Os jogos digitais tornaram-se parte do cotidiano da vida moderna de muitas pessoas, crianças e adultos, influenciando comportamentos positivos e negativos. À medida que a tecnologia avança, a popularidade dos videogames cresce, e junto vem o desafio de encontrar um equilíbrio para um uso saudável desses jogos, para que não vire um vício.
Segundo dados apontados pela Pesquisa Game Brasil (PGB), 73,9% da população brasileira consome algum tipo de jogo digital, e a curiosidade ficou para a faixa etária: pessoas de 30 a 39 anos usam mais os jogos eletrônicos, não ficando de lado a popularidade entre menores de 15 anos.
Jogos eletrônicos podem oferecer diversos benefícios, como melhora da coordenação motora, aumento da capacidade de concentração e estímulo à criatividade, acredita Vinícius Dornelles, mestre em psicologia na área de cognição humana. "Jogos eletrônicos que envolvem quebra-cabeças, estratégias ou raciocínio lógico estimulam áreas do cérebro relacionadas à memória, à atenção, à capacidade de resolver problemas complexos, de adaptar-se a novas situações, e ajudam a desenvolver habilidades de tomada de decisão em tempo real", ressalta.
No entanto, tudo em excesso é prejudicial. Quando não consumidos de maneira correta e consciente, podem causar diversos problemas comportamentais e de saúde. O exagero provoca problemas físicos, como os posturais, fadiga ocular e mental, problemas de audição, obesidade ligada ao sedentarismo, e problemas psicológicos, como isolamento social, aumento da agressividade em alguns casos, o que pode prejudicar a vida social e o desempenho escolar ou profissional.
O vício em jogos digitais se caracteriza pela não capacidade de estabelecer limites e saber equilibrar o mundo real com o mundo virtual. Embora não exista um consenso universal sobre o tempo padrão de exposição a jogos eletrônicos, muitas diretrizes sugerem que crianças e adolescentes limitem esse tempo a menos de duas horas por dia.
No caso de adultos, é importante monitorar o tempo gasto de forma que não interfira em outras atividades essenciais, como exercício físico, trabalho e interações sociais, afirma Carlos Figueiredo, médico psiquiatra e vice-presidente da Associação Psiquiátrica de Brasília. "É especialmente importante notar que crianças menores de 2 anos não devem ter acesso a telas, segundo as recomendações científicas disponíveis até o momento", destaca o psiquiatra.
De olho nas variáveis
Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IP/USP) aponta que aproximadamente 30% dos adolescentes brasileiros fazem uso problemático de jogos eletrônicos. Na casa de Karla Monteiro, os filhos Bernardo, de 11 anos, e Duda, de 9, foram apresentados aos jogos eletrônicos durante a pandemia. Segundo a mãe, o uso de eletrônicos não passa de duas horas diárias e, em semana de provas, os jogos são proibidos. "Criança precisa ser criança, deve brincar com os amigos presencialmente e não pelos eletrônicos", diz Karla.
De acordo com a psicóloga Juliana Casado, os jogos eletrônicos não são os grandes vilões da era digital, quando a gamificação é amplamente utilizada em processos de aprendizado e tratamento de transtornos, por exemplo. "É importante notar que o mesmo jogo que pode ajudar também pode desestabilizar um indivíduo. Variáveis como tempo de tela, qualidade da vida social e autoconhecimento influenciam diretamente nos resultados. O tempo dedicado aos jogos frequentemente é retirado de outras atividades, o que pode interferir nas rotinas diárias e, em muitos casos, levar ao vício", afirma a profissional.
É importante ficar atento na diferença entre os jogos benéficos e aqueles que podem ser prejudiciais. Os benéficos tendem a envolver elementos que estimulam o pensamento crítico, ter objetivos construtivos, promover a resolução de problemas e oferecer desafios positivos e equilibrados que respeitam o ritmo do jogador, permitindo pausas. São geralmente aqueles que estimulam o aprendizado ou as habilidades cognitivas. Jogos prejudiciais, por outro lado, podem incluir conteúdo violento e competitivo ao extremo. Aqueles que possuem uma identidade visual e sonora muito chamativa tendem a levar a uma maior sobrecarga ao usuário, assim como aqueles que estimulam o jogador a gastar dinheiro ou a continuar jogando por longas horas.
(Com informações do Correio Braziliense)
#Artigo_Semanal_em_11_11_2024
PARTE DA POPULAÇÃO QUE AGORA PASSA MESES PARA RECEBER A CARTEIRA DE IDENTIDADE NA CASA DO CIDADÃO, EM MARACANAÚ, ESTAR SENDO MUITO PREJUDICADA, POR NÃO RESOLVER ASSUNTOS PESSOAIS URGENTES; PORQUE NÃO DÃO PREFERÊNCIA NEM AOS IDOSOS?
Uma cidade que sabe-se que têm condições de prestar melhores serviços públicos não faz isso porque existe um "modus operandis" que percebe-se que só para quem é conhecido/a de alguém da gestão municipal consegue ser beneficiada, em detrimento de grande parte dos munícipes. Desrespeitando até as pessoas idosas que podem perder benefícios do INSS, por demorar meses para receber uma carteira de identidade, solicitada na Casa do Cidadão em Maracanaú. Dar para suspeitar que houve fura-fila, nos últimos meses, por conta das eleições municipais. Devido notarmos que em Maracanaú acontece muito de pessoas serem beneficiadas pelos amigos e aliados que compõem a gestão municipal. Com isso, não dá para duvidar que muita gente foi beneficiada ao receber logo a carteira de identidade na Casa do Cidadão, em detrimento da maioria das pessoas que esperam meses para ter o seu documento de identificação em mãos. QUEM ESTAR SENDO PREJUDICADO DEVE SOLICITAR AJUDA A IMPRENSA, E ATÉ MESMO PROCESSAR A CASA DO CIDADÃO POR CONTA DA GRANDE DEMORA PARA RECEBER, PRINCIPALMENTE QUEM CORRE O RISCO DE PERDER BENEFÍCIOS SOCIAIS. Pois é inaceitável que as pessoas demorem meses para receber um documento, sem estas terem sido avisadas que ia demorar tanto. Porque aí muitas pessoas teria procurado outro lugar para poderem receber mais rápido. Principalmente quem necessita "para ontem" receber seu documento. Até quando em Maracanaú o serviço público vai deixar muito a desejar? Até mesmo que é do Estado, que deveria ser uma exceção. Só que não. E agora que depois de quase duas décadas, o grupo político que se perpetua na prefeitura, no mesmo periodo, resolveu se aliar ao Estado para ganhar "sobrevida" política, deve "esculhambar" tudo que é atendimento nos serviços públicos realizados pelo Estado, em Maracanaú. Agora, isso pode ser minimizado com a população reagindo nas redes sociais e imprensa. Também se engajando para protestar nos devidos locais na cidade. Ao contrário, o que é ruim vai ficar pior. MOVIMENTO ELEITOR PARTICIPATIVO (EL-PARTICIPO) traz Um Novo Olhar para Maracanaú, EMPODERANDO quem contratou, no pleito eleitoral, funcionários políticos.
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