Imagine a cena: um barulho estranho no escuro, uma sombra inesperada na parede, um palhaço sinistro na TV. O coração acelera, a respiração encurta e os pelos do braço se eriçam. Parabéns: você acabou de ativar um dos mecanismos mais antigos e eficientes do cérebro humano, o medo.
Essa emoção intensa, que já salvou nossos ancestrais de virar jantar de predadores, atua como um sistema de alarme interno. O objetivo é nos manter vivos, promovendo mais cautela e aprendizado sobre o que precisa ser evitado. Só que nem sempre o "bicho-papão" é real e, às vezes, o medo sai do controle.
A seguir, veja como o cérebro reage a situações assustadoras, por que algumas pessoas curtem esse sentimento e o que fazer quando ele começa a atrapalhar nosso dia a dia.
Medo: o modo sobrevivência ativado
Quando algo é percebido como ameaça —seja um assaltante ou uma barata voadora—, o cérebro entra em alerta máximo. A amígdala cerebral, nossa central de processamento do medo, aciona o sistema nervoso simpático. É o início da chamada síndrome de emergência, o pacote completo da reação de "lutar ou fugir".
As principais reações:
Liberação de adrenalina e cortisol, hormônios do estresse.
Aumento da frequência cardíaca e respiratória.
Aumento da pressão arterial.
Dilatação das pupilas (você precisa enxergar melhor!).
Redirecionamento do sangue para músculos dos braços e pernas.
Tensão muscular (pronto para correr ou bater).
Suor excessivo (para regular a temperatura corporal).
Confusão mental e excitação.
E tem mais: você pode sentir um nó no estômago, formigamento, dor de cabeça ou até um aperto no peito. Tudo isso faz parte do pacote biológico de estar em estado de alerta. Até que a situação se resolva, esses "recursos" permanecerão ativados.
Cérebro em pane (ou quase)
Enquanto a amígdala comanda o show, o córtex pré-frontal (área responsável pelo raciocínio lógico, julgamento e planejamento) pode perder o controle da situação. É por isso que, mesmo sabendo que está em um cinema, seu corpo reage como se aquele assassino mascarado estivesse vindo na sua direção.
Nesse modo, o cérebro favorece decisões rápidas, instintivas e nem sempre racionais. Ótimo para fugir de um leão. Um pouco exagerado para lidar com um boleto vencido.
O medo que dá prazer
Tem gente que paga ingresso para sentir medo. Ama montanhas-russas, filmes de terror e casas assombradas de parque de diversão. Qual a lógica?
Isso se explica pela teoria da transferência da excitação. Em ambientes controlados (onde sabemos que o risco é, na real, inexistente), a adrenalina e a dopamina liberadas durante a experiência proporcionam um estado de excitação prazerosa. A tensão vira diversão e o susto, satisfação.
Medo, ansiedade ou fobia?
Essas três palavras costumam ser usadas como sinônimos, mas cada uma tem suas peculiaridades.
Medo: é uma resposta natural, aguda e específica a uma ameaça real ou percebida. Um exemplo é um cachorro bravo avançando em você.
Ansiedade: mais difusa, é aquela sensação incômoda que paira no ar, mesmo quando não há perigo aparente.
Fobia: medo desproporcional e persistente de algo específico (aranhas, alturas, voar de avião) que leva a evitar completamente a situação, mesmo que ela não represente real risco.
E quando o medo atrapalha a vida?
Se o medo vira rotina, atrapalha seu trabalho, seus estudos ou suas relações, é hora de buscar ajuda especializada. Psiquiatras e psicólogos podem identificar a origem do problema e traçar estratégias para tratá-lo.
Mas para os medos do dia a dia —aqueles que não nos paralisam, mas incomodam— dá para treinar o cérebro a reagir melhor. Confira algumas dicas com base em orientações de especialistas:
Durma bem, coma bem e exercite-se: Hábitos saudáveis regulam os hormônios e equilibram as emoções. Evite usar álcool ou outro tipo de estimulante para superar o medo, o efeito pode ser contrário.
Encare seus monstros (devagar): A exposição gradual é uma das estratégias mais eficazes contra fobias. Enfrentar o medo aos poucos ensina ao cérebro que o perigo, muitas vezes, não é real.
Aperte o botão de pausa: Sentiu o medo chegando? Dê um tempo. Saia de onde está, respire fundo, escreva o que está sentindo. Às vezes, cinco minutos bastam para reorganizar a mente e ter nova perspectiva sobre os fatos.
Respire conscientemente: Técnicas de respiração profunda ajudam a sinalizar ao corpo que está tudo sob controle. Inspirar pelo nariz, segurar por alguns segundos e soltar devagar pela boca acalma o sistema nervoso.
Aceite os dias ruins: A vida não é um feed do Instagram. Haverá imprevistos, fracassos e, sim, medos. Aceitar isso ajuda a reduzir a frustração, o medo e a lidar melhor com os perrengues.
Comemore vitórias (mesmo as pequenas): Enfrentou uma situação que dava medo? Se recompense com algo que goste: um episódio de série, uma comida especial, uma pausa merecida. Só evite exagerar --você não quer criar medo da fatura do cartão.
(Com informações do UOL)
#ARTIGO_SEMANAL_EM_07_07_2025
POPULAÇÃO DE MARACANAÚ TEM RAZÃO EM SE REVOLTAR COM O VALOR ALTÍSSIMO PARA A CONSTRUÇÃO DE UMA PONTE, NO LIMITE COM PACATUBA, JÁ QUE DAVA PARA CONTINUAR OUTRAS OBRAS PARADAS EM MARACANAÚ: NOS QUATRO CANTOS DA CIDADE, CITADAS PELOS MORADORES INDIGNADOS, NA REDE SOCIAL DA PREFEITURA
Não dá para ficar calado com um descaso. Pois, já basta a grande falta de empatia, ética etc. de uma gestão municipal e do representante da cidade no Poder Legislativo Estadual. A população não aguenta calada, quando ver publicações que alardeiam a liberação de verba pública de alto valor para a construção de uma nova obra, se nos quatro cantos das cidades tem obras paradas, e outras precisando urgentemente começar a ser realizadas. Os/as maracanauenses têm o direito de que primeiro haja a conclusão das obras paradas, e quando for anunciar a construção de mais uma obra, seja um valor justo. Para poder ter recursos que dê continuidade a outras obras na cidade. A gestão tem que se destacar realizando muitas obras ao mesmo tempo, e jamais colocar muitos recursos só em uma obra. Que as pessoas já percebem na hora, assim que tem acesso a uma publicação, que é muito dinheiro para uma obra. PONTE DE MADEIRA ENTRE MARACANAÚ E PACATUBA POR MAIS DE R$ UM MILHÃO E MEIO, É REVOLTANTE. Em vez de uma quantia de recursos públicos só para uma nova obra a ser construída, poderia dividir o valor para retomar as outras obras paradas na cidade. Ou seja, priorizando-as, ao contrário, quando vai ser concluída uma obra de maior necessidade da população? Uma gestão que não tá nem aí para concluir obras é incompetente, e a população tem mesmo que se revoltar contra ela. Tem que detonar nos comentários nas redes sociais da prefeitura mesmo, compartilhar, denunciar a imprensa etc. Já que é impossível ficar imóvel com tanta incapacidade de gerir os recursos públicos da forma devida. Ou má fé, querer tirar proveito político anunciando uma nova obra, se não foi concluída nem as que iniciaram antes. Porque com 20 anos depois um mesmo grupo político, em Maracanaú, continua agindo erradamente desse jeito? MOVIMENTO ELEITOR PARTICIPATIVO (EL-PARTICIPO) traz Um Novo Olhar para Maracanaú, EMPODERANDO quem contratou, no pleito eleitoral, funcionários políticos.
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