O que acontece no seu corpo quando você está de ressaca

Os efeitos de uma ressaca variam de pessoa a pessoa —de acordo com a sensibilidade individual ao álcool. E eles também não são exatamente iguais em todas as ocasiões em que se abusa da bebida

Para poder beber até cair sem se preocupar com a ressaca, vale qualquer coisa —até acreditar no efeito de receitas populares que indicam tomar café, banho e até uma colher de azeite para forrar o estômago.


Como essas receitas não funcionam, a única forma de evitar uma ressaca é abster-se de bebidas alcoólicas ou ingeri-las em quantidade mínima. Caso contrário, o resultado é previsível: uma intoxicação decorrente de alterações bioquímicas e inflamatórias.


Aí é só uma questão de tempo até que os sintomas apareçam: dor de cabeça, cansaço, fraqueza, náuseas, vômitos, dor muscular, tontura, sensibilidade à luz e ao som, sudorese, irritação, etc.


▪︎ Quanto maior for o consumo de álcool, maior é possibilidade de ter uma ressaca e sintomas mais intensos.


▪︎ 75% das pessoas tiveram um episódio dela, ao menos parte das vezes em que se excederam.


▪︎ Existe relação entre aumento de doses na semana e a frequência do problema.


▪︎ Cerca de 45% das pessoas que bebem mais que 8 (mulheres) e 15 (homens) doses por semana (beber pesado) têm ressaca 1 ou mais vezes a cada mês.


Como seu organismo reage?

Os efeitos de uma ressaca variam de pessoa a pessoa —de acordo com a sensibilidade individual ao álcool. E eles também não são exatamente iguais em todas as ocasiões em que se abusa da bebida.


Apesar disso, a intoxicação pelo álcool pode levar aos seguintes quadros:


Dor de cabeça

Desidratação e desequilíbrio eletrolítico

Problemas gastrointestinais

Hipoglicemia

Alteração do sono e do ritmo circadiano

Sintomas de abstinência


A cabeça parece que vai explodir

A cefaleia decorrente de uma ressaca é a queixa mais comum de quem bebeu demais. Até o momento não foi totalmente esclarecido porque isso acontece. No entanto, sabe-se que o álcool promove o alargamento dos vasos sanguíneos (vasodilatação), fator que colabora para o aparecimento desse sintoma.


Outra hipótese é que o excesso de álcool tem efeito sobre variados neurotransmissores e hormônios associados à dor, como a histamina, serotonina e a prostaglandina.


O corpo seca rapidamente

Como o álcool tem efeito diurético, as idas ao banheiro aumentam.


Cerca de 4 doses podem levar à eliminação de 600 ml a 1.000 ml de água.


Esse efeito decorre da inibição —pelo álcool— de um hormônio antidiurético chamado vasopressina. Isso impede que os rins retenham água, o que aumenta a quantidade de urina.


O processo de desidratação também se dá por meio da sudorese e da perda de outros fluídos e minerais (desequilíbrio eletrolítico), o que pode ocorrer por meio do vômito e da diarreia —geralmente presentes nesse quadro.


Boca seca, tontura e fraqueza são outros sintomas comuns.


O sistema digestivo é bombardeado 

Para metabolizar o álcool, o fígado produz uma enzima chamada álcool desidrogenase, que transforma a substância em acetaldeído. Este, um componente tóxico que contribui para a inflamação do órgão, além do pâncreas, cérebro, entre outros, como o intestino e estômago.


danos podem ser ainda mais potentes quando o teor alcoólico da bebida ingerida é maior que 15%.


Atraso do esvaziamento gástrico, dor e náusea sinalizam esse processo.


Ao longo do tempo, a repetição desse comportamento promove o aumento da gordura no fígado, estimula a produção de ácido gástrico, além de outras secreções pancreáticas e intestinais, alterando o funcionamento dos respectivos órgãos.


A reserva de açúcar no sangue despenca

Isso explica ouvirmos falar que alguém bebeu tanto que precisou tomar glicose na veia. Durante uma bebedeira, as pessoas geralmente comem pouco. Além disso, a presença de álcool no organismo promove variadas alterações no fígado e outros órgãos, que resultam em redução das taxas de açúcar, a chamada hipoglicemia.


Quando o consumo é frequente e a dieta é pobre, não somente há queda da glicemia, como da sua reserva orgânica.


▪︎ Como a glicose é a fonte primária de energia para o cérebro, sua ausência leva a sintomas como cansaço, fraqueza, tonturas e mudanças de humor.


O sono vem, mas não há descanso

A princípio, o álcool possui efeito sedativo. Então, ele até pode facilitar o início do sono só para, em seguida, promover distúrbios na sua duração e qualidade.


Isso significa que a substância altera o padrão normal do repouso, reduzindo o período de sono mais profundo (REM - caracterizado pelo movimento rápido dos olhos) e alongando o período de sono de ondas lentas, que é menos profundo e reparador.


O álcool também relaxa os músculos da garganta, facilitando o ronco e até a apneia obstrutiva do sono.


Com o poder de alterar os ritmos biológicos do corpo, o álcool também altera a temperatura, a secreção de hormônios como o cortisol, que tem papel no metabolismo de carboidratos e resposta ao estresse 


▪︎ O conjunto dos sintomas provocados nesse quadro é semelhante ao de um jet lag: dor no corpo, cansaço, sonolência, problemas gastrointestinais, etc.


O cérebro sente a "falta que o álcool faz"


Exceder-se com o álcool pode trazer, inicialmente, a sensação de relaxamento e euforia. Tendo de lidar com uma substância depressiva do SNC (sistema nervoso central), o cérebro pode tentar equilibrar a situação quando seus níveis começam a baixar provocando sintomas de abstinência.


Os especialistas se referem a esse quadro como mudança compensatória. Tremores, sudorese e taquicardia podem aparecer, simulando uma síndrome de abstinência.


O álcool não é o único vilão

Embora a substância seja a principal responsável pelo desconforto decorrente do abuso de seu consumo, outros componentes das bebidas alcoólicas podem colaborar para o aparecimento da ressaca e até agravá-la 


▪︎ Sulfitos são substâncias adicionadas ao vinho para sua conservação: pessoas com maior sensibilidade podem ter dor de cabeça.


Outras substâncias que são produto da fermentação (são chamados de congêneres) também colaboram para a ressaca. Acetonas, acetaldeídos, taninos, substâncias que alteram a coloração e o sabor das bebidas são exemplos.


A uva fermentada também pode ser um ingrediente irritativo da mucosa digestiva, portanto pode provocar incômodo estomacal e induzir gastrite e esofagite.


O metanol também pode estar presente. Ao contrário do "etanol" (ou álcool etílico), ele não é metabolizado adequadamente pelo organismo e gera substâncias tóxicas e potencialmente fatais.


Estava ruim, parece que piorou

De modo geral, a ressaca começa quando a concentração de álcool no sangue alcança determinado volume (0,11% a 0,12%).


sintomas, porém, só aparecem quando essa quantidade começa a se reduzir —cerca de 6 a 8 horas depois da bebedeira. A duração do mal estar pode ser de aproximadamente 24 horas.


Mais idade, mais ressaca?

Os cientistas dizem que não. Eles observaram a relação entre idade, intensidade e frequência da ressaca. A pesquisa avaliou 761 consumidores de álcool com idades entre 18 e 94 anos, a maioria mulheres.


A conclusão a que chegaram: a ressaca reduz com o passar dos anos, mesmo após terem considerado o número de doses consumidas e a concentração de álcool no sangue.


Diferenças entre homens e mulheres apareceram somente no grupo mais jovem.


Ter mais ou menos ressaca tem a ver com a sensibilidade individualidadee Álcool.


▪︎ A A hipótese que explica a redução dos episódios é o declínio da sensibilidade à dor durante o envelhecimento. Dados publicados pelo jornal acadêmico Alcohol & Alcoholism.


E se eu mudar de drinque?

Para algumas pessoas, os ingredientes de alguns tipos de bebidas alcoólicas podem agravar a ressaca. Em teoria, escolher bebidas pobres neles reduziria o risco de ser derrubado no dia seguinte.


As bebidas que mais possuem congêneres [substâncias não-alcóolicas produzidas durante a fermentação, como acetona, acetaldeído e taninos] são bebidas escuras, como o bourbon (um tipo de uísque) e o conhaque, quando comparadas às mais claras, como o gim ou a vodca.


Confira o ranking das bebidas que mais causam ressaca, de acordo com o jornal The New York Times:


Conhaque

Vinho tinto

Rum

Uísque

Vinho branco

Gim

Vodca


Apesar de esses dados terem se baseado em um relatório da revista científica British Medical Journal, exagerar em qualquer tipo de bebida alcoólica facilita —e muito— a ressaca.


Saiba como lidar

Os especialistas consultados afirmam que a melhor forma de prevenir uma ressaca é evitar exageros. Sim, porque o único jeito de o típico mal-estar passar é esperar até que as substâncias tóxicas do álcool sejam completamente eliminadas do organismo.


Apesar disso, algumas medidas ajudam a aliviar os sintomas relacionados. Confira:


Procure repousar e até dormir.


Capriche na hidratação (você pode incluir bebidas isotônicas, sucos de frutas naturais) e retome a dieta normal. Essas medidas combatem a hipoglicemia (níveis baixos de açúcar no sangue) causada pelo excesso de álcool e ainda repõem os minerais perdidos 


Converse com seu farmacêutico de confiança para que ele possa indicar medicamentos isentos de prescrição que aliviam a dor de cabeça, dores musculares e enjoo (analgésicos, antiácidos e antieméticos, por exemplo).


Evite a automedicação, especialmente com o paracetamol, porque ele não combina com álcool e pode sobrecarregar ainda mais o seu fígado, prejudicando-o.


Fontes: Edmundo Lopes, coordenador da Área Assistencial de Gastroenterologia do HC-UFPE (Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco), que integra a rede Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) e professor titular da disciplina de gastroenterologia da Faculdade de Medicina do Recife/Centro de Ciências Médicas da UFPE; Leonardo Fazzio Marchetti, médico do Programa de Ações Integradas para a Prevenção e Atenção ao Uso de Álcool e Drogas na Comunidade, responsável técnico pelo Caps-AD de Sertãozinho (SP), e diretor clínico do Hospital Santa Tereza (Ribeirão Preto); Rafael Mendonça Rey dos Santos, médico de família e comunidade e professor da disciplina de medicina de família da Escola de Medicina e Ciências da Vida da PUC-PR. Revisão médica: Edmundo Lopes.

(Com as informações do UOL)


#Artigo_Semanal_em_02_01_2024

2024: RETA FINAL DE UM CICLO E  PRÉ-INÍCIO DE UM NOVO? PARA RECONSTRUIR MARACANAÚ E COLOCAR A CIDADE ONDE DEVERIA ESTAR,  A DE MAIOR DESTAQUE NO NORDESTE, ENTRE AS CIDADES QUE COMPÕEM AS REGIÕES METROPOLITANAS?

Isso!!! Que já poderia ser há muito tempo. Se a gestão municipal tivesse sido aliada ao Governo do Estado de 2005 para cá. Imagina o que a cidade deixou de ter, se em cerca de 20 anos o Estado tivesse sido aceito pelo grupo que se perpetua no poder? De cara, percebe-se, que a Saúde, Educação, Segurança, Empregabilidade, Infra Estrutura, Transporte Público, Cultura,  Oportunidade para a Juventude, Maior Assistência para os idosos e idosas, enfim o desenvolvimento social seria totalmente diferente do que a cidade se encontra. Que a população se encontra desencantada com o grupo que estar no poder, e cada vez mais esperançosa para a vinda de um novo ciclo. Pois se aproxima cada vez mais disso.  É que tudo tem início, meio e fim. Que um ciclo político duram cerca de 20 anos, segundo a Ciência Política. Então, neste ano novo é realizar um eventual pré início de uma forma que se concretize o começo de um novo ciclo mesmo, já em 2025. Pois, parece que enquanto isso ainda vai se confirmar, os anos que se passarem serão perdidos, com esse grupo que se perpetua no poder, desde a década retrasada. Que não passa mais confiança nenhuma que vai se transformar da água para o vinho. É TEMPO DE SE MOBILIZAR DISCRETAMENTE OU NÃO PARA A CONCRETIZAÇÃO DA MAIOR NECESSIDADE E DESEJO DA MAIORIA DOS MARACANAUENSES: A CHEGADA DE UMA NOVA ERA NA POLÍTICA DE MARACANAÚ. Exato!!! O antirobertismo e o antijulismo devem levar a Terceira Via ao poder, com cerca de 40% do eleitorado. É que há um cenário para isso, igualmente em outras cidades que após duas Vias deixarem a desejar por décadas, acabou que nasceu uma Terceira Via que transformou a gestão pública da cidade. Porque a população cansou de ser enganada pelas duas Vias super desgastadas que só pensam em estar no poder e não tem a dignidade de deixar que a alternância no poder é um direito da sociedade para o melhor da política e também os/as cidadãos/ãs tenham oportunidades de também fazerem parte da gestão pública da sua cidade. UM NOVO CICLO QUE SEJA COM SANGUE NOVO NOS CARGOS POLÍTICOS E DO SERVIÇO PÚBLICO. Sim! Com políticos que exerçam as funções do poder Legislativo e do Executivo da forma que determina a Lei. E no Serviço Público será com a realização de concursos públicos e seleções públicas periodicamente para a população maracanauense concorrer em pé de igualdade, sem favorecimento político. E aí poderão se capacitar o máximo para ser aprovado/a, assim o serviço público nas áreas da Saúde, Educação, Segurança Municipal, enfim em todas as áreas vão ser as molas impulsionadores para a reconstrução de Maracanaú, levando a Cidade recuperar as décadas perdidas e alcançar a condição de Cidade referência Nacional. A mobilização pode ter como princípios repassar para o máximo de cidadãos a  avaliação das últimas décadas de gestão pública. Mostrando o que Maracanaú deixou de ter por causa da gestão incapaz do grupo que estar desde 2005 na Prefeitura. Repassar o que a cidade deixou de ter, e o quanto isso afeta a vida das famílias maracanauenses. Aah uma Terceira Via e um quadro de servidores públicos turbinado com a maioria de maracanauense que nas últimas décadas se capacitaram para um dia ter essa oportunidade. MOVIMENTO ELEITOR PARTICIPATIVO (EL-PARTICIPO) traz Um Novo Olhar para Maracanaú, EMPODERANDO quem contratou, no pleito eleitoral, funcionários políticos.


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