Chinelo o tempo todo? Descubra por que você deve repensar este hábito

Atende bem em casa ou para passeios informais, sobretudo em dias quentes


Botou no pé e pronto, há quem use chinelo para tudo. Não à toa esse calçado é usado há milênios, por diferentes povos, do Oriente ao Ocidente. Popularizado após a Segunda Guerra, depois de trazido do Japão por soldados americanos, hoje atende bem em casa ou para passeios informais, sobretudo em dias quentes.


Mas agora vem uma notícia desagradável: chinelos, por mais populares que sejam, não são indicados para serem usados por longos períodos, pois podem acarretar problemas biomecânicos.


VivaBem conversou com especialistas e todos concordam que é melhor alternar seu uso com outros tipos de calçado.


Usado errado afeta o corpo todo

Não só modelos comuns, como os que oferecem um pouco mais de suporte, conforto e atendem a especificidades (ortopédicos), se usados excessivamente prejudicam a saúde musculoesquelética, explica Fábio Pimentel, ortopedista e professor da Faculdade de Medicina ITPAC Cruzeiro do Sul, da Afya, no Acre.


Aqui estão alguns prejuízos que podem surgir com o uso demasiado de chinelos:


Fascite plantar: condição dolorosa caracterizada por uma inflamação que atinge o tecido da sola do pé e que conecta o osso que liga o calcanhar aos dedos. 


Tendinite: inflamação dos tendões que pode causar dor e limitar a mobilidade.


Instabilidade do tornozelo: podendo aumentar o risco de entorses e lesões.


Agravamento de condições existentes: como joanetes, esporão do calcanhar e artrite, cujos sintomas podem piorar e cooperar para a formação de deformidades


"Além dos pés, podem ser prejudicadas outras áreas. Não necessariamente de forma imediata, mas ao longo do tempo", acrescenta Pimentel, citando algumas:


Joelhos: a má postura ao andar de chinelo pode colocar pressão adicional nessas regiões, predispondo síndrome da banda iliotibial (quando a sobrecarga afeta a lateral dos joelhos) e lesões nos meniscos (estruturas de cartilagem dos joelhos).


Quadris: com a mudança na marcha e na postura, a articulação coxofemoral pode ser afetada e contribuir para o desenvolvimento de bursite ou tendinite


Pelve: pode acabar desalinhada, resultando em desconfortos ou dores locais


Coluna vertebral: dores nas costas, especialmente na lombar, são relatadas. 


Como usar chinelo de forma segura

Para minimizar essa série de problemas, limite o uso do chinelo. Para sair, prefira tênis e sapatos fechados com salto mais baixo. Complementarmente, pratique exercícios regulares para fortalecer pés e tornozelos e reduzir o risco de lesões.


"Um dos problemas dos chinelos é que eles não têm tira que se prende atrás, isso então exige mais força para segurar o calçado. Também são muito baixos, finos e flexíveis, o que dificulta e sobrecarrega o caminhar", esclarece a ortopedista Tania Szejnfeld Mann, chefe do grupo de cirurgia do pé e tornozelo da Unifesp.


Quando for comprar chinelo, continua Mann, que ele tenha um solado mais grosso e rígido, seja mais largo e possua a tira anterior e que segura os dedos com diâmetro maior, na transversal. Chinelos que lembram papetes, diz a ortopedista.


Veja mais detalhes importantes para você se atentar ao escolher um chinelo:

Suporte ao arco do pé: o chinelo precisa ajudar a distribuir uniformemente o peso corporal e a reduzir pressão e fadiga nessa área


Amortecimento: as solas precisam absorver o impacto ao caminhar, evitando estresse em pés, tornozelos, joelhos e quadris


Material: borracha EVA, couro ou materiais sintéticos de alta qualidade são os mais indicados. Proporcionam conforto, durabilidade e respirabilidade aos pés


Ajuste adequado: chinelos não devem ser muito apertados nem muito folgados, e devem permitir algum espaço para movimentação dos dedos dos pés


Sola antiderrapante: garante estabilidade, especialmente em superfícies molhadas ou muito lisas


Design ergonômico: que se adapte à forma natural dos pés, proporcionando conforto, segurança e estabilidade. Alguns modelos possuem bordas laterais elevadas para contenção do pé e saliências anatômicas para acomodar os dedos, evitando a lateralização do calcanhar. 


Facilidade de limpeza: chinelo precisa ser fácil de manter, especialmente se você pretende usá-lo em ambientes externos, como praias, piscinas ou quintais


Lembre-se de que cada pessoa pode ter necessidades individuais em relação aos seus pés. Assim, é necessário experimentar diferentes estilos e marcas para se decidir e, com algum problema, consultar um ortopedista para obter indicações.


É preferível evitar alguns tipos

Tenha moderação com chinelos tipo sandália ou rasteirinha, com tira fininha em formato de Y que passa entre primeiro e segundo dedos do pé, ou tira única ao redor de todos os dedos. Sobretudo para longas caminhadas, pois não protegem a parte ortopédica, como a 

superfície dos pés.


"Não são uma base estável, o pé fica solto, então só servem para repouso", explica Luiz Felipe Carvalho, ortopedista atuante em cirurgia da coluna na Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre.


Por serem totalmente abertos e simplificados, facilitam o desenvolvimento de calos, fricção excessiva, que leva a bolhas e irritações de pele e entre dedos, risco de tropeções e quedas, fadiga e distensão muscular. E há quem não se importe em usá-los sob o sol forte, na rua ou em áreas com presença de lixo, lama ou alagadas, o que facilita queimaduras, escoriações, contaminações e micoses. 


(Com informações da UOL)


#ARTIGO_SEMANAL_EM_01_07_2024

QUANDO A CULTURA DE MARACANAÚ VAI DEIXAR DE TER SÓ O SÃO JOÃO DE MARACANAÚ, PRATICAMENTE? GASTAR R$ MILHÕES  SÓ EM TRÊS SEMANAS, E NOS OUTROS 342 DIAS A CULTURA MARACANAUENSE “PASSAR SÓ COM PÃO E ÁGUA” É COISA DE GESTOR MILIONÁRIO QUE MORA FORA? POIS SE FOSSE UM GESTOR QUE MORA NA CIDADE NUNCA TINHA ACABADO A TRADICIONAL FESTA JUNINA NOS BAIRROS E TINHA ERA AUMENTADO OS GRANDES FESTIVAIS?

Com muita gente dançando, assistindo e ganhando uma grana extra? Com a Prefeitura gastando R$ milhões com festa junina tradicional, em vez de ser com infraestrutura para empresários de entretenimento ganharem horrores vendendo ingressos em área VIP, água, bebidas e comidas com preços super inflacionados? Além do preço altíssimo para estacionar em área pública? Tudo isso é um absurdo que aconteça em Maracanaú. A gestão municipal só pensar em realizar evento astronômico de ano e ano com característica de particular, já que para participar bebendo e consumindo o básico tem que gastar horrores. O povão não tem condições. Numa cidade, a Cultura não deve realizar evento caríssimo que recebe R$ milhões de recursos públicos, quando em mais de 90% dos dias restantes do ano, os munícipes não têm políticas públicas culturais para os artistas locais e apoio às práticas culturais existentes. Dentre elas, quem é envolvido com a festa junina, que passa cerca de um semestre se preparando,  gastando o que não tem para se preparar. COM MILHÕES QUE A PREFEITURA INVESTE ANUALMENTE NO SÃO JOÃO DE MARACANAÚ DAVA PARA TER TRANSFORMADO NA CIDADE BRASILEIRA QUE TEM MAIS GRUPOS JUNINOS E REALIZAR O MAIOR FESTIVAL DE QUADRILHAS E FORRÓ DO MUNDO? Em vez de cada vez mais tirar a essência da secular festa junina. Pois é! Mas o gestor milionário não está nem aí para o povão de Maracanaú. Praticamente acabou com a chama que rolava em Maracanaú, em torno do junho junino. Sem contar com a tão agravante situação de todos e todas que fazem outros tipos de culturas na cidade, que são sacaneados/as, cada vez mais, com a inaceitável falta de apoio e a desvalorização da festa junina tradicional. Que não deveria ter música eletrônica, funk, pagode, pop, etc. MOVIMENTO ELEITOR PARTICIPATIVO (EL-PARTICIPO) traz Um Novo Olhar para Maracanaú, EMPODERANDO quem contratou, no pleito eleitoral, funcionários políticos.




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