A condição é chamada de "síndrome do pescoço de texto" e, quando não tratada, pode levar a complicações na saúde cervical
O uso em excesso do celular e outros dispositivos eletrônicos pode causar prejuízos à saúde que vão além do bem-estar mental ou da saúde ocular. A prática pode levar à má postura e, ao longo prazo, acrescentar até 27 kg de peso na coluna, uma condição chamada “síndrome do pescoço de texto” ou, como é conhecida em inglês, “text neck syndrome”.
A síndrome é caracterizada pela sobrecarga na musculatura e nas articulações da coluna, decorrente da postura inclinada do pescoço e da cabeça para frente e para baixo ao olhar para as telas de dispositivos como celulares, tablets e notebooks.
“Essa postura leva a uma alteração significativa da biomecânica da coluna, aumentando a tensão nos músculos cervicais, nos ligamentos da coluna e nos seus discos intervertebrais. Isso tende a causar dor e desconforto”, afirma Francisco Vaz, neurocirurgião especializado em doenças da coluna vertebral, à CNN. “Estudos indicam que manter o pescoço inclinado em um ângulo de 60 graus pode aumentar a carga sobre a coluna cervical em até 27 quilos, o que é comparável ao peso de uma criança de cerca de 8 anos”, completa.
O que causa a síndrome do pescoço de texto?
Pesquisas mostraram que a síndrome do pescoço de texto está associada, principalmente, ao uso excessivo de dispositivos eletrônicos. Isso inclui, além dos celulares, computadores, laptop e desktops que não estão ao nível dos olhos, tablets e e-readers, além de videogames.
Porém, outros fatores podem estar associados à síndrome, como sentar-se com a postura inadequada. “Várias outras atividades, muitas delas corriqueiras, podem contribuir para o surgimento desse problema. Podemos citar, por exemplo, a postura incorreta ao dirigir, posição inadequada ao assistir à televisão, entre outras”, elenca Vaz.
“Nestas situações, se não estivermos vigilantes e atentos à posição da nossa cabeça e do pescoço, ele pode se projetar para frente e para baixo, aumentando a tensão na coluna cervical e contribuindo para o surgimento da síndrome do pescoço de texto”, acrescenta.
Sintomas da síndrome do pescoço de texto
Os principais sintomas da síndrome do pescoço de texto incluem:
Dor e rigidez no pescoço;
Dor de cabeça tensional (comum na parte de trás da cabeça);
Dor nos ombros e na parte superior das costas;
Sensação de formigamento nas mãos e nos braços, em virtude da compressão dos nervos provenientes da coluna cervical;
Redução da amplitude de movimento (dificuldade para virar a cabeça ou olhar para cima sem desconforto).
Como diagnosticar a síndrome?
O diagnóstico da síndrome do pescoço de texto é clínico, ou seja, baseado na história do paciente, nos sintomas e no exame físico. “Durante a consulta médica, o profissional vai colher a história do paciente, entender e caracterizar melhor a dor, além de avaliar a postura, a amplitude de movimento do pescoço, a presença de dor ou sensibilidade, seja na região do pescoço, na região occipital da cabeça [parte de trás da cabeça] e nos ombros”, explica Vaz.
Segundo o neurocirurgião, o profissional pode, além de analisar a postura, avaliar a força muscular, a flexibilidade desse paciente e verificar se há ou não pontos de gatilho, pontos de dor, pontos de tensão muscular nestas regiões que temos comentado. Em alguns casos, pode ser necessária a realização de exames de imagem para excluir a possibilidade de complicações relacionadas à síndrome.
Quais riscos a síndrome oferece à saúde?
Segundo Vaz, se não tratada, a síndrome pode levar ao surgimento de complicações tanto na coluna cervical quanto de saúde na totalidade. “Pacientes com síndrome do pescoço de texto crônica e não tratada podem ter um comprometimento da postura global, ou seja, além do pescoço e da coluna cervical, a coluna torácica e lombar também podem ser comprometidas”, exemplifica.
O profissional explica que isso pode impactar negativamente a qualidade de vida dos pacientes, com o desenvolvimento de dores crônicas, limitação de movimentos e dificuldade de realizar atividades diárias.
“Também pode promover o desgaste acelerado dos discos intervertebrais e o desenvolvimento de alterações degenerativas da coluna cervical, como hérnia de disco, bicos de papagaio, artroses da coluna cervical e, em conjunto, estenose do canal cervical que, em último estágio, leva a compressão dos nervos e até da medula cervical”, afirma. “Como resultado, o paciente pode, além da dor, experimentar paralisias motoras gravíssimas”, completa.
Como é feito o tratamento?
O tratamento da síndrome do pescoço de texto envolve a combinação de mudanças no estilo de vida, terapias físicas e, em alguns casos, intervenções cirúrgicas. Entre as abordagens que podem ser utilizadas no tratamento, estão:
Correção postural, com ajuste da altura dos dispositivos móveis utilizados para ficar ao nível dos olhos;
Realização de exercícios de fortalecimento dos músculos do pescoço e das costas;
Alongamento dos músculos do pescoço e das costas;
Realizar pausas no trabalho a cada 30 minutos.
Quando essas mudanças não são suficientes, podem ser indicadas terapias como:
Reeducação postural global (RPG);
Uso de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios, para aliviar os sintomas;
Injeção de corticoides e anestésicos para aliviar dor e inflamação em casos mais graves.
(Com informações do CNN Brasil)
#Artigo_Semanal_em_08_07_2024
ELEITORADO ANTIROBERTISMO QUE ANTES APOIAVA O JULISMO, NA ELEIÇÃO 2024 DE MARACANAÚ, VAI MIGRAR, MAIS, PARA QUAL DOS OUTROS CANDIDATOS DA OPOSIÇÃO? JÁ QUE O GRUPO JULISTA QUE SÓ TEVE 10 MIL VOTOS, EM 2022, DEVE DAR SÓ ALGUNS MILHARES DE VOTOS NA REELEIÇÃO DO ATUAL GESTOR MUNICIPAL, AO DESASTROSAMENTE DECRETAR APOIO AO CONTINUÍSMO
Depois de duas décadas, a traição do grupo julista a quem está decepcionado com o grupo que há duas décadas comandando a Prefeitura de Maracanaú não realiza a devida gestão condizente com o potencial dessa cidade, percebe-se que o julismo chega ao cúmulo do fracasso ao declarar apoio ao continuísmo. O que parece confirmar que o julismo só pensa nele. Dar prova de que é capaz de abrir mão do que sempre defendeu há décadas e indignar milhares e milhares de pessoas, para não ser humilde e aceitar que a sua hegemonia na política passou. E deveria apoiar outra liderança política que represente uma nova era em Maracanaú. O que cada vez mais aumenta o número de munícipes que é muito sacrificado pela a gestão ineficiente, no poder desde 2005, que demonstra não saber governar uma cidade. A não fazer o que a arrecadação municipal em Maracanaú propícia. Daí a saúde, educação, mobilidade urbana, cultura, políticas públicas para a juventude e as mulheres, etc vão cada vez pior. OS JULISTAS NÃO TEM MAIS FORÇA PARA ATRAPALHAR O SURGIMENTO DE UMA NOVA FRENTE DE OPOSIÇÃO? Deduz-se que não tem. Porque o AntiRobetismo é o que mais cresce em Maracanaú. De um jeito que o Julismo enterrando de vez a chance de voltar a comandar a Prefeitura de Maracanaú, para a sobrevivência com cargos na gestão pública, esse posicionamento que indigna muitos maracanauenses não será suficiente para o Robertismo ganhar a eleição. Quando o povo está muito cansado com um grupo político próximo ao final de um ciclo, que dura cerca de 20 anos, não há quem consiga evitar uma grande mudança. Só ver o que acontece ao longo das décadas de eleições políticas. PORQUE SE FOSSE POR ISSO AINDA ESTARÍAMOS NA MONARQUIA. Porque em Maracanaú, se em cerca de duas decadas, o Robertismo não aprendeu a administrar a saúde, educação, valorização do servidor público, assistência social, segurança municipal, mobilidade humana, sistema de transporte público, infraestrutura, políticas públicas para as chefes de famílias, juventude e idosos, porque esse grupo político ainda merece a confiança da maioria da população maracanauense? MOVIMENTO ELEITOR PARTICIPATIVO (EL-PARTICIPO) traz Um Novo Olhar para Maracanaú, EMPODERANDO quem contratou, no pleito eleitoral, funcionários políticos.
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