Mindfulness ganha cada vez mais adeptos que buscam o equilíbrio emocional

Técnica de atenção plena ao momento presente é recomendada pela OMS aos países para que seja adotada como política pública

O Brasil é o país mais ansioso do planeta. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 9,3% dos brasileiros sofrem com algum transtorno de ansiedade. Nesse contexto, ferramentas que contribuam para uma boa saúde mental são cada vez mais procuradas. 


Manter o equilíbrio psicológico e emocional torna-se prioridade para a maioria das pessoas. Uma das alternativas que vem adquirindo cada vez mais adeptos, reconhecida pela OMS, é o mindfulness, que significa atenção plena ao momento presente. Um dos aspectos mais interessantes é que os indivíduos podem praticá-lo sozinhos.


Esse foi o tema do Podcast do Correio, que conversou com as psicólogas Carla Fragomeni e Paula Portocarrero, instrutoras de mindfulness. Às jornalistas Mariana Niederauer e Sibele Negromonte, as especialistas falaram sobre como a técnica é aplicada e seus benefícios para adultos e crianças.


A prática tem origem em antigas tradições dos povos antigos e foi absorvida pela neurociência, que percebeu e comprovou sua eficácia. "Hoje, vivemos em um mundo acelerado e cheio de estímulos. 


Estamos adoecendo. Dificilmente encontramos um lar onde não haja, ao menos, um caso de doença mental. Vivemos uma situação catastrófica e precisamos aprender a nos regularmos e a vivermos nesse ambiente cheio de informação. Do contrário, caminharemos para um adoecimento", afirma Carla Fragomeni.


Com a pandemia da covid-19 esse quadro se agravou, analisa Paula Portocarrero. "Estamos vivendo uma repercussão do que foi esse momento pandêmico. A aproximação da tecnologia também viabilizou essa ansiedade, mas essa equação é mais extensa", analisa.


A especialista destaca que, entre 2014 e 2018, o mindfulness foi a intervenção para a saúde mental mais estudada no mundo e que a OMS orienta aos países que a tenham como uma política pública. 


"A Inglaterra faz uso disso com propriedade, começando pela Câmara dos Comuns (parlamento). Eles foram treinados nessa técnica. Todo segmento social recebe como porta de entrada o mindfulness, inclusive escolas e presídios. A cidade de Nova York colocou como regra que as escolas adotem a técnica para elevar a educação a outro nível", observa Paula.


Equilíbrio

Dificilmente há uma doença física que não tenha se originado de uma descompensação emocional, pois o sistema imunológico deve funcionar perfeitamente, assinala Carla Fragomeni. 


"Quando algo não funciona bem, é um indício de que estamos mal. Com isso, vamos ao médico e tratamos algumas partes, mas é fundamental que nós conquistemos uma forma de autorregulação emocional. O mindfulness é uma prática que as pessoas podem fazer por si mesmas", ressalta.


Diante de um universo com excesso de estímulos, a técnica ajuda seus praticantes a colocar a atenção onde devem. Concentrar-se na respiração é uma das formas e serve como auxílio para trazer o foco ao presente, ensina Carla. "A mente é uma máquina de simulação e de antecipação. Com tantas coisas acontecendo, ela desembesta. 


Precisamos assumir as rédeas, de alguma maneira, fazer o corpo entender que estamos em segurança e livres de qualquer perigo, fazer o corpo se aliviar do estresse e da ansiedade. Ficamos ansiosos por aquilo que imaginamos", enfatiza.


As psicólogas dirigem o Instituto Psiconsciência, em Portugal, que mantém a Escola de Mindfulness. Às quartas-feiras, sempre às 6h e às 20h (horário de Brasília), é abordado um tema e desenvolvida uma prática, pela plataforma Zoom, aberta gratuitamente a qualquer pessoa interessada. "A escola está vocacionada a trabalhar essa prática no conceito de autocompaixão, onde você pode reconhecer mais a vida do que a personalidade. 


A partir disso, descobrimos que não somos apenas os pensamentos, mas superiores a isso. O trabalho é de forma simples e tentamos não complicar, sem contar que trazemos temas que cabem dentro da nossa sociedade corriqueira", explica Paula Portocarrero.


Carla Fragomeni completa que falar em meditação é como o esporte, existem vários tipos. "A meditação plena é, primeiro, de regulação emocional, e, depois, de ativação de estados superiores da mente, como compaixão e amor. Particularmente, acredito que ela precisa estar nos consultórios de psicoterapia. Os psicólogos e psiquiatras ganhariam muito ao ensinar o paciente a se conduzir e aprender a se regular", pondera. 


Para ela, o mindfulness pode ajudar profissionais de todas as áreas a evitarem adoecimento por estresse. "Nas escolas, nem se fala. Poderiam ser só cinco minutos com as crianças, antes de começarem a aula", sugere.

(Com informações do Correio Braziliense)

#ARTIGO_SEMANAL_EM_13_03_2024

MARACANAÚ COMPLETA 41 ANOS DE EMANCIPAÇÃO E NA METADE DESSE TEMPO, DE 2005 À 2024, A GESTÃO SÓ PREJUDICOU A CIDADE A NÃO SE ALIAR UM DIA COM O GOVERNO ESTADUAL; COMO PODERIA SER A CIDADE, SE O GRUPO DA GESTÃO MUNICIPAL NESSE TEMPO TIVESSE SIDO ÉTICO, EMPÁTICO E COMPETENTE?

Quanto mais tempo de existência de uma cidade, percebe-se como a gestão municipal pelos grupos políticos atuaram. No que deixou muito a desejar. Como isso foi muito prejudicial para a cidade. Isso faz com que a população ganhe mais experiência para saber lidar com os políticos da cidade. Para escantear grupos que já tiveram seu tempo e não passa mais confiança que vai ser a gestão municipal que tanto os cidadãos e as cidadãs necessitam e desejam. Maracanaú, por exemplo, ao completar 41 anos de emancipação neste mês de março, cada vez mais é um momento de reflexão sobre o que a cidade foi colocada em segundo plano ao se ter uma gestão municipal ilhada por um grupo, que por interesses políticos a nível estadual foi oposição ferrenha a gestão estadual desde 2005, abrindo mão da parceria fundamental entre um município e Estado. Para com isso a cidade receberia muito serviços públicos, melhoria das já  existentes na cidade. O que torna a vida da população melhor, principalmente quando o governo estadual é aliado ao governo federal. Com isso a cidade vai ter uma educação pública de referência nacional. Por exemplo, as cidades do interior do Ceará que estão entre as melhores colocadas no ranking brasileiro de escolas públicas. Uma educação com a maioria das escolas com excelentes condições de infra-estrutura, de alimentação, de professores valorizados e mais capacitados, etc. E NA SAÚDE COMO PODERIA SER A CIDADE, SE O GRUPO DA GESTÃO MUNICIPAL NESSE TEMPO TIVESSE SIDO ÉTICO, EMPÁTICO E COMPETENTE? Super bem aliado ao governo do estado, este como quase sempre foi aliado ao governo federal, Maracanaú tinha tido seu Hospital Municipal concluído e ampliado com vários andares, já que atende também outras cidades da região. Teria postos de saúde bem estruturados e com condições de atender devidamente: médicos de várias especialidades, equipamentos modernos, medicamentos para não deixar tanta gente sem receber,  redução no tempo de espera no atendimento. A população tendo suas necessidades de cirurgias mais atendidas, profissionais mais valorizados etc. E NA GERAÇÃO DE RENDA COMO PODERIA SER A CIDADE, SE O GRUPO DA GESTÃO MUNICIPAL NESSE TEMPO TIVESSE SIDO ÉTICO, EMPÁTICO E COMPETENTE? O grupo que está há 20 anos no poder, em Maracanaú, que não quis se aliar ao governo do Estado de jeito nenhum, porque percebemos que o chefe queria chegar ao poder executivo do estado, mas não teve capacidade para tirar o grupo que há um bom tempo comandou o Estado, também de 2005 para cá, e deveria o grupo em Maracanaú, ter sido ético, empático e ter conquistado competência ao longo de vários anos frente na Prefeitura, mas não. Com isso o Parque Industrial de Maracanaú foi deixando de se desenvolver, perdendo milhares e milhares de empregos para outras cidades da RMF. A Prefeitura com uma arrecadação praticamente estagnada também deixou de criar programas e políticas públicas que gerassem empregos, bolsas e benefícios sociais para dezenas de milhares de maracanauenses que há muito tempo necessitam muito de uma renda. DAR PARA CONFIAR QUE O GRUPO QUE AÍ ESTAR VAI MUDAR A FORMA DE GOVERNAR? FAZENDO O QUE DEIXOU DE FAZER? MOVIMENTO ELEITOR PARTICIPATIVO (EL-PARTICIPO) traz Um Novo Olhar para Maracanaú, EMPODERANDO quem contratou, no pleito eleitoral, funcionários políticos.



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