Paroníquia: mulher tem infecção ao fazer unhas no salão; entenda

Caso alerta para os riscos do uso compartilhado de instrumentos em salão; ortopedista explica problema



Fazer as unhas no salão é uma das rotinas de beleza mais comuns entre as mulheres, mas o momento de autocuidado pode esconder sérios riscos caso a esterilização dos materiais não for feita de forma adequada. Foi o que aconteceu com uma moradora de Goiás, de 66 anos, que, após uma infecção no polegar, teve que ser operada quatro vezes e já fez 68 sessões de fisioterapia. 

A paciente foi pela manhã a um salão fazer as unhas, pois ia viajar para um casamento. Era a primeira vez que ia àquele estabelecimento, não levou seu próprio equipamento e avisou a manicure que não gostava de fazer cutícula. A profissional foi atenciosa, atendendo ao pedido, mas enquanto lixava a unha, uma pelezinha se levantou, sem que a cliente percebesse. O ardor só foi sentido no momento de retirada do excesso de esmalte.

No fim da tarde, a paciente começou a sentir dor no polegar, tomou analgésico e seguiu viagem. Porém, chegando ao destino, a dor piorou e, na manhã seguinte, foi ao hospital. Ela tomou uma injeção na veia, o médico receitou antibiótico e disse que, se não melhorasse, deveria retornar. 

A dor não melhorou, ela tomou mais alguns medicamentos e o dedo começou a apresentar inchaço. Retornando a sua cidade, saiu imediatamente do aeroporto para o hospital, onde um angiologista indicou uma cirurgia de emergência. Embora a recomendação seja que um cirurgião de mão realize esse tipo de procedimento, diante da urgência, um outro tipo de profissional operou a paciente.  

De lá para cá, o dedo da paciente necrosou e ela passou por mais duas cirurgias para desbridamento (remoção de tecido morto), além de uma para enxerto. Como consequência da infecção, perdeu a capacidade de dobrar o polegar, que também apresenta dormência e hipersensibilidade ao manusear objetos. Em agosto, será submetida à quinta cirurgia plástica, para melhorar não apenas a aparência do dedo, mas também a mobilidade. 

Mas, afinal, o que causou todo esse transtorno?

O ortopedista e cirurgião da mão, Frederico Faleiro, que vem acompanhando o caso, explica que se trata de uma paroníquia, inflamação da pele frequentemente causada por bactérias ou fungos. “Com o uso de unhas em gel e a utilização recorrente de materiais não esterilizados, o número de pacientes com infecção na região da unha têm aumentado”, explica o membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão. 

O hábito de roer as unhas ou puxar a pele ao redor, também podem causar o problema.

Gravidade

Segundo Frederico, na maioria das vezes, as infecções não são graves, porém, em alguns casos, há severas complicações. “Essa infecção bacteriana pode necrosar toda a parte da unha, do dedo, da polpa digital e, eventualmente, se alastrar. A mesma coisa pode acontecer com pacientes que têm problemas de saúde, como por exemplo, diabetes, ou aqueles que não procuram tratamento precoce, visto que a infecção pode espalhar pela mão, acometendo a ponta do dedo, que pode ser perdida”, fala. 

Nos casos mais simples, o tratamento é feito com medicamentos, como antibiótico e compressas mornas para auxiliar na drenagem de secreção. Já se a situação se tornar um abscesso, o médico pode indicar a drenagem do pus por meio de cirurgia.

O presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão (SBCM), Rui Barros, lembra que a melhor forma de prevenção é a esterilização completa dos materiais utilizados nos procedimentos de unha. “De preferência que esses materiais sejam de uso exclusivo de cada cliente”, pontua.

O especialista ressalta ainda a importância de que os procedimentos não sejam feitos de forma tão invasiva, causando ferimentos, já que isso quebra a barreira de proteção natural da pele, significativamente efetiva para evitar as infecções. “E, claro, manter as mãos sempre limpas e higienizadas.” 

(Com informações do Estado de Minas)

#Artigo_semanal_em_30_06_2025
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Proporcionar Educação Pública com qualidade deve ser sempre obrigação dos gestores públicos. Jamais os recursos públicos devem ser canalizados mais para outras ações, em detrimento ao ensino-aprendizagem para as crianças e adolescentes, mais ainda, em se tratando da educação pública municipal. Cuidar das escolas públicas é fundamental para dar as condições ideais para estudantes conseguirem a devida formação escolar. A gestão municipal que não faz isso demonstra incapacidade, pois a área da educação é essencial. Deveria quem não consegue fazer isso começar a ter dignidade e não prejudicar a população. Que não fizesse de tudo para se perpetuar no poder. Ao iludir os/as munícipes com pão e circo. Atrasando a vida de parte da população que não tem a educação pública que necessita para apropriar-se de uma boa formação escolar, cidadã, socialização  e desenvolvimento pessoal. EM MARACANAÚ, O PERÍODO DE FÉRIAS ESCOLARES PASSA LONGE DE SER DO JEITO QUE A CONDIÇÃO DE RECURSOS PÚBLICOS DA PREFEITURA DEVERIA PROPORCIONAR. As escolas públicas, em duas décadas, não recebem a aplicação de recursos necessária para termos uma geração com uma formação digna de ter uma juventude bem-preparada para os desafios na vida adulta. Porque quem comanda a cidade não cumpre com o seu dever, como reza a Constituição Federal. Em vez de gastar muito com coisas que não são prioridade, deveria ser referência na educação. Muito mais futuro para a população. Quando poderemos ter uma gestão municipal que cumpra com essa obrigação? MOVIMENTO ELEITOR PARTICIPATIVO (EL-PARTICIPO) traz Um Novo Olhar para Maracanaú, EMPODERANDO quem contratou, no pleito eleitoral, funcionários políticos. 






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