A explicação está no sistema proporcional de votação, utilizado no Brasil nas eleições para Câmaras Municipais, Assembleias Legislativas e na Câmara dos Deputados. Entenda!
No Brasil, os candidatos mais votados para cargos de vereador nas eleições municipais e deputado nas legislativas nem sempre são eleitos. Além disso, seu voto pode não ir diretamente para o candidato que você escolheu.
Mas por que isso ocorre?
A explicação está no sistema proporcional de votação, utilizado no Brasil nas eleições para Câmaras Municipais, Assembleias Legislativas e na Câmara dos Deputados.
Diferentemente das eleições para prefeituras, governos estaduais, Senado e Presidência da República, onde se aplica o sistema majoritário — em que o candidato com mais votos é eleito —, no sistema proporcional, a distribuição de cadeiras considera o total de votos recebidos pelo partido ou coligação, e não apenas os votos individuais de cada candidato.
Brasil, os candidatos mais votados para cargos de vereador nas eleições municipais e deputado nas legislativas nem sempre são eleitos. Além disso, seu voto pode não ir diretamente para o candidato que você escolheu.
Mas por que isso ocorre?
A explicação está no sistema proporcional de votação, utilizado no Brasil nas eleições para Câmaras Municipais, Assembleias Legislativas e na Câmara dos Deputados.
Diferentemente das eleições para prefeituras, governos estaduais, Senado e Presidência da República, onde se aplica o sistema majoritário — em que o candidato com mais votos é eleito —, no sistema proporcional, a distribuição de cadeiras considera o total de votos recebidos pelo partido ou coligação, e não apenas os votos individuais de cada candidato.
Portanto, ao votar em um candidato, você está, na verdade, contribuindo para que o partido ou coligação dele conquiste mais cadeiras, não apenas para a eleição do candidato específico em que votou.
Por exemplo, em uma cidade com 1.000 votos válidos (não inclui brancos ou nulos) e 9 vagas para vereadores, calcula-se o chamado "quociente eleitoral".
Esse quociente é determinado dividindo o total de votos válidos pelo número de cadeiras disponíveis. Nesse caso, 1.000 votos divididos por 9 cadeiras resultam em aproximadamente 111 votos por cadeira.
Assim, cada partido ou coligação precisa de pelo menos 111 votos para garantir uma cadeira. Após a distribuição inicial das cadeiras com base nesse cálculo, algumas vagas ainda podem sobrar.
Para preenchê-las, aplica-se um novo cálculo, chamado de "sobras", que permite que partidos que chegaram perto de alcançar o quociente eleitoral também possam eleger representantes.
Por isso, um candidato com poucos votos pode acabar sendo eleito se o partido dele tiver muitos votos no total. É como o “efeito Tiririca”, onde um candidato popular ajuda outros candidatos do mesmo partido a serem eleitos.
Francisco Everaldo Oliveira Silva, mais conhecido como Tiririca, palhaço e ator, lançou sua candidatura a deputado federal por São Paulo em 2010 e surpreendeu ao se tornar o candidato mais votado daquele ano, conquistando 1.348.295 votos (6,35% do total).
O expressivo número de votos recebidos por Tiririca não só garantiu sua eleição, mas também ajudou a eleger outros candidatos do seu partido que, individualmente, não obtiveram uma votação expressiva. Esse efeito, em que o excesso de votos de um candidato contribui para eleger outros membros da mesma coligação, é uma característica marcante do sistema proporcional.
Quatro anos depois, em 2014, Tiririca repetiu o sucesso, conquistando mais de 1 milhão de votos (1.016.796). Novamente, essa votação beneficiou outros candidatos da sua coligação, mostrando como um candidato popular pode influenciar o resultado de toda uma chapa.
Esse modelo de distribuição de cadeiras explica o porquê de, em 2020, mais de 40 mil candidatos terem sido eleitos graças à força do partido, e não apenas à votação direta. Um caso emblemático ocorreu no pequeno município de Pacujá, no Ceará, com cerca de 6 mil habitantes.
Lá, a vereadora Maria Edilma Silva, do PDT, foi eleita com a menor quantidade de votos das eleições passadas - apenas 32.
Em contraste, na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, a candidata Alice Carvalho (PSOL) que recebeu mais de 3 mil votos, sendo a mais votada, não conseguiu se eleger.
Esse contraste evidencia as particularidades do sistema proporcional, onde o desempenho do partido pode ser mais determinante que o sucesso individual de um candidato.
(Com informações do BBC News Brasil)
#Artigo_Semanal_em_30_09_2024
EM CIDADE QUE PASSA DUAS DÉCADAS PERDIDAS SEM FAZER CONCURSO PÚBLICO PARA TODOS OS CARGOS, JÁ BASTA QUEM FEZ ISSO, AINDA QUERER CONTINUAR NO PODER TORNANDO UM PESADELO O SONHO DE MAIS DE 200 MIL HABITANTES; QUE NEM PARECE QUE ESTÃO EM MUNICÍPIO POLO INDUSTRIAL, QUE ESTÁ ENTRE OS QUE MAIS ARRECADAM NO ESTADO
Numa cidade que a população tem justiça social com cidadãos/ãs tendo seus direitos contemplados, jamais pode deixar de ter vários concursos públicos para todos os cargos, num período de 20 anos. Principalmente em cidade que se destaca na economia. É desumana e antiética uma gestão que arranca a equidade da população. Tudo isso para poder passar muito tempo no poder, ao usar como moeda de troca as vagas de servidores municipais. Atrasando a cidade, quando deveria ter uma gestão referência para todo o país. Com sua população podendo trabalhar próximo de casa e também fortalecendo a economia da cidade, ao deixar sua renda onde mora mesmo. Dessa forma a Prefeitura poderá disponibilizar melhores serviços públicos, proporcionando a devida qualidade de vida a todos. MAS, DE 2005 PARA CÁ, O QUE ESTAR SENDO VISTO É UMA GERAÇÃO PERDIDA, COM UM DESCASO NA CIDADE, COM A PREFEITURA NÃO SE ALIANDO UM DIA SE QUER COM O ESTADO, A POPULAÇÃO PERDEU DEZENAS DE MILHÕES DE INVESTIMENTOS. É um absurdo que mesmo prejudicando muito o desenvolvimento da cidade da Região Metropolitana, o grupo em questão ainda quer continuar no poder. Sendo que só sabe fazer coisas que lhes beneficiam. Para se beneficiar da Prefeitura de um jeito que acham que é sua propriedade. Que só sabe fazer outra coisa também, é ter um modus operandis para se manter no poder a qualquer preço. Se aproveitando da inocência de uma parte da população. Esta hipnotizada se dar por satisfeita por ter algumas regalias junto ao grupo que se perpetua no poder. Dessa maneira as áreas da gestão municipal que merecem mais atenção estão na míngua, porque a distribuição dos recursos públicos não acontece do jeito que em uma gestão capacitada e que tem empatia deve realizar. MOVIMENTO ELEITOR PARTICIPATIVO (EL-PARTICIPO) traz Um Novo Olhar para Maracanaú, EMPODERANDO quem contratou, no pleito eleitoral, funcionários políticos.
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