Usuários cobram melhorias no transporte público

"Utilizo há dois anos e, desde a primeira viagem, não foi algo agradável tanto devido a ignorância do motorista quanto a de outras pessoas que utilizam ônibus”, relata a estudante Letícia Vitória. 



Minha experiência com transporte público não é a das melhores, utilizo há dois anos e, desde a primeira viagem, não foi algo agradável tanto devido a ignorância do motorista quanto a de outras pessoas que utilizam ônibus”, relata a estudante Letícia Vitória que utiliza frequentemente a linha 066. De acordo com ela, a rota é bastante movimentada, uma vez que passa por importantes pontos de Fortaleza. No entanto, recorrentemente ela se depara com passageiros brigando por cadeiras ou porque, em decorrência da superlotação, não há espaço entre as pessoas dentro do veículo, o que causa incômodo em muitos usuários. 


A estudante afirma ainda que a grande quantidade de pessoas para um número menor de veículos acaba por causar atrasos para compromissos diários. “Se você já saía cedo, precisa sair 20 minutos antes do que já fazia pra conseguir pelo menos entrar no ônibus”, lamenta. Além disso, Letícia Vitória conta que, nos terminais, diversas vezes já se deparou com pessoas que não fazem parte dos grupos preferenciais se utilizando da fila exclusiva para que, assim, consigam sentar dentro dos ônibus. “Quem está na fila normal muita das vezes não consegue subir. No terminal, há fiscais para as filas preferenciais, porém, mesmo quando eles percebem as pessoas subindo, não fazem nada. Uma vez cheguei a reclamar e ouvi de uma fiscal a frase ‘Querida, então então vá pra lá, não posso fazer nada’”, lembra.


Rafaela Miranda também é usuária do transporte público municipal e, para ela, é possível notar que, nos últimos anos, a gestão tem tentado modernizar os veículos e melhorar o deslocamento para a região metropolitana, por exemplo. Contudo, a falta de manutenção nos transportes ainda a incomoda. “Colocam ônibus com ar-condicionado, eles quebram e não consertam. Não se tem manutenção, não se coloca mais rotas úteis”, opina. Miranda lembra ainda que, em um sábado, precisou utilizar a rota Parque Manibura-Borges de Melo, e esperou por cerca de duas horas. “Eles tiraram o ônibus antigo da BR e nunca ampliaram a rota. Então, tem uns três ônibus rodando quase a cidade toda. Isso é um absurdo com o cidadão que tem que se deslocar mais porque não passa o ônibus do seu bairro”, pontua.


Para Letícia Vitória, é nítido que há preocupações com acessibilidade para pessoas com deficiência e com a facilitação do acesso para estudantes através de passagens mais baratas. No entanto, o transporte público da capital ainda tem diversos pontos a serem melhorados.


O Jornal O Estado procurou a Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), que informou que, em fevereiro deste ano, a Prefeitura Municipal negociou junto às empresas de ônibus o reforço da frota levando em consideração a demanda atual que é de aproximadamente 550 mil passageiros por dia. “Além disso, foi acordado o retorno progressivo dos ares-condicionados, que devem passar por manutenção. No entanto, caso o usuário encontre algum veículo que apresente problema, o mesmo deve procurar a ouvidoria ou a Central 156”, orientou.


Nesse contexto, a Etufor afirma que a frota diária é dimensionada através de um monitoramento que tem por objetivo ofertar adequadamente a quantidade de veículos, inclusive por faixa horária. Quanto à organização das filas nos terminais, a empresa explica que a Socicam, que administra os locais, é responsável pela orientação, inclusive,  indicando o acesso exclusivo para embarque preferencial, acesso aos demais embarques e respeito à sinalização “Essa medida exige a participação positiva dos passageiros para que mantenham a organização garantindo, assim, o embarque tranquilo para todos. As situações de descumprimento às regras de boa conduta deverão ser informadas aos órgãos de segurança competentes que podem atuar corretamente nestes casos”, disse em nota.


Por fim, a Etufor prometeu que a linha 066 será avaliada através de pesquisa no terminal. A Socicam, por sua vez, afirmou que realiza rotineiramente a orientação e a organização das principais filas de embarque e reforçou a necessidade de que a população siga as regras. “Vale destacar que a Socicam reforça periodicamente com os colaboradores a diretriz de melhor atender o passageiro e realiza ações de sensibilização para cumprimento às normas de acesso dos grupos prioritários. Para assegurar a todos um embarque seguro e respeitoso, é preciso que atuemos em colaboração”, pontuou.

(Com informações do Jornal O Estado CE)


#Artigo_Semanal_em_17_04_2023

SEIS VIATURAS NOVAS PARA A GUARDA MUNICIPAL PARA UM EFETIVO DE SÓ 60% DE GUARDAS EM RELAÇÃO AOS CONTRATADOS NO ÚNICO CONCURSO QUE HOUVE PODE NÃO DAR A DIGNA SEGURANÇA AS ESCOLAS DE MARACANAÚ QUE CONTA COM DEZENAS DE MILHARES DE ESTUDANTES

Inaceitável que uma cidade Pólo Industrial, com mais de 200 mil habitantes, de uma Região Metropolitana, que é uma das que mais arrecadam no Estado, e uma das mais violentas, não tenha um efetivo mínimo de 200 guardas, de acordo com a lei em uma cidade de 50 mil a 500 mil habitantes. Só tem pouco mais de 90, um total muito reduzido em relação ao número de contratados (as), quando houve concurso há quase duas décadas, quando houve a contratação de cerca de 150 guardas. Em Maracanaú, além desse agravante, tem o sucateamento da autarquia da Guarda Municipal que falta quase tudo de equipamentos de segurança e salários defasados. O que faz o efetivo ir reduzindo com frequência sem ninguém ser contratado (a) para evitar um déficit gigantesco no tamanho do quadro efetivo que corresponde a 45% do total minimo de 200 guardas que Maracanaú deveria ter de acordo com a lei. ENTÃO É FALÁCIA DA GESTÃO MUNICIPAL DIZER QUE A GUARDA MUNICIPAL AGORA VAI DAR MUITA SEGURANÇA AS ESCOLAS, APÓS SÓ REPÔR UMA PARTE DO DÉFICIT DA FROTA COM A COMPRA DE SEIS VIATURAS? Percebemos que sim! Estar longe do que a Prefeitura tem que fazer para proporcionar segurança nas escolas públicas municipais. Diante disso, faz-se necessário a continuidade da cobrança a Prefeitura para não injustiçar mais a Guarda Municipal e reconstruir esta autarquia, pois recursos federais para a segurança nos municípios já foram liberados. TAMBÉM REDUZINDO O NÚMERO DE GENTE DE FORA NOS CARGOS COMISSIONADOS PRINCIPALMENTE DO MÉDIO E ALTO ESCALÃO, E PEGANDO UMA PARTE DOS DOIS EMPRÉSTIMOS DA PREFEITURA, DE R $ CENTENAS DE MILHÕES, DEVE DAR PARA PROPORCIONAR A SEGURANÇA NECESSÁRIA NAS ESCOLAS? Sim! Para além da reconstrução da Guarda Municipal; contratação de psicólogos escolares; capacitação dos professores, estudantes e pais para a prevenção a violência escolar; e acompanhamento dos estudantes fora das escolas também. MOVIMENTO ELEITOR PARTICIPATIVO (EL-PARTICIPO) traz Um Novo Olhar para Maracanaú, EMPODERANDO quem contratou, no pleito eleitoral, funcionários políticos.

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