Beijo é química, mas também comunicação. Veja como abordar esse assunto delicado sem ferir a conexão — e ainda melhorar a intimidade
“Se existe conexão fora do beijo, vale a pena conversar antes de desistir”, afirma. Mas ela alerta: a forma como isso é dito pode fortalecer ou destruir completamente o vínculo. A chave é mudar o foco da crítica para a solução.
Nunca diga “você beija mal”
A primeira regra de ouro, segundo Alessandra é não falar sobre o beijo em momentos íntimos, logo após o beijo frustrado ou no calor da emoção. Nada de soltar um “você beija mal” como se estivesse fazendo um favor — a chance de criar uma barreira é enorme. “O ideal é esperar um momento neutro, fora de contexto da pegação, mas ainda assim privado e de confiança.”
A dica da especialista é usar a vulnerabilidade a seu favor. Em vez de apontar o que está errado, fale cobre como você se sente e sobre o que gostaria de experimentar juntos. “Diga algo como: ‘Sinto que no beijo a gente ainda não se encontrou 100%. Queria que a gente tentasse descobrir juntos como fazer isso dar match perfeito”, sugere.
Essa abordagem tira o peso do julgamento e convida o outro a uma construção a dois — não é um teste que ele está falhando.
Mostre, não critique
Outro ponto importante é lembrar que nem todo mundo sabe que há algo “errado”. Para muitos, o beijo que aprendemos na adolescência se repete até a vida adulta — e às vezes o problema está só no ritmo, na força, na falta de sintonia. Isso pode ser ajustado com gestos mais do que com palavras.
“No momento do beijo, guie com o corpo, não com a crítica”, ensina Alessandra. Se ele estiver exagerando na força, diminua o ritmo do seu próprio beijo e toque com suavidade a nuca ou o rosto dele. Se estiver passivo demais, traga mais variação e veja como ele responde.
O beijo que ensina
A sexóloga também propõe uma estratégia prática e eficiente: o “beijo modelo”. Isso mesmo: pare no meio do beijo e mostre, com a boca, exatamente o que você gostaria de receber. Beije com ritmo e a intensidade que fazem sentido para você. Depois, com leveza, diga algo como: “Que tal assim, mais suave?”
E quando ele acertar — mesmo que só um pouco — elogie. “Adorei isso!” ou “Nossa, assim ficou perfeito!” são frases que funcionam como reforço positivo, além de aumentar a confiança dele e abrir espaço para mais conexão.
Se vale a pena, vale conversar
Claro que há situações em que a falta de química é maior do que qualquer ajuste. Mas, se há carinho, respeito e vontade mútua de fazer dar certo, o beijo pode — e deve — ser aperfeiçoado. “Beijar bem também se aprende — desde que haja abertura, maturidade e vontade de acertar junto” reforça Alessandra.
(Com informações do Metrópoles)
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