças de 6 a 11 anos, os pais e responsáveis declararam que pretendiam vaciná-las imediatamente.

Com informações do Portal Agência Brasil.


#Artigo_Semanal_em_14_02_2022

CADÊ A TRANSPARÊNCIA NA PREFEITURA PARA ARGUMENTAR QUE NA CIDADE POLO INDUSTRIAL DA RMF NÃO PODE CUMPRIR O AUMENTO SALARIAL DE 33% AOS PROFESSORES DE MARACANAÚ? TRANSPARÊNCIA TAMBÉM QUE MOSTRE PORQUE A MAIORIA DOS  PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO E OS ALUNOS DAS ESCOLAS MUNICIPAIS TÊM QUE TOLERAR EM ESCOLAS PRECÁRIAS 

Que fazem Maracanaú não integrar a lista das Escolas Públicas cearenses que se destacam no Ranking Nacional? Que abra a caixa preta para tornar público com que foi gasto as R $ Dezenas de Milhões destinados a área da Educação Municipal maracanauense, nos últimos 17 anos. Um modelo de gestão que não é digno para administrar uma cidade, acaba não valorizando os servidores públicos e a qualidade dos serviços públicos. A crise instalada no momento do cotidiano da educação pública municipal maracanauense parece ser inevitável na gestão do grupo Robertista. Que o seu comandante com um olhar que não veio do meio do povo, não está nem aí para a empatia, a não sentir o que os servidores públicos necessitam e desejam. Pois o aumento de 33%, para 2022, determinado pelo Governo Federal, no fundo no fundo, é uma reposição de perdas salariais que os professores tiveram ao longo de mais de uma década. Que do início do milênio pra cá só aumentou foi a maior dedicação dos Professores para poder ser uma espécie de padrinho (a) diante de uma imensidão de alunos e alunas serem colocados nas escolas sem terem o acompanhamento devido dos pais e responsáveis, que muitos atribuem aos professores funções que deveriam existir nos lares. POR ISSO QUANDO OS PROFESSORES FAZEM PARALISAÇÕES, BOA PARTE DA POPULAÇÃO ESTAR COM ELES E SENTEM TAMBÉM NA PELE O "OLHAR DESUMANO" DE UM GESTOR MILIONÁRIO QUE NEM MORA EM MARACANAÚ? PARECE PRA FICAR MAIS FÁCIL PARA OS ATOS ANTIPOPULARES? Pois é! Não poderá ser diferente porque os professores estão diretamente no dia a dia da população e se esses são "sacaneados" as famílias também são. Nas últimas semanas os pais andam criticando muito a Prefeitura por depois de dois anos de Pandemia sem a Prefeitura ter gasto muito com as aulas remotas, não pegar os recursos que não foram gastos e ter dado o aumento de 33% aos professores. Por isso, as famílias apoiam os professores até que a desumanidade contra esses profissionais seja desfeita. O que deve acontecer.  MOVIMENTO ELEITOR PARTICIPATIVO (EL-PARTICIPO) traz Um Novo Olhar para Maracanaú, EMPODERANDO quem contratou, no pleito eleitoral, funcionários políticos.

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