Tem uma relação tóxica com o celular? Saiba como recriar uma rotina feliz longe dele

O uso excessivo de telas, diz o neurologista, interfere na cognição e na memória de formas profundas, ainda que sutis


Alguns dizem que ele já é uma extensão do nosso corpo. Outros dependem dele para tudo: do despertador ao GPS; do alarme para beber água na quantidade certa à notificação do aniversário do amigo. A verdade é que quase todo mundo guarda a vida no celular. Desde a criação dos primeiros smartphones, décadas atrás, desenvolvemos uma relação desequilibrada com os aparelhos, investindo neles tempo e energia em demasia. Uma pesquisa da plataforma Data.AI, feita ano passado, descobriu que o brasileiro gasta, em média, cinco horas imerso nos gadgets, alçando o país ao quinto lugar em um ranking mundial. Estratégias para priorizar o mundo offline não faltam. Mas qual é o pulo do gato para não ter uma relação tóxica com o celular, já que viver sem ele é praticamente impossível?

“Uma vez que o cérebro está condicionado a um estímulo, é preciso reprogramá-lo. É difícil mesmo. Eu consegui praticando a atenção plena, ou mindfulness”, conta a psicoterapeuta baiana Bel Soares, de 46 anos. Seu corpo dava sinais de que algo não ia bem: irritabilidade, falta de concentração e dispersão eram constantes. No mindfulness, a atenção é direcionada para o presente, observando pensamentos e sentimentos, com técnicas de respiração. “Você tem consciência até do exato momento em que a vontade de pegar o celular acontece. Retirei todas as notificações, sou mais criteriosa com o que sigo nas redes e limitei o tempo de uso”, explica Bel. Ela também atua como terapeuta de mulheres e casais, e aplica as estratégias em seus atendimentos.

O uso excessivo de telas, diz o neurologista e professor da Unifesp Marcelo Masruha, interfere na cognição e na memória de formas profundas, ainda que sutis. Um dos principais mecanismos é a sobrecarga cognitiva: o cérebro passa a ser bombardeado por estímulos (notificações, múltiplas abas abertas, rolagem infinita) e isso compromete o foco. “A atenção é a porta de entrada da memória. Se estamos constantemente distraídos, dificilmente codificamos de forma adequada as experiências e os conteúdos aos quais somos expostos. Isso afeta diretamente a memória de curto e longo prazo”, afirma o especialista. Também prejudica a aprendizagem profunda, que exige tempo, silêncio e reflexão. “ Algo raro no ambiente digital”, complementa Marcelo.

Para o corretor de imóveis Leonardo D’Albergária, de 36 anos, o celular nunca foi um inimigo. Mas o Instagram mostrou as garras. Por isso, em janeiro, deu um tempo da rede social. “Gastava três horas por dia, usando mais por impulso do que por desejo.” Após problemas familiares, percebeu que estava deixando a vida real de lado. “Precisava olhar mais para mim. Retomei a leitura, que estava abandonada e comecei a estudar astrologia e esoterismo”, completa ele.

O mesmo aconteceu com a consultora de moda Cris Pinheiro Guimarães, de 53 anos, que ficou incríveis 72 dias sem o app. “Foi libertador. Desinstalei o Instagram e fiz uma viagem ao Japão em seguida. Meu foco mudou para viver o presente”, conta. Ao voltar para a rede, sua relação com o aplicativo é outra. “Consegui me desintoxicar da dopamina de postar tudo, sinto-me mais calma. É como se eu estivesse na rehab”, brinca Cris.

Para o psiquiatra Marcel Fúlvio Padula Lamas, do Hospital Albert Sabin, é difícil competir com a dopamina ofertada pelo celular. “Ela é mais prazerosa do que uma conversa em família, porque existe uma monotonia no trivial. As telas são mais vívidas, nítidas e acabam com o tédio. Mas isso extrapolou limites”. E o tédio, explica, provoca a criatividade, aumentando a tolerância ao lidar com o que é abstrato. “Sem o celular, você pensa melhor, tem mais paciência”. Caso acredite que a sua relação com o aparelho esteja dando sinais de desrespeito, Marcel pontua que vale o escrito: “Impor limites e horários, desconectando-se regularmente e buscar atividades alternativas off tecnologia como leitura, esportes e hobbies”. A vida real agradece.


(Com informações do Jornal O Globo)


#Artigo_semanal_em_09_06_2025
INACEITÁVEL! QUE AINDA NÃO ESTÁ DISPONÍVEL, EM MARACANAÚ, O DEVIDO ATENDIMENTO AS PESSOAS AUTISTAS; E É PERCEPTÍVEL QUE TORNOU RECORRENTE CRIANÇAS AUTISTAS SAÍREM DA ESCOLA MACHUCADAS; SE NÃO JÁ BASTASSE A GRANDE DEMORA DE ATENDIMENTO E FALTA DE MEDICAMENTO NAS UNIDADES DE SAÚDE PARA ESTA PARTE DA POPULAÇÃO
A Gestão Municipal tem que buscar atender da forma devida as principais necessidades e desejos da população. Tem que priorizar as áreas essenciais. Além de ter tudo que é necessário para prestar um serviço razoável, tem que ter servidores públicos capacitados. Não dar certo contratar pessoas afilhadas de políticos, pois mais cedo ou mais tarde, entre quem foi contratada, terá quem vai prestar mal serviço, e a população vai ser muito prejudicada. Por exemplo, as crianças PCDs que um dia saíram machucadas do ambiente escolar, da rede municipal, segundo as redes sociais. EM MARACANAÚ, CADA VEZ MAIS OS INDICADOS/AS POR POLÍTICOS SÃO INSUFICIENTES NO TRABALHO DESTES E DESTAS PARA A PREFEITURA. Percebemos que sim. Chegando ao ponto de criança autista sofrer agressão, como aconteceu semana passada.
Isso é uma prova que não dar certo a grande contratação de trabalhadores, de forma temporária, e sem uma seleção rígida. Porque pode ser recorrente uma prestação de serviço municipal ruim. É inaceitável que crianças se machuquem no ambiente escolar, até mesmo seja agredida. Se os cuidadores e cuidadoras das crianças autistas nas escolas fossem capacitadas (com formação de qualidade), com um melhor contrato de trabalho, entende-se que poderia ter melhores profissionais, que jamais iriam agredir uma pessoa vulnerável. Necessita também a Prefeitura de Maracanaú realizar um melhor serviço público. Priorizar a saúde, educação, segurança, dentre outros serviços. Em vez de estar gastando R$ Dezenas de Milhões com obras, futebol, festas etc. É preciso mais quantos anos para o grupo político que já estar a duas décadas no poder municipal faça uma gestão como deve ser? MOVIMENTO ELEITOR PARTICIPATIVO (EL-PARTICIPO) traz Um Novo Olhar para Maracanaú, EMPODERANDO quem contratou, no pleito eleitoral, funcionários políticos. 


Comentários