Uma condição que costuma ser silenciosa e vai muito além de uma questão estética, ser um "falso magro" envolve diversos fatores e riscos para a saúde e o bem-estar
"O principal erro são os pacientes que, às vezes, até comem bem do ponto de vista de não utilizarem alimentos industrializados, mas, na proporção, acabam ingerindo muito mais fontes de carboidratos e gorduras do que fontes de proteína. Temos que pensar também em qualidade, já que alimentos ultraprocessados já têm uma relação com esse acúmulo de gordura corporal", explica.
Como um estilo de vida
Na prática, a melhor maneira de melhorar os hábitos alimentares é de forma gradual. Pequenas mudanças na rotina podem trazer benefícios a longo prazo. Para a nutricionista, é indicado distribuir o consumo de proteínas ao longo das refeições diárias.
"Uma das soluções práticas é, em todas as refeições que fizer, olhar e ver se tem fontes proteicas. Por exemplo, muitos comem no café da manhã um pão com manteiga e um cafezinho. Se analisarmos, o pão, a manteiga e o café não são fontes de proteína, ou seja, a pessoa já passou por uma refeição importante sem nenhuma fonte proteica e com uma quantidade maior de alimentos que são fontes de carboidratos e gorduras", afirma Mariana Melendez.
De acordo com a profissional, o mesmo serve para o almoço e o jantar. "Olhar a proporção para ver se a quantidade de proteína está adequada em relação ao que o paciente precisa. Se ele pratica uma atividade de força, o organismo exige que ele tenha mais proteína na dieta", completa.
Com um estudo publicado na Revista Brasileira de Medicina do Trabalho, a professora de educação física do Ceub Leandra Batista explica que a diminuição da atividade muscular acaba gerando problemas que podem comprometer a saúde do indivíduo. Longas horas na mesma posição acabam reduzindo a atividade muscular, gerando dores, estresse e também acabam favorecendo o acúmulo de gordura.
"O maior equívoco é dizer que a magreza, por si só, é sinônimo de boa forma e saúde. Um treino de musculação de três a cinco vezes por semana, uma alimentação rica, sono de qualidade, comportamento com pausas ativas entre os descansos e reduzir o tempo sentado é a melhor estratégia para sair da condição de falso magro", complementa a professora.
Multifatores
Segundo Wanessa Stival, médica endocrinologista da Clínica Hewa, a genética influencia, sim, na condição, com uma predisposição ao acúmulo de gordura visceral — localizada na cavidade abdominal, entre os órgãos internos — e a desenvolver pouca massa muscular. Contudo, o estilo de vida é o principal responsável.
"Esse quadro é comum em mulheres que tendem a consumir menos proteína, a evitar treinos resistidos e, muitas vezes, fazem uso prolongado de anticoncepcionais, que reduzem ainda mais os níveis de testosterona, prejudicando a construção muscular. O mais preocupante, no entanto, é que, cada vez mais mulheres jovens — com menos de 30 anos — têm apresentado esse quadro."
Ter mais massa gorda do que massa muscular não transparece na aparência física. Engana-se quem acha que ser falso magro impacta apenas esteticamente. A condição é, antes de tudo, um sinal de alerta silencioso para problemas de saúde.
As pessoas afetadas podem apresentar resistência à insulina, níveis alterados de glicose e colesterol, inflamações e problemas de metabolismo. Fadiga, baixa libido e dificuldade de progressão nos treinamentos e nos resultados são queixas frequentes que indicam um desequilíbrio funcional.
Como descobrir?
O peso na balança pode estar dentro do esperado, mas uma avaliação mais criteriosa revela desequilíbrios importantes na composição corporal. Por isso, é essencial ter um acompanhamento profissional para investigar, por meio de avaliação física e exames laboratoriais, a condição real que o corpo se encontra. A falsa impressão de um corpo magro, por ter um peso saudável para a estatura da pessoa, com o índice de massa corporal (IMC) entre 18,5 e 24,9, faz com que muitos não desconfiem da condição e demorem para procurar um profissional.
Os métodos indiretos para avaliação da composição corporal incluem exames como as dobras cutâneas e a bioimpedância, que permitem estimar a porcentagem de gordura do paciente e, a partir de equações específicas, inferir a quantidade de massa muscular presente. Já entre os métodos diretos, destaca-se o DEXA, um exame de imagem que utiliza radiação para identificar a porcentagem de gordura corporal e massa magra de maneira eficiente.
(Com informações do Correio Braziliense)
#Artigo_semanal_em_04_08_2025
A 5 MESES DO FINAL DE 2025, DE NOVO, NADA DA PREFEITURA DE MARACANAÚ SINALIZAR QUE FARÁ UM CONCURSO GERAL (PARA TODOS OS CARGOS); VAI FAZER 21 ANOS QUE FOI ARRANCADO DA POPULAÇÃO ESSE DIREITO, NA GESTÃO DE UM MESMO GRUPO POLÍTICO
Um absurdo em uma cidade com mais de 200 mil habitantes, com Polo Industrial e uma das que mais arrecada no Estado, não ter tido vários concursos gerais de 2005 para cá. Duas décadas que a população não teve a oportunidade de usufruir do seu direito. Um grande tempo que a população perdeu, por conta da gestão municipal negar a todos e todas um direito. Isso é um dos motivos que os serviços públicos municipais deixam a desejar. Uma atitude da Prefeitura que não há argumento que convença deixar chegar a essa situação. Durante esse tempo, mesmo a população criticando muito a falta de boa governança, não foi o suficiente para o poder executivo fazer o que é certo. Deixar de usar as vagas de emprego como “moeda de troca”, já não basta tantos outros serviços públicos não ter uma disponibilidade digna. É desonesto, desumano só realizar processos seletivos de contratações temporárias, para a maioria dos cargos. Ainda mais que pessoas indicadas por integrantes da prefeitura são mais contempladas. Com provas que acontecem de tudo, menos seriedade. Com isso os serviços públicos não são realizados da forma que deveria. Só contratar muita gente de fora, quando deveria dar a condição aos munícipes trabalharem na Prefeitura é revoltante. A população quer ter o gosto de concursado/a fazer muito pela educação, saúde, segurança, infraestrutura etc. SE ISSO É FEITO NOS ÚLTIMOS 20 ANOS, A POPULAÇÃO DE MARACANAÚ JÁ PODERIA TER MAIOR PARTICIPAÇÃO NOS EMPREGOS ESPECIALIZADOS, QUE O GRUPO POLÍTICO A FRENTE DA GESTÃO MUNICIPAL PARECE NÃO QUERER QUE OS MELHORES EMPREGOS SEJAM DOS MARACANAUENSES. Muitas pessoas se fosse concursado, desde 2005, por exemplo, poderia hoje termos médicos, advogados, engenheiros etc. Pós-graduados ocupando cargos municipais com salários acima de R$ 12 mil. Pois cidadãos/ãs maracanauenses tinham adquirido os títulos necessários, mesmo pagando as universidades com seu salário. A PARTIR DE QUANDO OUTRO GRUPO POLÍTICO FARÁ ISSO EM MARACANAÚ? MOVIMENTO ELEITOR PARTICIPATIVO (EL-PARTICIPO) traz Um Novo Olhar para Maracanaú, EMPODERANDO quem contratou, no pleito eleitoral, funcionários políticos.
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