A combinação de calor, álcool e comidas gordurosas pode aumentar o risco de intoxicação alimentar e desconforto gastrointestinal; veja o que evitar
No Carnaval, é comum a alimentação fora de casa e o grande consumo de álcool, principalmente entre os foliões que curtem blocos de rua ou que viajam durante o feriado. Esses fatores, junto com as altas temperaturas comuns da época, podem favorecer casos de viroses gastrointestinais, além de mal-estar.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 600 mil pessoas morrem anualmente por gastroenterite aguda — intoxicação alimentar –, nesse cenário, o clima quente, com a aglomeração de pessoas, seja em festas ou praias, pode aumentar a incidência do quadro.
“A melhor regra para evitar problemas de saúde relacionados a esse coquetel de risco é o bom senso em todos os aspectos”, alerta Daniel Magnoni, nutrólogo na Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo e presidente do Instituto de Metabolismo e Nutrição (Imen).
Em algumas pessoas, principalmente aquelas com diabetes ou que estão em tratamento de obesidade, esses cuidados devem ser ainda maiores, já que o calor e o consumo excessivo de álcool podem levar à desidratação, o que pode descontrolar os níveis de glicose no sangue.
A seguir, veja sete dicas para ter com a alimentação durante o Carnaval para evitar riscos à saúde:
1. Não fique em jejum por longos períodos
Durante a folia, principalmente em blocos de rua e desfiles de escola de samba, é comum ficar longos períodos sem comer. No entanto, o jejum prolongado pode ser perigoso, principalmente para pessoas com diabetes que fazem uso de insulina.
“Quando não há ingestão de alimentos por um período prolongado, há o risco de hipoglicemia (baixa de glicose no sangue), que pode ter consequências graves, como desmaios ou até parada cardiorrespiratória”, explica Mariana Arruda, diretora médica da farmacêutica Novo Nordisk.
O ideal é fazer pequenas refeições ao longo do dia, mantendo o corpo sempre abastecido de nutrientes. Jejuns prolongados podem levar a quedas de energia e escolhas alimentares impulsivas, orienta Magnoni.
2. Evite alimentos muito salgados, açucarados ou gordurosos
Em festas de rua, a oferta de comida costuma incluir comidas gordurosas e salgadas, como salgados, pastéis, hambúrgueres, entre outros. No entanto, é preciso ter cuidado com esse tipo de alimentação.
“O excesso de sal pode causar retenção de líquidos”, explica o nutrólogo. “Gorduras em grande quantidade são difíceis de digerir, podendo causar desconforto gástrico. Por isso, priorize refeições leves e balanceadas”, completa.
Alimentos açucarados também devem ser evitados durante a folia, já que o açúcar em excesso sobrecarrega o metabolismo.
“Mesmo que para algumas pessoas o consumo seja ocasional durante esse período, o cuidado com a alimentação é fundamental para manter a glicemia estável. Uma boa escolha é priorizar vegetais, frutas e proteínas magras, além de manter uma boa hidratação ao longo do dia”, alerta Arruda.
3. Reduza o consumo de massas e tenha cuidados com molhos
Durante o período de calor e festividade, evite massas de farinha branca e prefira massas integrais, que possuem mais fibras. Além disso, tome cuidado com molhos à base de creme de leite e queijos, que podem deteriorar com o calor.
“Molhos como maionese, molhos brancos ou à base de creme podem deteriorar rapidamente em altas temperaturas, aumentando o risco de contaminação e infecções alimentares”, alerta Magnoni.
4. Evite alimentos embutidos e enlatados e carnes gordurosas
Outro cuidado importante é com o consumo de carnes. Evite consumi-las cruas ou mal cozidas, como sashimi e tartares, pois o clima quente pode facilitar a proliferação de bactérias.
“Dê preferência a carnes magras e bem cozidas para evitar intoxicações”, orienta o nutrólogo.
Também vale evitar o consumo de embutidos, como salsichas e presuntos, por serem ricos em conservantes e sódio, podendo causar inchaço e desconforto. “Prefira alimentos naturais sempre que possível”, afirma.
5. Cuidado com o consumo de álcool em excesso
No Carnaval, o consumo de bebidas alcoólicas é frequente e, geralmente, feito em abundância. No entanto, o exagero é prejudicial à saúde, já que o álcool desidrata o corpo, especialmente em dias quentes.
Em algumas pessoas, como em quem possui diabetes, esse risco é ainda maior. “O álcool possui uma quantidade significativa de calorias e açúcares, o que pode causar um aumento temporário da glicemia. Além disso, o álcool pode interferir no metabolismo glicêmico no fígado, dificultando a liberação de glicose no sangue, o que pode resultar em hipoglicemia (queda excessiva do açúcar no sangue)”, explica Arruda.
Por isso, a dica é fazer uma refeição leve e equilibrada antes do consumo de bebidas alcoólicas, para evitar picos de glicose, além de manter-se bem hidratado, intercalando o consumo de água com o de álcool.
“Além disso, moderar a quantidade de álcool consumido e evitar o consumo excessivo ajuda a controlar os níveis de glicose no sangue e prevenir complicações associadas ao álcool. Para pessoas em tratamento de obesidade, o controle da ingestão calórica também é essencial, pois o álcool, além de impactar a glicemia, também contribui para o ganho de peso”, completa.
6. Inclua frutas, legumes e verduras no cardápio
Alguns alimentos são grandes aliados do Carnaval, como ovos, frutas frescas, sucos naturais e vegetais, que oferecem diversos nutrientes ao organismo e também ajudam a controlar a glicemia.
“Além disso, preparar lanches leves para a folia, como castanhas, amêndoas e iogurte natural, é uma boa opção para manter a energia e controlar a glicemia. A ingestão regular de proteínas ao longo do dia também é importante para estabilizar os níveis de açúcar no sangue”, orienta Arruda.
7. Beba bastante água, sucos naturais ou chás
Para ajudar na hidratação durante a folia, além da água, é interessante beber sucos naturais ou chás gelados. No entanto, vale tomar cuidado com o açúcar e preferir o consumo natural (ou com pouca quantidade do ingrediente), orienta Magnoni.
(Com informações do CNN Brasil)
#Artigo_Semanal_em_24_02_2025
ABSURDO! PREFEITURA DE MARACANAÚ SÓ CONSEGUE ATENDER 15 PESSOAS POR DIA, À QUEM BUSCA EMISSÃO DO NOVO DOCUMENTO DE IDENTIDADE; NA CIDADE QUE TEM MAIS DE 200 MIL HABITANTES E SE DESTACA NO ESTADO POR TER UMA GRANDE ARRECADAÇÃO ISSO É MENOSPREZAR A POPULAÇÃO
Percebe-se logo quando uma gestão municipal não trabalha corretamente, a partir do momento que não é realizado uma prestação de serviço da forma devida. De acordo com a necessidade da cidade e as condições que a Prefeitura tem. Não dar para ficar calado quando é realizada a emissão de um documento essencial só a 15 pessoas diariamente. Principalmente numa cidade de mais de 200 mil habitantes em que todas as pessoas tem que solicitar a emissão desse documento que é a Carteira de Identidade Nacional (CIN). A sensação é de uma grande falta de compromisso da gestão municipal em não atender da forma devida a população. Porque não dá para compreender que a Prefeitura de Maracanaú não tenha condições de atender mais de 15 pessoas por dia que deseja obter a CNI. Que na verdade dava para a Prefeitura emitir muito mais e em muitos locais. Pois não dá nem para imaginar quantos anos a população de Maracanaú vai conseguir o seu novo documento, a depender da morosidade que vergonhosamente é praticada por uma cidade Polo Industrial que tem uma das maiores arrecadações do Estado. Até quando a gestão municipal de Maracanaú não vai atender da forma devida a população? Que geralmente todos os serviços públicos são muito insuficientes. Nos últimos 20 anos, a insatisfação só aumenta. Para onde se vira, tem gente sendo sacaneada, a palavra é essa, a não ter o atendimento devido. Da forma que se espera numa cidade que era para ter uma gestão municipal de boa referência. Contudo, o grupo que está no poder parece não ter empatia e competência para administrar uma cidade, que é uma das mais ricas do Estado. Enquanto continuar a perpetuação, de um grupo, no poder vai ser de mal a pior? MOVIMENTO ELEITOR PARTICIPATIVO (EL-PARTICIPO) traz Um Novo Olhar para Maracanaú, EMPODERANDO quem contratou, no pleito eleitoral, funcionários políticos.
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