Sinto-me 'cancelado' no ambiente de trabalho; o que devo fazer?

A cultura do “cancelamento”, que significa banir uma pessoa de um círculo ou conversação, pode gerar adoecimento emocional


Você já se sentiu excluído pelos seus colegas de trabalho? Tentou participar de uma conversa e claramente foi ignorado? Pois é, esse comportamento muito utilizado nas redes sociais pode estar presente na empresa em que você trabalha. A cultura do “cancelamento”, que significa banir uma pessoa de um círculo ou conversação, pode gerar adoecimento emocional. Por outro lado, o erro está no “cancelamento”, pois é importante que você saiba o que fez de errado para não repetir o mesmo tipo de fala ou comportamento. Se você está passando por isso, como lidar como essa situação? 


Algumas pessoas acham que “cancelar” é uma maneira eficaz de sinalizar para alguém que seu comportamento não é aceitável. A questão é que comportamentos, os quais antes eram discutidos em uma conversa, amenizados com um pedido de desculpas ou por meio de um feedback formal no trabalho, hoje são simplesmente notificados, seja por um post ou pela exclusão da rotina da equipe. O que motiva a prática do “cancelamento” nas redes sociais e nos ambientes corporativos? 


Ser “direto ao ponto”, “lacrar” e “ser do contra” aumenta o número de seguidores e gera likes. Levando em consideração que visibilidade, hoje, é a principal meta de muitos, é comum lermos hates a todo momento. Nas equipes, reuniões, confraternizações da empresa, essa manifestação tem nome, rosto e local de trabalho. Encontramos demonstrações veladas e outras totalmente explícitas. Situações que geram consequências graves para as vítimas, tais como: ansiedade, depressão, síndrome do pânico, exclusão social, distúrbio alimentar, entre outras. 

Enquanto vemos com frequência pessoas se “desculpando” nas redes sociais, abrindo suas vidas para retornar à “normalidade” e deixar de receber milhões mensagens de ódio, no trabalho, encontramos pessoas, muitas vezes, com talentos em declínio, encolhidos, com vários pontos de interrogação: por que estão fazendo isso comigo? O que eu fiz para merecer isso? O que posso fazer para lidar com essa situação? 

EU ME SINTO CANCELADO, O QUE DEVO EVITAR?


 1. Não voltar o olhar para si e avaliar o que pode ter acontecido – às vezes, provocamos o afastamento das pessoas com comportamentos que, por vezes, são inconscientes. Sempre ter uma crítica quando o outro divide alguma coisa com você; não admitir que discordem do que você pensa; interromper as pessoas com frequência; dividir “fofocas” dos colegas, entre outros comportamentos, podem explicar o cenário atual.


2. Acreditar que merece o que está acontecendo! - mesmo que você tenha errado, a exclusão não é um caminho, o diálogo si. Se você claramente está sendo excluído no ambiente de trabalho e ninguém conversou com você sobre algo que você fez ou causou, o método de tratar a situação está errado.     


3. Classificar a situação como “cancelamento” sem ter evidências concretas de que isso realmente está acontecendo – você pode estar vulnerável emocionalmente e isso distorce a percepção dos acontecimentos. 

 

4. Falar dos seus sentimentos com colegas de outras equipes ou empresas – isso pode gerar ainda mais desgaste. Essa situação deve ser tratada de maneira profissional e com as pessoas mais indicadas para resolver a situação. 


QUAIS SÃO OS SINAIS DE QUE VOCÊ ESTÁ SENDO CANCELADO NA EQUIPE? 


Sinais de exclusão podem ser percebidos se tivermos um olhar atento e analisarmos, também, o contexto em que estas situações acontecem. Se você não é ouvido em uma reunião não significa que o time está excluindo você. Observe se você: 


Não é mais convidado para participar de projetos e reuniões importantes; 


Não tem acesso às informações do setor, sempre ou quase sempre, é o último a saber;


Não tem seu desempenho avaliado; 


É excluído nos eventos da empresa. As rodas de conversa não rendem com a sua presença. 


Diferente do que as pessoas pensam, bullyng (ou mobbing quando é feito no ambiente de trabalho) é diferente de “Cancelamento”. Cancelamento tem o objetivo de punir o outro por uma fala ou atitude errada. bullyng acontece quando uma pessoa ou um grupo inferioriza alguém, seja fazendo piadas sobre suas características físicas ou mentais. São ações repetitivas e têm o objetivo de ferir e diminuir a pessoa. Se você constantemente é motivo de piadas pejorativas entre os colegas, e é interrompido constantemente por um colega e nunca consegue finalizar uma linha de raciocínio, você pode estar sofrendo bullyng. 


Já o assédio moral é ligado à cultura organizacional e à hierarquia. Caracteriza-se pela conduta abusiva, intencional, que tem como objetivo humilhar e destruir psicologicamente uma pessoa. Geralmente ocorre entre diferentes níveis hierárquicos. Dessa forma, bullyng pode virar assédio moral. 

QUE FAZER PARA LIDAR COM ESSA SITUAÇÃO?


A empresa tem papel fundamental na tratativa desse fenômeno e precisa adotar estratégias para que isso não afete o clima organizacional e torne o ambiente tóxico demais. A contratação de um psicólogo organizacional, a revisão dos ritos da cultura e a criação de campanhas visando criar um ambiente de respeito, aceitação e diálogo são ações importantes. 


Fazer a sua parte é importante. Afinal, o afastamento da equipe pode ser reflexo de uma fala sua ou comportamento inadequado. No entanto, isso explica, mas não justifica. Mas, enfim, se você identificou que fez algo de errado, está na hora de se redimir. Procure a pessoa ou a equipe e peça desculpas. Observe como as pessoas se sentiram e, diante disso, mude. Percalços podem nos fazer melhores se aproveitarmos os aprendizados. 


Se a situação está sendo motivada pela falta de tolerância ao diferente, alguma oposição ao seu jeito de ser ou aos seus valores, e nada foi feito por você para explicar esta exclusão, procure o seu líder para conversar abertamente, levando fatos que comprovem a sua conclusão. Se o líder estiver envolvido, busque o canal formal da empresa. 


Por fim, se a cultura é tóxica e o “cancelamento” permeia vários níveis na empresa, reflita sobre o que você deseja para a sua carreira. Comece a pensar no plano B. 


Procure apoio de um profissional para cuidar da sua saúde mental, pois esse tipo de situação deixa marcas, as quais precisam ser tratadas adequadamente para que você vire a página, aprenda com os seus possíveis erros, a fim de discernir sobre o que levar para o próximo ciclo.


Para inspirar:


“Você não pode mudar o vento, mas pode ajustar as velas do barco para chegar onde quer.” (Confúcio)

*Este texto reflete, exclusivamente, a opinião da autora Delania Santos 

(Com informações do Diário do Nordeste)


#Artigo_Semanal_em_10_07_2023

JÁ PENSOU SE OS BAIRROS PERIFÉRICOS DE MARACANAÚ TIVESSE O MESMO ESFORÇO DA PREFEITURA, QUE ESTA, TEVE PARA FAZER FESTA JUNINA LUXUOSA DURANTE 18 ANOS? NÃO TERIA MUITAS RUAS COM ESGOTO A CÉU ABERTO, MUITAS RUAS SERIAM ASFALTADAS, QUANDO MENOS BEM CALÇAMENTADAS, TERIA TRANSPORTE PÚBLICO MAIS ACESSÍVEL CIRCULANDO EM MUITAS RUAS DENTRO DOS BAIRROS E MUITO MAIS?

Quando uma gestão de uma cidade é realizada por quem não tem uma forte identificação com a maioria da população, que nunca foi integrante de uma das classes sociais do qual a maioria da população faz parte, o gestor não vai atender às maiores necessidades e desejos da maioria da população. E esse gestor pode, por toda vida, querer enganar a população com Pão e Circo. Esvaziando as contas da Prefeitura, como por exemplo, com grandes eventos festivos e/ou esportivos, gastando horrores até um certo tempo, enquanto a população não dá um basta na enganação. Em uma cidade da Região Metropolitana de uma das capitais mais importantes do País, e também, está cidade, sendo Pólo Industrial com uma das maiores arrecadações do Estado, é deplorável o abandono dos bairros mais distantes da Prefeitura de Maracanaú, e até alguns próximos. Maracanaú precisa de um gestor que não seja egoísta, que não use a Prefeitura como trampolim para projetos políticos a nível de estado, que não torre o dinheiro da população com políticos derrotados em eleições de outras cidades, e suas patotas, que estão usurpando do recurso público das mães chefes de família, da Geração Z: nascidos entre 1997 e 2010 e da Geração Alfa: nascidos a partir de 2010. Além dos trabalhadores que perderam a pujança do Polo Industrial, com as novas empresas no Estado preferindo se instalarem nas outras cidades da RMF. E as existentes na cidade deixaram de crescerem devidamente, por conta de um grupo político de Maracanaú. Que absurdamente sempre foi oposição ao Governo do Estado, e em boa parte do tempo que estar na Prefeitura é opositor ao Governo Federal. SE TIVESSE FEITO DIFERENTE E DE FORMA CORRETA PODERIA NÃO EXISTIR NENHUM BAIRRO COM MUITAS RUAS COM INFRAESTRUTURA ABANDONADA PROVOCANDO MUITAS DOENÇAS, ALÉM DO GRANDE INCÔMODO DIARIAMENTE? Exato! Maracanaú com um gestor advindo do meio do povão, com décadas morando na cidade, com serviço prestado à população, instruído, deduz-se que jamais ele vai deixar de se aliar com os Governos Estadual e Federal, por esse diferente de um milionário que mora fora de Maracanaú, essa liderança do Povão, que ama essa cidade, vai querer o que for possível e impossível para Maracanaú ter a devida qualidade de vida e nos serviços públicos. Vai querer que Maracanaú se destaque em várias áreas da gestão pública e seja referência nacional. Ainda bem que há uma sinalização que isso estar próximo de acontecer. Haja vista, que ultimamente o grupo que quer se perpetuar, no poder municipal, perde força, e a Terceira Via cresce exponencialmente. MOVIMENTO ELEITOR PARTICIPATIVO (EL-PARTICIPO) traz Um Novo Olhar para Maracanaú, EMPODERANDO quem contratou, no pleito eleitoral, funcionários políticos.

Comentários