Enem 2023: qual o papel da família e escola na saúde mental dos estudantes nessa reta final

Além da ansiedade, uma psicopedagoga relata que também é comum os estudantes apresentarem “certa apatia”. Por entenderem que não vão conseguir dar conta da grande demanda de estudos, muitos ficam alheios e mostram desinteresse e falta de motivação. Esse quadro, segundo a mestre em Psicologia e especialista em Psicopedagogia, pode levar a depressão ou fobia social.


Ansiedade, sensação de “branco” na hora de resolver a prova e dificuldade para manter uma rotina saudável e para organizar os estudos, devido ao grande volume de assuntos, são alguns dos problemas enfrentados por jovens que estão prestes a fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Na preparação para a prova, que será realizada nos dias 5 e 12 de novembro, ter o apoio da família e da escola pode fazer a diferença para que os estudantes se mantenham saudáveis e seguros, independentemente do resultado


Além da ansiedade, a psicopedagoga Renata Pires relata que também é comum os estudantes apresentarem “certa apatia”. Por entenderem que não vão conseguir dar conta da grande demanda de estudos, muitos ficam alheios e mostram desinteresse e falta de motivação. Esse quadro, segundo a mestre em Psicologia e especialista em Psicopedagogia, pode levar a depressão ou fobia social.


“Atualmente atendo alguns adolescentes que inclusive estão temporariamente privados de ir à escola. Então, é um momento bem desafiador, principalmente depois dessa pandemia e com o super uso dos eletrônicos como forma de compensar faltas sociais”, comenta.


Em meio a esse período repleto de nervosismo, a psicóloga Brenna Damasceno, especialista em Terapia Analítico-comportamental e em Neuropsicologia, destaca que o apoio familiar é fundamental para diferentes aspectos da preparação dos estudantes.


Desde o básico, que é prover uma alimentação saudável, sono de qualidade e boas condições de estudo — ambiente iluminado, arejado e silencioso, todo material didático necessário, acesso à internet etc. —, até o apoio psicológico. No caso deste, recomendo que as famílias estejam próximas: escutem os jovens, acolham as queixas e ofereçam ajuda. Se está apresentando sofrimento ao longo do processo é porque se importa muito, então dependendo da gravidade é necessário buscar ajuda profissional.

BRENNA DAMASCENO

Psicóloga e especialista em Terapia Analítico-comportamental e em Neuropsicologia


É importante que a família esteja atenta aos jovens nesse período de preparação, observando se há mudanças que demonstram sofrimento. Brenna Damasceno destaca sinais como preocupação excessiva, dificuldade de concentração, irritabilidade, inquietação, insônia, fatigabilidade aumentada e humor deprimido, além de baixas autoestima e autoconfiança. Sintomas físicos como taquicardia, hiperventilação e dores de cabeça frequentes também podem ser um alerta.


Em todo esse contexto, Renata Pires aponta que nem sempre interrogar o filho ou a filha pode ser uma boa estratégia para gerar aproximação. De acordo com ela, os pais podem colocar-se em uma situação de parceria e empatia, entendendo as dificuldades do outro e compartilhando as próprias experiências e vivências. Mas deve-se ter cuidado com as cobranças em relação à rotina, e a palavra-chave é equilíbrio.


É importante que nessa rotina tenha estudo, mas é importante que tenha programas com os amigos, lazer ao ar livre. É importante que tenha acesso eletrônico, mas (com) limitação. É um período de transição, da infância para a vida adulta, mas muitas vezes os pais acham que eles já são suficientemente grandes para dar conta das suas coisas. Eles precisam sim de liberdade, mas também orientação e supervisão.

RENATA PIRES

Psicopedagoga, mestre em Psicologia e especialista em Psicopedagogia


O PAPEL DA ESCOLA

A escola, por sua vez, também pode agir de forma benéfica para a saúde mental dos estudantes. Em vez de promover tanta competição entre eles, a instituição deve proporcionar um ambiente leve e amistoso, aponta Brenna Damasceno. A psicóloga também cita a oferta de espaços de escuta, acolhida e reflexão, que podem ser individuais ou em grupo.


"O papel da escola tem muito a ver com ajudar nesse autoconhecimento, estimular a parceria versus a competitividade, a agressividade positiva — no sentido de se correr atrás do que quer — e conhecer cada estudante de perto para que não exista uma cobrança sobre uma massa”, complementa Renata Pires.

SUPORTE PARA ALÉM DO DIA DA PROVA

Mas ter uma rede de apoio não é essencial apenas antes da prova. É importante que os jovens sintam-se acolhidos durante todo o processo, inclusive após o Exame e perante a possibilidade de o resultado não ser o esperado. Para Brenna Damasceno, dar segurança de que o estudante terá apoio para tentar novamente pode ser “extremamente terapêutico”.

"Isso pode ir sendo construído ao longo de todo o ano com acolhimento, incentivo, reconhecimento do esforço nos estudos e principalmente com a comunicação de que se entende que a realidade do Enem é de fato desafiadora e que não passar é uma possibilidade mesmo com toda dedicação”, afirma a psicóloga.  


Além disso, Renata Pires afirma que se deve focar mais no processo do que no resultado em si. "Focando no processo, um dia o resultado chega. (Com) uma boa rotina, organização do tempo, boa alimentação, escuta atenta, parceria e empatia, se não for possível a aprovação no primeiro momento e se esse for o desejo, um dia será”, aconselha.


A incerteza sobre o futuro e sobre o que fazer caso não consiga a vaga que sonha no bacharelado em Ciências Biológicas preocupam Mariana Queiroz, de 17 anos. Mas ela conta que encontra suporte em casa. “(Meus pais) me apoiam bastante conversando comigo e me acalmando com o fato de eu ainda ser nova e poder tentar de novo no ano seguinte caso eu não conseguisse passar na prova.”


Essa será a terceira vez que a jovem faz o Enem. Ela já tinha feito em 2021 e em 2022, mas agora a prova representa sua “porta de entrada para o mundo acadêmico”. Para “desligar a cabeça” da ansiedade que sente para o Exame, ela também conta com a ajuda da literatura. “Tenho lido bastante, dos títulos mais clássicos aos mais modernos”, diz.


Ao longo do ano, ela manteve uma rotina “maleável” para não precisar se privar de atividades que gosta de fazer e, ainda assim, conseguir acompanhar conteúdos relacionados ao Enem e às matérias da escola. Nessa reta final, a jovem modificou a estratégia. “Acabei mudando o meu estilo de estudo para ficar fundamentado na resolução de questões de provas antigas e ter uma ideia a mais de como o Enem vai querer cobrar os conteúdos que eu já sei”, relata.


AJUDA DO ACOMPANHAMENTO PROFISSIONAL

Aos 18 anos, Maria Izabelly Paixão vai fazer o Enem pela segunda vez — mas agora não mais como um treino. Neste ano, o Exame realmente definirá a entrada da jovem no curso de Direito, o que tem sido motivo para se sentir pressionada e ansiosa. “Tento me controlar ao máximo porque sei que me esforcei o ano todo”, diz. Para ela, o Enem é uma “virada de chave” para uma fase importante e na qual será “muito feliz”. “Tenho dado tudo de mim justamente para ter essa fase de forma tranquila e muito mais especial.”

Ainda assim, com a organização que estabeleceu, a jovem conta que não precisou renunciar a muitas atividades ao longo do ano e conseguiu conciliar os estudos e as saídas com amigos e familiares.

A rotina de Izabelly inclui cerca de quatro a cinco horas de estudo por dia, duas redações por semana, simulado aos fins de semana e participação no projeto Academia Enem, iniciativa da Prefeitura de Fortaleza. Em meio a tudo isso, o acompanhamento psicológico tem sido um aliado.

A terapia não foi buscada especificamente devido ao Exame, mas a intenção foi chegar bem ao dia da prova, sem crises de ansiedade. “(Tem ajudado) demais. Até porque tive três crises de pânico e depois a terapia ajudou. Estou me achando mais confiante para essa prova”, comenta a estudante.

(Com informações do Diário do Nordeste)

#ARTIGO_SEMANAL_EM_23_10_2023

A GENTE NÃO QUER SÓ MARAFOLIA, A GENTE QUER DIGNIDADE NA SAÚDE, EDUCAÇÃO, SEGURANÇA, VALORIZAÇÃO DO SERVIDOR PÚBLICO, POLÍTICAS PÚBLICAS PARA AS CRIANÇAS, JOVENS, MULHERES CHEFES DE FAMÍLIAS E IDOSOS, E MUITO MAIS; POPULAÇÃO DETONA PREFEITURA DE MARACANAÚ QUE QUER ILUDIR A TODOS COM MAIS UM EVENTO FESTIVO NA CIDADE E NADA DE FAZER O QUE É MAIS NECESSÁRIO

Quando uma gestão pública não quer trabalhar de forma correta, mas quer viver ganhando eleições, esta pode não parar de querer dar Pão e Circo a população, ou querer viver tentando colocar pirulito na boca de todos. Só que quando um grupo político super desgastado lança mais um engodo para a população, em meio ao grande descontentamento desta, por ter muito pouco do que é essencial. Em Maracanaú, a gestão municipal estar sendo muito criticada por ter oficializada a Marafolia, que a partir de 2024 vai acontecer no bairro Acaracuzinho. É que a população está furiosa pela a falta de empatia da gestão municipal que em vez de pegar a verba para mais um evento festivo e investir nas áreas mais essenciais, mas não, estão divulgando a Marafolia 2024 de uma forma como se Maracanaú não tivesse mergulhada no caos. A MAIORIA DA POPULAÇÃO QUER É FOLIA DE REALIZAÇÕES NA SAÚDE, EDUCAÇÃO, GUARDA MUNICIPAL PARA TAMBÉM ATUAR NA SEGURANÇA PÚBLICA E TODAS AS OUTRAS MAIORES NECESSIDADES. E com as condições que Maracanaú tem, dava para a população ter tido esta folia, desde 2005. Percebe-se que foram centenas de R$ milhões que a Prefeitura de Maracanaú teve para aplicar na cidade. Parece que a maioria foi para a folha salarial inchada, para obras inacabadas, licitações fraudulentas, malversação dos recursos públicos na Câmara Municipal etc. Parece que se não tivesse acontecido esse descalabro, Maracanaú seria a cidade mais desenvolvida, próspera e melhor em Serviços Públicos, investir e para as pessoas obterem uma renda razoável. AÍ SIM EXISTIRIA MOTIVO PARA A PREFEITURA GASTAR RECURSOS PÚBLICOS EM EVENTOS FESTIVOS. Além da maioria da população satisfeita, por ser contemplada com uma gestão municipal que poderia ser referência nacional, lotando grandes eventos festivos na cidade promovidos pela Prefeitura, a cidade receberia muitos turistas, que viriam conhecer a cidade que poderia ser referência em gestão pública e qualidade de vida. E os trabalhadores, empreendedores e a  Prefeitura de Maracanaú fazia era ganhar muito dinheiro com a cidade podendo viver cheia de visitantes. SÓ QUE FOI A INCAPACIDADE, A FALTA DE EMPATIA, EGOCENTRISMO, ANTIÉTICA QUE PREVALECEU NOS ÚLTIMOS 19 ANOS. Com isso a Saúde, Educação, a Segurança Pública, o saneamento, infraestrutura, a mobilidade urbana, o transporte público, o Plano de Carreira dos Servidores, a inexistência de políticas públicas para a maioria da população, o abandono dos bairros periféricos, a Cultura, as associações comunitárias, ONGs e muito mais vivenciam uma situação muito crítica, longe de ser o que uma cidade Polo Industrial deve ter. ISSO É UMA PROVA INEQUÍVOCA QUE MARACANAÚ PRECISA SER RECONSTRUÍDA URGENTEMENTE COM UMA TERCEIRA VIA. MOVIMENTO ELEITOR PARTICIPATIVO (EL-PARTICIPO) traz Um Novo Olhar para Maracanaú, EMPODERANDO quem contratou, no pleito eleitoral, funcionários políticos.




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