Enxaqueca: quem dorme mal tem mais dor, diz estudo

Estudo mostra que há uma relação bilateral entre o sono e a enxaqueca: dormir mal pode piorar as dores de cabeça e as crises podem afetar qualidade do sono



sono insuficiente é um gatilho para a dor de cabeça ou uma consequência dela? Um estudo recente da International Headache Society mostrou que a relação é bilateral, ou seja, dormir mal funciona como gatilho para as dores de cabeça e as crises na enxaqueca podem dificultar um sono tranquilo.

“Esse artigo mostra a relação que os pacientes sentem na prática. Quando eles dormem mal, eles têm mais dor de cabeça. Mas o sono insuficiente também é um sintoma da própria doença”, diz o médico neurologista especialista em cefaleia pela Escola Paulista de Medicina (EPM/UNIFESP) e membro da International Headache Society (IHS), Tiago de Paula.

O estudo investigou se o sono insuficiente perturba mais o processamento de sinais nociceptivos (neurônios sensoriais que detectam estímulos nocivos e transmitem informações de dor ao sistema nervoso central) em indivíduos com enxaqueca em comparação àqueles sem enxaqueca.

As medições foram realizadas após estimulação elétrica de alta densidade, com potenciais evocados a laser (LEP) e potenciais evocados somatossensoriais nociceptivos (nSEP), medidas objetivas da atividade relacionada à dor.

“Essas medições cerebrais foram feitas após duas noites de sono normal e depois de duas noites dormindo apenas quatro horas”, diz o neurologista.          

O médico explica que pessoas com enxaqueca também têm qualidade de sono reduzida, mais sonolência diurna e distúrbios de sono mais graves em comparação com indivíduos sem dor de cabeça, enquanto a insônia está associada a um risco aumentado de desenvolver enxaqueca.

“A enxaqueca pode ser caracterizada por aumento geral da responsividade a estímulos sensoriais e alteração da excitabilidade cortical. Os mecanismos não são totalmente compreendidos, mas podem envolver fatores pró-inflamatórios que afetam diretamente os nociceptores e transmissão aumentada da dor no nível espinhal”, explica.

Como resultado, o estudo mostrou que dormir pouco pode alterar ligeiramente o funcionamento do cérebro em pessoas com enxaqueca, aumentando sua capacidade de inibir estímulos repetitivos.

“Esses resultados reforçam a ideia de que quem tem enxaqueca pode ser mais sensível à falta de sono, mesmo fora das crises”, explica o neurologista. “Além disso, o estudo mostrou um efeito maior do sono insuficiente em pacientes com enxaqueca e com sintomas de insônia”, comenta.

O neurologista explica que outro achado do estudo mostra instabilidade nas sinapses (junções entre neurônios que permitem a transmissão de impulsos nervosos) nas redes de processamento da dor, após a restrição do sono também em indivíduos com enxaqueca. “Trabalhos recentes sugerem que a disfunção sináptica no eixo tronco cerebral-tálamo-córtex é importante na fisiopatologia da enxaqueca”, diz o médico.

E como sair desse ciclo? Segundo o neurologista, é preciso tratar a enxaqueca e abandonar os medicamentos de crise, que podem piorar o quadro. “Os medicamentos monoclonais Anti-CGRP foram os primeiros medicamentos desenvolvidos, do início ao fim, para enxaqueca. Eles bloqueiam o efeito do peptídeo relacionado ao gene da calcitonina (CGRP), que contribui para a inflamação e transmissão de dor e está presente em maiores níveis em pacientes com enxaqueca”, detalha o neurologista, que acrescenta que, em pacientes com enxaqueca crônica, a combinação da toxina botulínica com os anti-CGRPs tem se mostrado mais eficaz do que o uso isolado dessas terapias. “A toxina botulínica é aplicada em pontos nervosos específicos para reduzir a sensibilidade do cérebro a dor, ajudando, assim, no controle da enxaqueca”, comenta o médico.

  • O especialista ressalta que a enxaqueca crônica não tem cura, mas tem controle. “A avaliação individual é essencial para recomendação do plano de tratamento mais adequado para cada caso. O médico também poderá auxiliar na identificação de gatilhos e fatores cronificadores da doença, o que é fundamental para o controle das crises”.

(Com informações do Portal Estado de Minas)

#ARTIGO_SEMANAL_EM_19_05_2025
NA PUBLICAÇÃO DE COMEMORAÇÃO DE 14 ANOS DE EXISTÊNCIA DO SINE MUNICIPAL DE MARACANAÚ, POPULAÇÃO DETONA ESSE ÓRGÃO; PORQUE POUQUÍSSIMAS PESSOAS CONSEGUEM UMA VAGA NO MERCADO DE TRABALHO, E AINDA TEM QUE SER "PEIXADA" DE POLÍTICO (SEGUNDO DENUNCIA DE TRABALHADORES)

De um certo tempo para cá, as Prefeituras se acharam no direito de fazer um trabalho do órgão estadual SINE (Sistema Nacional de Emprego), buscando somente se promoverem, percebe-se, porque a qualidade do serviço é muito insuficiente. Como também o clientelismo é muito grande, em que quem tem padrinho político na cidade é o maior beneficiado. Já não bastasse, este descaso acontecer nos empregos da Prefeitura agora os empregos no setor privado, em cidades que tem SINE Municipais só são preenchidos por uma maioria de indicação de políticos. Por isso que quando o SINE Municipal de uma cidade comemora mais um ano de existência, a população não perde a oportunidade de criticar muito, como aconteceu semana passada em Maracanaú.
Cabe a população maracanauense mesmo não ser mais enganada ainda por esse descaso que acontece em Maracanaú. Além de criticar muito este serviço público “mal prestado” também ter uma atitude de protesto nas urnas. Não deixar que quem pratica clientelismo nesse órgão de empregabilidade se dê bem politicamente. Porque é uma injustiça muito grande aos trabalhadores que tem muito mais condições de arranjarem um dos empregos que um SINE oferta (Geralmente na área do comércio e serviços), contudo, quem tem indicação de vereador, ou suplente, ou futuro político acaba pegando a vaga de emprego, até mesmo dos/as trabalhadores/as que madrugam no SINE, na esperança de ser atendido primeiro e garantir a conquista de uma vaga de emprego.
As pessoas têm que continuar mesmo detonando este órgão municipal que fica pousando de boa iniciativa, quando que a inserção no mercado de trabalho de milhares de trabalhadores está sendo muito prejudicada, porque a classe política da cidade se achou no direito de trocar vagas de trabalho por apoio político. Quando o que tem que prevalecer é a capacidade das pessoas em ocuparem as vagas. Percebe-se tantos/as trabalhadores/as que batalham muito nos estudos, nos cursos etc. para ter a garantia de um emprego, acabar por causa de um mal político, profissionais ficam mais tempo sem emprego. Até quando este desmando vai continuar aumentando? MOVIMENTO ELEITOR PARTICIPATIVO (EL-PARTICIPO) traz Um Novo Olhar para Maracanaú, EMPODERANDO quem contratou, no pleito eleitoral, funcionários políticos. 






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