Alguns deles, inclusive, podem reduzir ligeiramente o risco de infarto e acidente vascular cerebral (AVC)
Um estudo realizado na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, sugere que nem todo alimento ultraprocessado é um vilão para a saúde. Alguns deles, inclusive, podem reduzir ligeiramente o risco de infarto e acidente vascular cerebral (AVC).
Polêmica à primeira vista, a conclusão está explicada na divulgação do trabalho feito na revista The Lancet.
Alimentos como cereais matinais, pão integral e iogurte vendidos em supermercado geralmente contêm ingredientes extras como emulsificantes, sabores artificiais e adoçantes — em vez de apenas farinha, sal, fermento e água —, o que os coloca na categoria de ultraprocessados.
No entanto, a presença de fibras, minerais e vitaminas na composição desses alimentos pode explicar seus benefícios.
Alimentos ultraprocessados e saúde do coração
O estudo foi feito a partir da análise de dados de saúde de aproximadamente 200 mil pessoas. Os pesquisadores da Escola de Saúde Pública TH Chan de Harvard queriam entender a relação entre o risco de doenças cardiovasculares, que podem resultar em infarto e derrame, e o consumo de alimentos ultraprocessados.
Os participantes estavam cadastrados em três grandes estudos: The NHS Nurses’ Health Study, com 75.735 enfermeiros com idades entre 30 e 55 anos; um segundo estudo com 90.813 enfermeiras mulheres na faixa etária de 25 e 42 anos; e um estudo de acompanhamento com 40.409 homens com idades entre 40 e 75 anos.
Eles responderam a um questionário sobre a frequência com que consumiam 10 grupos diferentes de alimentos, incluindo:
Pães e cereais;
Molhos, pastas e condimentos;
Sobremesas e doces embalados;
Salgadinhos embalados;
Bebidas açucaradas;
Carne vermelha processada, aves e peixes;
Pratos prontos para comer ou aquecer;
Sobremesas à base de iogurte/laticínios;
Bebidas destiladas;
Bebidas adoçadas artificialmente.
Os cientistas descobriram que o consumo de carnes processadas, bebidas açucaradas e as adoçadas artificialmente estão associadas ao maior risco de doenças cardiovasculares e cardíacas.
Por outro lado, os pesquisadores de Harvard se surpreenderam ao observar que o consumo de salgadinhos (como, por exemplo, pipoca), cereais e sobremesas à base de iogurte/laticínios não tinham impacto para a elevação de riscos.
Pão ultraprocessado e cereais foram associados a menor risco de acidente vascular cerebral (AVC), e bebidas destiladas com menor risco de doença cardíaca coronária.
“O conteúdo relativamente alto de fibras, minerais, compostos fenólicos e outros ingredientes integrais em alguns pães ultraprocessados, cereais e salgadinhos pode explicar sua associação inversa com resultados cardiovasculares. Cereais frios são geralmente fortificados com micronutrientes, incluindo vitaminas B associadas a níveis mais baixos de homocisteína e risco de derrame”, explicaram os autores do estudo no artigo científico.
A conclusão positiva sobre as sobremesas à base de iogurte/laticínios se soma a evidências anteriores que sugerem benefícios cardiovasculares neutros ou positivos para o consumo de produtos lácteos.
“Apesar de seu teor geralmente alto de gordura saturada e açúcar adicionado, as bactérias probióticas ou ácidos graxos de cadeia ímpar em sobremesas à base de iogurte/laticínios podem contribuir para menor risco cardiovascular”, sugerem os autores.
Por fim, os pesquisadores explicam que o consumo moderado de bebidas alcoólicas, independentemente do tipo — fermentada, como cerveja e vinho, ou destilada — já foi associado ao menor risco de aterosclerose coronariana em estudos anteriores. “A ingestão modesta de etanol está associada ao aumento do colesterol de lipoproteína de alta densidade, sensibilidade à insulina e modulação da inflamação”, consideram.
(Com informações do Metrópoles)
#Artigo_Semanal_em_02_09_2024
NÃO DAR MAIS PARA AGUENTAR UMA CIDADE COM GRANDE ARRECADAÇÃO, AINDA NÃO TER UM SISTEMA DE TRANSPORTE PÚBLICO COM O ESPAÇO DE TEMPO RAZOÁVEL, ENTRE UM ÔNIBUS E OUTRO; QUE A FROTA NÃO TENHA A DEVIDA CONDIÇÃO E MESMO ASSIM A PREFEITURA TEM CONTRATO DE MUITOS MILHÕES COM A EMPRESA QUE FAZ MONOPÓLIO; GRUPO HÁ DÉCADAS NO PODER JÁ DEMONSTROU NÃO TER CONDIÇÕES PARA RESOLVER ISSO
A sociedade tem que ter gestão pública que sempre se preocupe em proporcioná-la melhor qualidade de vida. Jamais pode passar décadas, e um Serviço Público relevante não ter melhoria. Principalmente em uma cidade que é uma das que mais arrecadam no Estado. Porque se tem muitos recursos públicos, só uma gestão despreparada não proporciona serviços públicos de boa qualidade. Pelo menos os que são essenciais, dentre eles o TRANSPORTE PÚBLICO. Inaceitável que uma Cidade Polo Industrial, com mais de 200 mil habitantes, ainda tenha um grupo que durante cerca de 20 anos no poder ainda não implantou um Sistema de Transporte Público para acabar com o sofrimento da população que gasta muito tempo e sofre com viagens desconfortáveis, devido este serviço de Transporte Público deixar muito a desejar. Em que a Prefeitura ainda pague muitos milhões e o retorno para a população deixar muito a desejar. SE EM CERCA DE DUAS DÉCADAS NÃO MELHOROU, é chegada a hora de se ter um novo ciclo na Cidade. Para com um modelo de gestão diferente, possa ser tomada às medidas cabíveis para ter um Transporte Público condizente com a condição financeira da Cidade, que ao pagar uma imensidão de Recursos Públicos tenha o retorno devido. Com um sistema que tenha mais ônibus com ar-condicionado, assentos confortáveis, e ônibus passando, nas paradas, em no máximo 10 min de um para outro. Com ampliação do passe livre e preços de passagens menores. Principalmente quando uma Prefeitura paga quase R$ 10 milhões de subsídio. A POPULAÇÃO NÃO PODE SOFRER, SÓ PORQUE QUEM ESTÁ NO PODER NÃO TEM A DIGNIDADE DE FECHAR O SEU CICLO NA GESTÃO. PARA OUTRO GRUPO DESCANSADO, COM UM ÓTIMO PROJETO PONHA UM FIM EM UM PROBLEMA NOS SERVIÇOS PÚBLICOS ESSENCIAIS. MOVIMENTO ELEITOR PARTICIPATIVO (EL-PARTICIPO) traz Um Novo Olhar para Maracanaú, EMPODERANDO quem contratou, no pleito eleitoral, funcionários políticos.
Comentários
Postar um comentário