O AVC (acidente vascular cerebral) é uma das principais emergências médicas e pode ter consequências graves se não for tratado rapidamente. O problema é que muita gente demora para identificar os primeiros sintomas, perdendo tempo precioso para buscar socorro.
Quais são os sinais de um AVC?
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o sintoma mais comum é a fraqueza repentina no rosto, no braço ou na perna, quase sempre de um lado do corpo. Outros sinais podem aparecer de forma súbita, como dificuldade para falar, perda de visão, tontura e dor de cabeça intensa.
Paralisia facial, fraqueza nos braços e dificuldade para falar exigem ação imediata. O paciente pode ter o rosto "caído" de um lado, dificuldade de sorrir ou levantar os braços, fala arrastada ou confusa, ou não conseguir articular palavras.
Outros sintomas que merecem atenção incluem perda súbita de visão, tontura, falta de equilíbrio e dor de cabeça muito forte. Confusão mental ou alterações na percepção também podem ser sinais de alerta.
O que você precisa saber para agir rápido
O AVC ocorre quando o fluxo de sangue para o cérebro é interrompido, por um coágulo ou hemorragia. Isso faz com que as células cerebrais comecem a morrer em poucos minutos, aumentando o risco de sequelas graves ou morte.
O atendimento médico imediato pode salvar vidas e reduzir as consequências do derrame cerebral. Minutos fazem a diferença entre uma recuperação completa, incapacidade permanente ou até mesmo a morte.
O miniderrame (AIT) tem sintomas parecidos, mas eles passam em até 24 horas. Mesmo assim, é um aviso sério: uma em cada 12 pessoas que sofre um AIT terá um AVC maior em até uma semana.
Além de doenças como hipertensão, diabetes e arritmias cardíacas, fatores de risco comuns são tabagismo, obesidade, sedentarismo e alimentação ruim. O risco de AVC aumenta com a idade, dobrando a cada década depois dos 55 anos, mas pode ocorrer em jovens e até em crianças.
Quais são as orientações?
Especialistas reforçam a importância de reconhecer os sinais e buscar ajuda imediatamente ao notar qualquer sintoma. Ignorar ou esperar que os sintomas passem pode custar a vida ou deixar sequelas.
O ideal é ligar para o serviço de emergência assim que os primeiros sinais aparecerem. Não tente dirigir ou esperar para ver se melhora: a rapidez no atendimento é decisiva.
(Com informações do UOL)
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