Viva a tolerância religiosa! Jesus não vê rótulos religiosos; ele enxerga a essência humana

Tremo diante das certezas inflexíveis dos religiosos, pois, em nome delas, muitos conseguem demonizar pessoas, justificar o ódio e fomentar conflitos, tudo supostamente em nome de Deus




“ ... dirigiu-se a ele um centurião romano, pedindo-lhe ajuda. 6 E disse: “Senhor, meu servo está em casa, paralítico, em terrível sofrimento”.


Jesus lhe disse: “Eu irei curá-lo.


... “Senhor, não mereço receber-te debaixo do meu teto. Mas dize apenas uma palavra, e o meu servo será curado...”. 


...Jesus admirou-se e disse aos que o seguiam: “Não encontrei em Israel ninguém com tamanha fé.” Mateus 8.5-13


Ao longo de 56 anos, dedicados à prática religiosa evangélica, dos quais 42 anos entre formação acadêmica e desempenho ao ministério pastoral presbiteriano, minha trajetória pessoal e profissional foi profundamente moldada por convivência íntima com a diversidade religiosa.


Cresci em um ambiente familiar sincrético: meu pai era espírita kardecista, minha mãe praticava uma mescla de catolicismo e umbanda, e meu avô paterno, de quem recebi absoluta influência, era ateu convicto.


Sou o primeiro evangélico em ambas as linhagens familiares.


Essa vivência plural sempre me levou a ressignificar as expressões religiosas distintas das minhas.


Toda intolerância religiosa tem suas raízes na ignorância e na incapacidade de separar a pessoa e todo seu potencial de sua crença e prática religiosa.


Recordo que, durante minha infância humilde, diante da escassez de recursos e das doenças infantis comuns, meus pais frequentemente recorriam à Vovó Nascimenta, mãe de santo respeitada no bairro.


Meus pais criam que suas práticas religiosas contribuiriam para nosso bem-estar e saúde física.


A alteridade, portanto, não é um conceito filosófico abstrato para mim, mas uma característica enraizada em meu caráter e comprovada ao longo de minha existência.


Quando Jesus, de forma natural, decide entrar na casa de um centurião romano — um homem politeísta —, desafiando as normas judaicas da época, eu o compreendo plenamente.





Vovó Nascimenta não era, para mim, apenas mãe de santo ou umbandista. Mas, principalmente, era uma mulher amorosa, preocupada comigo e meu irmão, e que cuidava de minha família e zelava pelo nosso bem-estar.


Jesus não vê rótulos religiosos; ele enxerga a essência humana. Ele não vê um romano, alguém indigno de receber a visita residencial de um Judeu, mas Ele vê, tão somente, um pai angustiado pelo filho doente.


Tremo diante das certezas inflexíveis dos religiosos, pois, em nome delas, muitos conseguem demonizar pessoas, justificar o ódio e fomentar conflitos, tudo supostamente em nome de Deus.


Sempre respeitarei sua religião e suas práticas, mesmo que delas discorde, pois compreendo que um Deus que não serve para promover o amor e o respeito não serve para nada.


Estatísticas mostram que a intolerância religiosa no Brasil está em pleno crescimento.


Entre 2023 e 2024 houve um expressivo crescimento de mais de 81% nos casos de intolerância religiosa, estando no centro deste movimento as duas maiores economias estaduais do país: Rio de Janeiro e São Paulo.


As religiões de matriz africana, candomblé e umbanda, são as que mais sofrem os ataques inaceitáveis de intolerância religiosa originada por evangélicos





Me pergunto: Qual a base de uma religião que consegue ver e amar a Deus, que é invisível e fisicamente inacessível, mas que fere e nutre ódio ao próximo a quem vê e está ao alcance do braço e do coração?


E então, vamos juntos construir um mundo respeitoso e tolerante, independente do credo, cor, opção sexual e classe social?


Seja muito bem-vindo, muito bem-vinda a essa jornada!

(Com informações do Extra Online)

#ARTIGO_SEMANAL_EM_31_03_2025

POPULAÇÂO DE MARACANAÚ NÃO PARA DE DETONAR, NAS REDES SOCIAIS, AS AÇÕES DA GESTÃO MUNICIPAL QUE SACANEIA A MEMÓRIA E HISTÓRIA DA CIDADE, PARA FAVORECER POLITICOS, EM PLENO MÊS DE COMEMORAÇÃO DA EMANCIPAÇÃO; TAMBÉM, DE NOVO, SACANEOU MAIS UMA IMENSIDÃO DE PESSOAS, EM OUTRO EVENTO, SE NÃO BASTASSE O QUE ACONTECEU NO CARNAVAL 2025

Quando uma gestão municipal se acostuma a fazer ações que não age com equidade, e mesmo assim fica muito tempo no poder, esta nunca realiza uma reparação histórica, mudando o seu jeito para contemplar toda a população. Disponibilizando a esta as mesmas oportunidades que a prefeitura tem o dever de realizar. Preservar a memória, a história da cidade, a nunca mudar o nome de uma Avenida, de goela abaixo, para homenagear alguém que a maioria da população não quer é uma obrigação e questão de ética. Realizar eventos de forma que não haja favorecimento a familiares e amigos dos políticos é uma atitude de gestão honesta, digna e competente, principalmente numa cidade de centenas de milhares de habitantes e que é uma das que mais arrecadam no Estado. NÃO DÁ PARA POUPAR O MÊS DE ANIVERSÁRIO DA CIDADE E NÃO DETONAR A GESTÃO MUNICIPAL QUE FAZ ESTE MONTÃO DE COISAS ERRADAS. Em Maracanaú, é o que se ver neste mês de março quando a cidade completou 42 anos de emancipação. Na verdade, cada vez mais a maioria da população anda muito decepcionada com a gestão municipal, que nas suas redes sociais tem mais reclamações, chateações. Só tem elogios e reconhecimento, em sua maioria das pessoas que fazem isso, realizadas por funcionários da gestão que são apadrinhados por políticos (ou seus amigos e amigas). A população que sempre traz detalhes da sacanagem que sofre, deixa a gestão municipal sem condições de contrariar, percebe-se isso. A população não dá uma aliviada nem em momentos que deveria estar havendo a maior satisfação da maioria dos munícipes comemorando mais um aniversário da cidade. Mas também, segundo as denúncias nas redes sociais da prefeitura nos comentários, a gestão municipal não para de sacanear as pessoas. Como fez com quem participou de um evento de corrida de rua, organizado pela prefeitura. Em que desviaram os quites que era para entregar a quem se inscreveu de forma honesta. E muitas pessoas que têm ligações com os políticos receberam de forma injusta, acrescenta os denunciantes. No início do mês de aniversário do município uma tradicional escola de samba já tinha sido injustiçada, no evento da prefeitura, que segundo denúncias nas redes sociais, acabou favorecendo escolas de samba que tem ligações com políticos. Se a população está cada vez mais sendo ludibriada, o que pode ser feito para mudar isso? MOVIMENTO ELEITOR PARTICIPATIVO (EL-PARTICIPO) traz Um Novo Olhar para Maracanaú, EMPODERANDO quem contratou, no pleito eleitoral, funcionários políticos. 

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