Salada pronta pode ter bactérias causadoras de infecções

Os vegetais minimamente processados (VMPs), também conhecidos como vegetais frescos higienizados, podem conter bactérias


Os vegetais minimamente processados (VMPs), também conhecidos como vegetais frescos higienizados, podem conter bactérias. É o que mostra artigo publicado na revista Foods que investigou a presença de microrganismos indicadores de falta de higiene ou causadores de doenças. Os estudos avaliaram a detecção das bactérias Escherichia coli, principal indicador de contaminação fecal, Salmonella spp. e Listeria monocytogenes, com taxas de prevalência variando de 0,7% a 100%, 0,6% a 26,7% e 0,2% a 33,3%, respectivamente.


Cortados, higienizados e vendidos em embalagens fechadas, os VMPs são comercializados prontos para consumo, possibilitando o preparo mais rápido das refeições e a redução de desperdício. O processamento torna o produto mais caro: costuma custar pelo menos o dobro quando comparado ao produto in natura. Como geralmente são ingeridos crus, a forma de assegurar a eliminação de microrganismos causadores de doenças inclui o uso de sanitizantes como o cloro na água de lavagem.


“As indústrias produtoras têm a responsabilidade de disponibilizar no mercado produtos com qualidade e segurança microbiológica, implementando medidas de controle ao longo do processamento. Embora lavar novamente o produto em casa possa ser considerado desnecessário, alguns consumidores podem optar por fazê-lo para reforçar a segurança”, observa Daniele Maffei, professora do Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP) e coautora do artigo Minimally Processed Vegetables in Brazil: An Overview of Marketing, Processing, and Microbiological Aspects.


Os dados evidenciam a necessidade de medidas de controle para garantir produtos com qualidade e segurança aos consumidores, apontam os autores. “Até o presente momento, não existe uma legislação específica de abrangência nacional direcionada ao setor em questão. Segundo meu conhecimento, apenas os estados de São Paulo e Rio Grande do Sul possuem disposições documentadas referentes aos VMP”, explica Daniele.


É importante ressaltar que todas as indústrias produtoras devem adotar boas práticas ao longo de seu processo de produção, explica a pesquisadora. “Essas práticas devem estar embasadas nas legislações gerais de boas práticas para indústrias alimentícias em âmbito nacional e também nas esferas estadual e municipal, quando aplicáveis, as quais englobam importantes orientações relacionadas à manutenção de padrões de higiene ambiental e pessoal, bem como no tocante ao processamento de alimentos. Tais medidas desempenham um papel crucial na garantia da produção de alimentos seguros”.


Infecção


“Os VMPs passam pela etapa de desinfecção na indústria, mas estudos demonstram a possibilidade de falhas que podem colocar em risco a saúde dos consumidores. É preciso um controle rigoroso para evitar falhas no processo e a ocorrência de contaminação cruzada”, acrescenta Maffei, que integra a equipe do Centro de Pesquisa em Alimentos (FoRC), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP.

Os VMPs podem ter uma vida útil que varia de alguns dias a duas semanas, dependendo de vários fatores, como tipo e qualidade dos vegetais frescos, método de processamento, tipo de embalagem, condições de armazenamento e presença de microrganismos deteriorantes.


Quando realizado de acordo com as boas práticas de fabricação, o processamento mínimo retarda a perda de nutrientes e alterações indesejáveis na textura, cor, sabor e aroma dos vegetais, além da deterioração microbiana. Uma grande variedade de vegetais pode ser processada, incluindo folhas verdes (por exemplo, rúcula, alface e espinafre), vegetais crucíferos (como brócolis e couve-flor), tubérculos (cenoura, beterraba etc.) e pepinos.


Alternativas


A pesquisadora completa que os consumidores têm a possibilidade de adquirir vegetais in natura, higienizá-los e armazená-los para consumir ao longo da semana. “Para isso, é importante a escolha de produtos de qualidade (sem injúrias, como manchas e partes amolecidas). Em casa, estes devem ser lavados em água corrente e colocados de molho por 15 min em recipiente contendo solução clorada. Depois, devem ser enxaguados novamente em água corrente, para remover os resíduos do sanitizantes”.


Na sequência, é importante retirar o excesso de água, o que ajuda a prolongar a vida útil do vegetal. “Isso pode ser feito utilizando centrífugas/seca salada (para as folhosas) ou papel toalha (para os legumes). E devem ser mantidos em recipientes limpos e fechados na geladeira”, ensina.


A solução clorada pode ser preparada utilizando produtos à base de cloro, disponíveis no mercado, geralmente expostos no setor de hortifruti. Nesses casos, é só seguir a recomendação do fabricante, que consta no rótulo. Ou então, pode-se preparar utilizando água sanitária (hipoclorito de sódio). A receita é 1 colher de sopa (aproximadamente 8 ml) de água sanitária a 2,0, 2,5% para cada 1 litro de água. “Porém, é importante verificar se no rótulo da água sanitária consta a informação de que essa pode ser utilizada para higienização de vegetais”, finaliza a pesquisadora, formada em Nutrição e doutora em Ciências dos Alimentos

(Com informações da Agência Brasil)


#ARTIGO_SEMANAL_EM_14_08_2023

É DESUMANO DESVALORIZAR ATÉ OS PROFISSIONAIS DA ÁREA DA SAÚDE, SERVIÇO PÚBLICO ESSENCIAL; EM MARACANAÚ QUE NÃO SEI PORQUE AINDA NÃO PAGA O NOVO PISO SALARIAL NA ENFERMAGEM, TEM TÉCNICAS  E TÉCNICOS DE ENFERMAGEM -- SEM LUGAR PARA REPOUSAR -- GANHANDO SALÁRIO DE AUXILIAR,  QUE É MENOS DO QUE OS PROFISSIONAIS DA FAXINA RECEBEM, SEGUNDO DENÚNCIA

É fundamental que os trabalhadores tenham todas as condições para realizar bem suas atividades, de acordo com a lei. Principalmente nas áreas essenciais, ao contrário vidas serão perdidas, por conta do crime de uma gestão pública, que se quer valorizar os servidores públicos da área da saúde. O auxiliar de enfermagem deve trabalhar em setores e prestar cuidados aos pacientes com baixa complexidade, enquanto o técnico de enfermagem realiza procedimentos práticos, podem atuar em setores e prestar atendimento a pacientes de média e alta complexidade. O salário é outra questão que diferencia as duas modalidades. Portanto é um absurdo que em Maracanaú, uma cidade que poderia ser referência na saúde pública e valorização dos servidores públicos tratar os profissionais do jeito que estar, segundo denúncia, pois o risco é muito grande de haver erros no atendimento. Isso devido a prefeitura não estar dando a devida condição para os profissionais trabalharem,  para conseguirem alcançar o melhor resultado possível.

COM A IMENSIDÃO DE RECURSOS PÚBLICOS DA PREFEITURA DE MARACANAÚ, ERA PARA PELO MENOS NA SAÚDE PÚBLICA TODOS PROFISSIONAIS TEREM SEUS DIREITOS CONTEMPLADOS, DE ACORDO COM A LEI. Pois é! Porque dessa forma esses profissionais vão ter as condições necessárias para disponibilizar um atendimento devido. Agora, como que dar para todos fazerem isso em Maracanaú, se não estão recebendo o piso salarial que tem direito, além de não estarem tendo as condições necessárias para ter o devido rendimento no trabalho. Os profissionais podem não conseguir evitar mortes como a de uma mulher de cerca de 30 anos, semana trasada, que teve um AVC Hemorrágico quando estava no Centro Cirúrgico do Hospital da Mulher em Maracanaú, e nada do Hospital se pronunciar logo, segundo uma denúncia. É revoltante se deparar com as condições, que deixa a desejar, da saúde pública de Maracanaú, por conta de um modus operandis inaceitável de um grupo político que quer se perpetuar no poder a qualquer preço, e ainda consegue enganar uma parte do eleitorado que vota nesse grupo, percebemos que é porque ganham algo em ano de eleição e/ou tem alguns privilégios como "furam-filas", etc. Deduz-se que as mudanças que a gestão pública de Maracanaú tem condições de implementar na área da saúde só deve acontecer com a chegada do Novo Ciclo, que faz-se necessário que seja a partir de 2025. Isso porque se em cerca de 19 anos, o grupo político que estar no poder não faz nem o básico que é valorizar os profissionais da saúde pública, percebemos que preferem gastar mais é com muitos cargos comissionados e temporários, atendendo acordos políticos que o mantém no poder, mesmo sem merecer. Tá na cara que não vão mudar, pois deve achar que do jeito que estar conseguem se manter no comando da Prefeitura, deve só parar de fazer as famílias maracanauenses se sacrificaram muito para ter uma vida razoável, quando esse grupo for desaprovado nas urnas. MOVIMENTO ELEITOR PARTICIPATIVO (EL-PARTICIPO) traz Um Novo Olhar para Maracanaú, EMPODERANDO quem contratou, no pleito eleitoral, funcionários políticos.


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