CNU 2: o que muda com entrada da FGV e saída da Cesgranrio como banca organizadora da seleção?

Nova edição do concurso vai oferecer 3.652 vagas, sendo 2.480 oportunidades imediatas


O novo Concurso Nacional Unificado (CNU) será organizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Trata-se de uma mudança em relação à primeira edição do "Enem dos Concursos", que ficou a cargo da Fundação Cesgranrio. Para os candidatos, o impacto deve ser sentido na forma de cobrança do conteúdo programático. E a prova pode ficar mais difícil e trabalhosa do que foi em 2024.

— A Cesgranrio tem um perfil mais conteudista, com questões objetivas, diretas e menos interpretativas. Os enunciados costumam ser curtos, com foco em aplicação simples de conteúdo. Já a FGV é conhecida por um estilo mais exigente, textual e interpretativo. Suas questões tendem a ser mais longas, com textos densos e alternativas que exigem atenção aos detalhes — resume a professora Letícia Bastos, do Gran Concursos.

A preparação dos candidatos deve, portanto, considerar essas mudanças. A dica é resolver questões anteriores da nova banca, para exercitar a leitura crítica dos seus enunciados e a atenção com as respostas. Elas, por vezes, trazem pegadinhas sutis, com diferenças mínimas entre as alternativas.

Outra adequação necessária é em relação a nomenclaturas e entendimentos próprios da Fundação Getulio Vargas em Língua Portuguesa. Um dos motivos para a prova da disciplina feita pela banca ser temida pelos concurseiros, explica Gabriela Marques de Paula, do curso Degrau Cultural:

— Um exemplo prático seria na abordagem de "adjetivo". A banca não trabalha as classificações gramaticais usuais de qualquer livro teórico que estamos acostumados. Ela traz perspectivas e linguagens próprias, que se o candidato não tiver aprendido, não conseguirá responder à questão.

Com o avanço da preparação, acionar o cronômetro ao fazer simulados também deve é uma boa ideia. Afinal, o tempo é um desafio a mais, aponta Erick Alves, professor do Direção Concursos.

— As matérias que devem ser cobradas no CNU, especialmente na parte básica (como Políticas Públicas, Diversidade), facilitam a elaboração de questões com textos longos. Em Direito, a FGV geralmente contextualiza com situações hipotéticas. Logo, é importante que o candidato saiba visualizar as aplicações práticas das normas previstas no edital — orienta o professor.


Datas

Na nova edição do Concurso Nacional Unificado, os exames objetivos e discursivos serão em datas diferentes. As provas objetivas estão previstas para 5 de outubro, em 228 cidades do país. A prova discursiva, para os habilitados na 1ª fase, deve ser aplicada em 7 de dezembro.

Ainda não se sabe, no entanto, se a divisão vai alterar o tempo de prova e a quantidade de questões aplicadas aos candidatos.

O que não deve mudar é a variedade de cadernos de prova por bloco temático. A medida é considerada um fator de segurança nos concursos públicos. Além disso, a FGV também trabalha, como a Cesgranrio, com cinco opções de resposta a cada questão, sendo apenas uma correta. Acertar confere pontos, e errar faz com que o candidato não some nem seja descontado.

Vagas

Segundo o Ministério da Gestão e da inovação em Serviços Públicos (MGI), a nova edição do concurso vai oferecer 3.652 vagas, sendo 2.480 oportunidades imediatas — 1.972 de nível superior e 508 de nível médio — e 1.172 postos para a formação de um cadastro de reserva, todas de nível superior..

As oportunidades serão distribuídas por 36 órgãos e instituições federais, incluindo oportunidades para trabalhar em determinados estados (não apenas em Brasília). Para o Rio de Janeiro, por exemplo, estão previstas 315 vagas, além de 65 para o Estado de São Paulo, 66 para o Estado do Pará e 20 para o Estado de Pernambuco.


No Estado do Rio

O Estado do Rio será um dos principais beneficiados nesta segunda edição do CNU, aponta o governo federal. As vagas em órgãos federais com sede na capital — como o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e a Biblioteca Nacional — são para carreiras nas áreas de Saúde, Cultura e Regulação. Haverá postos de níveis médio e superior.

Edital sai em julho

O edital está previsto para ser publicado em julho. Os salários iniciais deverão variar entre R$ 4 mil e R$ 17 mil.

Quando o edital da seleção for publicado do Diário Oficial da União e as inscrições forem abertas, o MGI fará a comunicação pelos canais oficiais: o site https://www.gov.br/gestao/pt-br e as redes sociais do ministério.

Identificação dos candidatos

Além da nova logística de aplicação das provas, o CNU 2 reformulará o sistema de identificação dos candidatos. Após as polêmicas da primeira edição, que usava o sistema das “bolinhas”, a edição de 2025 adotará um cartão de resposta com código de barras, garantindo mais segurança e eficiência.

O novo sistema vinculará automaticamente o candidato ao seu caderno de questões, eliminando riscos de erro de identificação e protegendo os dados pessoais durante a correção, especialmente em provas com versões embaralhadas.


(Com informações do Extra Online)

#ARTIGO_SEMANAL_EM_02_06_2025
A SEMANAS DO MEIO DO ANO DE 2025, NADA DA MANUTENÇÃO NAS RUAS DE MARACANAÚ; VAI ACABAR SENDO FEITO ISSO SÓ LÁ PARA O MEIO DO 2° SEMESTRE QUE VÊM  E OLHE LÁ, PARA MESES DEPOIS AS RUAS JÁ ESTAREM DEBAIXO DE CHUVAS DE NOVO E O MESMO GRANDE SOFRIMENTO DA POPULAÇÃO VIM A TONA MAIS UMA VEZ
Uma cidade, com mais de 200 mil habitantes, situada na região metropolitana da capital, que está entre as cidades que mais arrecadam no Estado, é inadmissível passar grande parte do ano com ruas esburacadas, dentre outros problemas por falta da devida manutenção anual que deve existir. Porque o incômodo é muito grande, e a boa condição das ruas deve ser essencial para o bem estar da população. Nada haver uma gestão municipal que gasta horrores em poucas avenidas da cidade e abandona a maioria das ruas da cidade. Que onde a maioria da população mais circula. Quem usa o transporte público é uma das partes da população que mais sofre. Também quem com muito sacrifício consegue ter um transporte próprio, acaba gastando o que não tem para ter que realizar manutenção do seu veículo porque a prefeitura não faz sua obrigação que é proporcionar uma mobilidade pública que haja um fluxo normal no trânsito. Percebe-se a falta de competência de um grupo político que já está há duas décadas no poder e ainda não realiza o devido serviço para ter as ruas maracanauenses como tem que ser. Porque recursos públicos tem para fazer de Maracanaú, a cidade da mobilidade urbana melhor dentre as cidades das regiões metropolitanas das capitais dos estados nordestinos. Uma gestão que não entende, é o que parece, que se aplica melhor os recursos que tem em deixar as ruas da cidade sempre com uma razoável condições, vai melhorar economicamente a cidade, que por sua vez a prefeitura poderá arrecadar mais, e assim ter de volta o que foi aplicado para evitar o grande sofrimento da população que tem que engolir de goela abaixo a maioria das ruas da cidade quase intransitável durante a maioria dos meses do ano. Até quando o grupo que está a frente da prefeitura vai querer persistir no poder, se já demonstraram por A mais B que não consegue satisfazer a maioria da população? Como que consegue dormir direito, digo a atual gestão municipal, se vivem sofrendo reclamação 24hs por dia nos 365 dias do ano? Em vez de serem dignos e procurarem fazer outras coisas na vida. MOVIMENTO ELEITOR PARTICIPATIVO (EL-PARTICIPO) traz Um Novo Olhar para Maracanaú, EMPODERANDO quem contratou, no pleito eleitoral, funcionários políticos. 


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