'Orientação romântica' expõe diferença entre sexualidade e afetividade

Alguns acreditam que a paixão se dá por características que nada têm a ver com gênero ou sexo, mas por características relacionadas ao indivíduo mesmo


Se apaixonar por alguém sem ser por gênero ou sexo é possível? Para muitas pessoas, ter essa afeição por alguém independente da sexualidade, é possível sim.


Alguns acreditam que a paixão se dá por características que nada têm a ver com gênero ou sexo, mas por características relacionadas ao indivíduo mesmo. É o jeito de falar, de tratar, o envolvimento. Existe uma série de fatores que leva ao encantamento pelo outro.


Diferença entre sexualidade e afetividade


É possível ter um entendimento da vida sexual muito diferente da romântica. Você pode ter o desejo por alguém do gênero oposto, mas isso não quer dizer que, romanticamente, vai ter o mesmo sentimento que o sexual. 


A orientação sexual e a romântica funcionam de formas distintas. A sexual estabelece padrões de atração para determinado tipo de característica ou pessoa. Já a romântica valoriza fora do sexo, extragenital, e se baseia em amor, em carinho e outros estados de humor mais complexos.


A atração romântica produz o relacionamento afetivo e continuidade do relacionamento. Ambos trazem prazer, mas o sexo traz a proposta de um prazer imediato e de alta intensidade. Já a romântica promove prazer de mais baixa intensidade e se prolonga com mais facilidade.


Bissexualidade x orientação romântica

O sexo é visto pela sociedade como uma normativa. Se não há vida sexual ativa em um relacionamento romântico, temos um problema. Por muito tempo, entendemos que amor e sexo precisavam estar vinculados, mas são duas coisas completamente diferentes. 


Alguns especialistas acreditam que essa conexão surgiu, no decorrer da história, para manter a família unida. Essa tradição vem da Idade Média, onde cada membro da família tinha um papel para manter o sustento de uma casa. Com a chegada do mercantilismo, não havia mais a necessidade de casais e filhos se manterem juntos.


Assim, fazer dos casais algo além do sexo permitiu manter acordos entre famílias e facilitou a manutenção da produção de bens de consumo numa sociedade. O fato de amor e sexo terem andado juntos por tanto tempo fez criar a ideia de que fazemos sexo porque amamos e que amamos porque fazermos sexo. 


Há uma construção social de que devemos viver afetividades de acordo com a sexualidade. Mas, um homem homossexual pode amar uma mulher. Ele entende que aquele desejo pode ser experimentado com homens, mas pode se permitir ter relações românticas com mulheres.


Quem vive essas romanticidades é bissexual?

Bissexualidade refere-se à possibilidade de se sentir atraído tanto por homens como por mulheres, enquanto o romantismo refere-se aos estados de humor relacionados ao amor que se pode sentir por qualquer outra pessoa, sem conduzir ao sexo genital.


Para se sentir um bissexual, vale lembrar que é mais que um comportamento sexual, é um posicionamento social. Já as afetividades  não são preto no branco. O aspecto afetivo, não se baseia em normas, mas no subjetivo e na construção que cada um faz em relação às suas vontades, seus desejos, suas noções de afeto.


Orientação romântica

Quando as pessoas pensam na separação entre amor e sexo, passa a entender o ser humano com uma riqueza de possibilidades. Abre-se um leque de pluralidade. As pessoas estão se liberando cada vez mais de uma normativa. Agora, basta saber quão dispostas viver essa romanticidade fluída diante de uma sociedade que ainda julga o diferente. 


Fontes: Oswaldo Rodrigues Jr., psicoterapeuta sexual, e Breno Rosostolato, psicólogo e especialista em estudos de gênero

(Com informações do UOL,)


#Artigo_Semanal_em_29_04_2024

REVOLTANTE! SUMIRAM 600 VAGAS DO EDITAL DA SELEÇÃO DO PROGRAMA QUALIFICA DA PREFEITURA DE MARACANAÚ, SEGUNDO OS CANDIDATOS, QUE A SELEÇÃO FOI NESTE DOMINGO (28) E A POPULAÇÃO REVOLTADA DETONA NAS REDES SOCIAIS, MAIS UMA ENROLADA NA CIDADE 

Quando, em ano de eleição, um grupo político apela para a realização de seleção pública para contratar funcionários, percebe-se que é uma atitude descarada com o objetivo de conquistar votos. Quando uma gestão municipal deixa muito a desejar na transparência e na forma de gerir, a população vai se deparar com algum ato antiético. Esse pode prejudicar muita gente. Porque quando um grupo político é acostumado praticar ações que atendem mais seus apoiadores e amigos só vai parar quando sair do poder. Em Maracanaú, para variar, mais uma vez a população que batalha muito para que seja praticada as leis na gestão municipal e também ter a oportunidade de fazer parte do quadro de servidores municipais se deparam com uma sacanagem maior ainda na seleção da  2a edição do Programa Qualifica, realizada pela a prefeitura para a contratação temporária de funcionários públicos. Que se não bastasse a baixíssima remuneração e a falta de direitos trabalhistas, os maracanauenses se sentem sacaneados com a redução de 600 vagas do total que foi ofertado pelo edital, segundo denuncias nas redes sociais. A população que já anda indignada com o Programa Qualifica, que parte da população chama de Desqualifica, esta dentre outras coisas diz em uma rede social da Prefeitura que as 600 vagas serão para as indicações políticas. Que passa a impressão de só ter sido informada no edital para a população se iludir com o número de vagas e se inscreverem, pois o grupo que está no poder acaba usando de forma desonesta uma numeração alta de participantes da seleção, principalmente quando é ano eleitoral. UM ABSURDO! EM CASOS PARECIDOS NOUTRAS CIDADES, A POPULAÇÃO REVOLTADA ENTRA NA JUSTIÇA, COMO TAMBÉM REALIZA PROTESTOS E CHAMA A IMPRENSA. Os maracanauenses podem fazer isso. Aproveita para denunciar também a desorganização, em que as pessoas só souberam o local de prova, alguns dias antes, e os links disponíveis na Internet não tinha o fácil acesso, como deveria ser. Que muitos candidatos podem ter sido prejudicados no dia da prova, correndo sério risco de não poder ter realizado o teste. Revoltante que coisa desse tipo ainda seja feita por um grupo político que vai completar 20 anos gerindo Maracanaú, e ainda não aprendeu a administrar, da forma devida. Ou continua sendo muito incompetente, e tendo falta de empatia para os mais de 200 mil habitantes de uma cidade que poe arrecadar muito não merece esse modelo de gestão que deixa muito a desejar. MOVIMENTO ELEITOR PARTICIPATIVO (EL-PARTICIPO) traz Um Novo Olhar para Maracanaú, EMPODERANDO quem contratou, no pleito eleitoral, funcionários políticos. 





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