Dormir parece uma das tarefas mais simples do mundo: deitar, fechar os olhos e apagar. Mas, para milhões de pessoas, esse é justamente o maior desafio da rotina. Quando o sono não vem, a tentação de recorrer a um comprimido é grande —e muitos fazem isso sem recomendação médica, o que pode ser arriscado.
Por que é tão difícil dormir?
O sono é sensível a vários fatores: pode ser sabotado pelo calor, pela ansiedade com problemas do trabalho ou da família, por transtornos psiquiátricos como depressão e bipolaridade, ou por condições médicas como a apneia do sono, em que a respiração para por segundos e deixa o descanso superficial.
Cada causa exige uma abordagem específica. Por isso, não adianta tomar um sedativo se a raiz do problema é, por exemplo, um transtorno psiquiátrico mal tratado.
O que é, afinal, a insônia?
A insônia não é apenas "ter dificuldade para dormir". É um quadro clínico caracterizado por insatisfação com a qualidade ou quantidade do sono, seja na dificuldade para iniciar, manter ou evitar despertares precoces.
Ela pode ser aguda (menos de três meses de duração) ou crônica (persistente por mais de três meses, pelo menos três noites por semana). O impacto é devastador: cansaço, irritabilidade, lapsos de memória, dificuldades de concentração e até aumento no risco de doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão, obesidade e depressão.
Como tratar sem cair direto no comprimido
A primeira linha de tratamento é a terapia cognitivo-comportamental, que ajuda a reorganizar hábitos e pensamentos que atrapalham o sono. Em muitos casos, ela é combinada ao uso de medicamentos.
O tipo de insônia importa:
Inicial: dificuldade para pegar no sono.
De manutenção: dificuldade para continuar dormindo.
Terminal: despertar precoce constante.
Também pesa a idade do paciente e a presença de doenças associadas, como ansiedade, depressão ou problemas cardíacos. Um ansioso em tratamento com antidepressivos da classe dos ISRS (como escitalopram ou sertralina) pode ver o sono melhorar à medida que a ansiedade diminui. Já alguém com quadro depressivo e insônia pode se beneficiar de medicamentos como a mirtazapina.
Como agem os remédios
Nem todo "remédio para dormir" é igual. Eles se dividem em diferentes mecanismos de ação:
Agonistas seletivos do receptor gaba-A: reduzem a atividade do sistema nervoso central, facilitando o sono. São usados para insônia inicial e de manutenção. Exemplos: Zolpidem, Zoplicona e Eszopliclona.
Agonistas do receptor melatonérgico: atuam no receptor de melatonina, regulando o relógio biológico. Ideais para quem demora a pegar no sono. Exemplo: Agomelatina.
Antidepressivos sedativos: a Doxepina tem aprovação formal para tratar insônia, mas, em casos de depressão associada, opções como Mirtazapina e Trazodona também ajudam. Alguns antipsicóticos sedativos podem ser indicados quando há comorbidades psiquiátricas.
Atenção: antes de usar qualquer medicamento, é importante buscar ajuda profissional. A automedicação é perigosa para a saúde e pode até piorar outras condições.
Remédios que devem ser evitados
Os famosos benzodiazepínicos (como Clonazepam, Diazepam e Alprazolam) até funcionam, mas raramente são a primeira escolha para tratar insônia. O motivo? Alto risco de dependência, sonolência no dia seguinte e piora da qualidade do sono em quem tem apneia. Esses medicamentos têm propriedades anticonvulsivante, relaxante muscular e amnésica.
E os naturais, funcionam?
Apesar da fama, a ciência não reconhece eficácia comprovada de fitoterápicos contra a insônia. Ainda assim, algumas substâncias podem ser usadas como complemento: melatonina, camomila, lavanda, kava-kava e mulungu aparecem como auxiliares, mas não como tratamento principal.
O que atrapalha sem você perceber
A alimentação também pode ser uma vilã nesse caso. Alimentos ricos em histamina, como queijos envelhecidos, embutidos, frutas secas, cítricos, abacate, espinafre e bebidas alcoólicas podem deixar o cérebro em estado de alerta e sabotar a produção de melatonina. Resultado: mais dificuldade para dormir.
(Com informações da UOL)
#ARTIGO_SEMANAL_EM_15_09_2025
ABSURDO! FALTANDO CERCA DE 3 MESES PARA TERMINAR O ANO LETIVO, AINDA TEM ESTUDANTES NAS ESCOLAS DA REDE MUNICIPAL DE MARACANAÚ QUE NÃO RECEBERAM FARDAMENTO
O fardamento escolar é fundamental para estudantes, pois além de servir de identificação, serve para quem não tem muitas roupas. O que acontece muito na escola pública, onde estão filhos das famílias mais humildes da cidade. Um bom fardamento também tem a função de motivar os estudantes, que se faz necessário que a prefeitura faça mais para sempre evitando a evasão escolar. Não pode numa cidade do perfil de Maracanaú, depois de 7 meses do ano letivo ainda tem que estar gastando muito as roupas, porque ainda não foi entregue o fardamento. Recursos públicos existem para a rede municipal de ensino ter um excelente fardamento e uma entrega rápida. Percebe-se que não tem por falta de vontade e competência da gestão municipal. Com isso acaba contribuindo com a evasão escolar, era para ter ações que combatam isso. Tem estudantes que acabam faltando muito, por não ter fardamento e muitas roupas, não se motivam muito para ir com mais frequência para a escola. Isso acaba atrapalhando a formação escolar de muitas crianças. Além de não ter aulas mais interessantes, como acontece quando a turma quase toda está presente. Professores acabam tendo mais trabalho para não deixar, muito no prejuízo, os estudantes que faltaram. Percebemos que é inadmissível que isso aconteça em Maracanaú, que o problema não é dinheiro. Dava para logo nos primeiros meses do ano todo muito ter fardamento. Se uma empresa na cidade não dar conta de entregar logo, que fosse contratada tantas outras empresas que fosse necessário (até mesmo de Fortaleza) para não prejudicar a educação pública municipal. É o que se dá quando um grupo político passa muito tempo no poder. Deixa de trabalhar direito, não estando nem aí, se atrasar a formação escolar das crianças e afetando a vida dos pais e mães de alguma forma. ATÉ QUANDO ESSE PROBLEMA VAI TER UMA SOLUÇÃO DEFINITIVA? MOVIMENTO ELEITOR PARTICIPATIVO (EL-PARTICIPO) traz Um Novo Olhar para Maracanaú, EMPODERANDO quem contratou, no pleito eleitoral, funcionários políticos.
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