‘Águas de março’ e fim do La Niña explicam fortes chuvas no Norte e Nordeste

A conjunção da precipitação elevada com um aumento do nível dos rios e alterações das marés provocam o fenômeno chamado “águas grandes” ou “águas de março” que, em locais de maior risco, com terrenos baixos e próximos às margens dos rios, podem provocar enchentes, explica o meteorologista Olívio Bahia, do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia)


As fortes chuvas que ocorrem no Norte e no Nordeste do país desde a última semana provocaram deslizamentos, arrastaram casas e deixaram milhares de pessoas desabrigadas.


Embora tenham acendido um alerta aos governos locais e autoridades das defesas civis, a quantidade de água prevista nas últimas semanas não foge do padrão médio para a época do ano, dizem especialistas.


Porém, a conjunção da precipitação elevada com um aumento do nível dos rios e alterações das marés provocam o fenômeno chamado “águas grandes” ou “águas de março” que, em locais de maior risco, com terrenos baixos e próximos às margens dos rios, podem provocar enchentes, explica o meteorologista Olívio Bahia, do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).


“Março é o período chamado de ‘águas grandes’, onde temos os rios com níveis sempre elevados combinado com a grande quantidade de chuva que caiu nas últimas semanas, provocando as enchentes. Em algumas cidades mais próximas ao litoral, como Belém (PA) e São Luís (MA), temos ainda o efeito das marés que também provocam esse aumento da água”, diz.


Tradicionalmente, os meses do ano que compreendem o verão no Brasil são caracterizados por fortes chuvas. Na região Norte, ocorre o chamado “inverno amazônico”, período com precipitação elevada e com aumento de nebulosidade devido ao clima abafado. Com isso, o excesso de nuvens provoca uma temperatura mais baixa (por isso é chamado de inverno).


A concentração da umidade provoca as chuvas, que podem chegar a 200 milímetros em algumas localidades. “Quando a maré sobe e ao mesmo tempo vem a chuva, a água não tem para onde escoar e provoca alagamentos, o que faz com que algumas das metrópoles próximas às margens dos rios infelizmente sejam dragadas”, afirma Bahia.


Uma das cidades mais atingidas da região Norte, Marabá (a 560 quilômetros de Belém), está localizada próximo a um delta entre os rios Tocantins e Itacaiúnas. Mesmo sem as chuvas, o nível dos rios já sobe aproximadamente 20 centímetros no mês de março, de acordo com a Defesa Civil local.


Atualmente, há um alerta para uma precipitação elevada (acima de 100 mm em diversos locais dos estados do Norte e Nordeste e acima de 150 no Acre, em Manaus e em Belém do Pará) que pode ocorrer a partir deste domingo (26) até o dia 3 de abril, segundo o site WXMaps.


O meteorologista do Inmet também disse que o órgão segue monitorando a situação na faixa norte do país, compreendendo os estados das regiões Norte e Nordeste, para continuidade de chuvas na região. “A condição meteorológica indica chuva com volumes acumulados que podem atingir 100 mm no Acre, Amazonas, parte de Roraima, Pará, Tocantins e uma pontinha do Maranhão também”, diz.


O geólogo e professor do programa de pós-graduação em Ciência Ambiental da USP Pedro Luiz Côrtes afirma que há ainda a possibilidade de um “rescaldo” do fenômeno conhecido como La Niña, que provoca chuvas fortes no Norte do país e seca no Sul. “O La Niña, que esteve presente no último ano e meio, já não está mais presente. Ele consiste em um resfriamento das águas do oceano Pacífico equatorial, próximo ao litoral da América do Sul”, explica o professor.


Porém, as condições atmosféricas podem levar de algumas semanas até meses para “voltar ao normal”, período no qual vivemos uma espécie de “despedida” do La Niña.


"Quando a situação oceânica e atmosférica passam a trabalhar seguindo o mesmo padrão, ocorre o que chamamos de acoplamento. Atualmente, embora o La Niña tenha acabado, a atmosfera ainda não registrou essa mudança, se comportando como se ainda estivesse presente”, explica.


Previsão para os próximos dias No Sul e no Sudeste, embora atualmente a previsão do tempo esteja apontando um clima quente e seco na maior parte dos estados, na região oeste de São Paulo e no litoral sul há previsão de fortes chuvas, acima de 70 mm, a partir deste domingo (26) e na próxima segunda (27).


Segundo Bahia, do Inmet, a região é bem delicada devido à proximidade com o litoral, com a serra do Mar e por ser bem populosa. “Colocamos um aviso nessa área de uma frente fria que deve se deslocar entre a noite de hoje e amanhã e que vai juntar umidade.”

“E são as pessoas mais vulneráveis que acabam morando em áreas de risco ambiental que sofrem com as chuvas fortes e alagamentos”, afirma o meteorologista.


A Defesa Civil do estado afirmou que monitora a chegada da frente fria que deve provocar chuvas no litoral paulista e na região do Vale do Ribeira neste domingo (26), com previsão de até 70 mm acumulados.


“Já emitimos o alerta para chuvas intensas no litoral e Vale do Ribeira, para a Defesa Civil desses municípios e em nossas mídias sociais, via sistema de mensagem [SMS] aos usuários cadastrados e através do Site SP Alerta”, disse, em nota, o órgão.


De acordo com a Defesa Civil, o Estado mantém a campanha “SP Alerta” para as regiões com calor intenso no interior do estado, especialmente com orientações sobre como agir diante de cenários climatológicos de altas temperaturas. Informou, ainda, que não há previsão de mudança deste cenário.

(ANA BOTTALLO – FOLHAPRESS)

Com informações do O Otimista


#ARTIGO_SEMANAL_EM_27_03_2023

SOLUÇÃO PARA A SAÚDE PÚBLICA DE MARACANAÚ SÓ É POSSÍVEL COM O SURGIMENTO DE UM NOVO CICLO NA GESTÃO MUNICIPAL

Pode colocar ex-deputado, ex-prefeito, liderança estadual, até mesmo um médico, que não vai melhorar da forma que Maracanau, uma Cidade Polo Industrial, uma das que mais arrecada no Estado, deveria ser contemplada. Pois, percebemos que os Postos de Saúde e o Hospital Municipal de Maracanaú só não tem um melhor atendimento por que faltam mais recursos financeiros que a Prefeitura prefere gastar com outras coisas que não são de maior interesse da maioria da população. Por exemplo, a gastança para contratar aliados políticos, a torto e a direita, inchando a folha salarial dos servidores; além do devido, e aí falta dinheiro para melhorar a estrutura das Unidades de Saúde. Outro motivo que faz a saúde pública maracanauense, nas últimas décadas, não ser como deveria é a falta de maior capacitação dos funcionários, que devido grande parte ser indicação política, não importa para o grupo político que estar na Prefeitura, se seus indicados são muito capacitados para atender melhor a população como um todo. Se atender os fura filas amigos dos políticos já estará bom. Por isso que ainda estão no poder, pois formas como essa de tirar da maioria para beneficiar só o eleitorado de quem estar no poder; é o que ainda estagna Maracanaú, há quase duas décadas; Outra desgraça que acomete a Saúde Pública de Maracanaú é o grupo político que estar desde 2005 na gestão municipal nunca ter sido aliado do Estado, por causa da falta de empatia, antiética, incompetência, desumanidade e egocentrismo do chefe do grupo político que atrasa Maracanaú, desde a década retrasada.  Daí, percebemos que Maracanaú deixou de receber dezena de R $ milhões para concluir o Hospital Municipal e ter Postos de Saúde Padrão MS, que teria evitado muitas mortes e sofrimento de boa parte da população de Maracanaú, além da qualidade possível em uma cidade de grande poder de arrecadação, se tiver uma gestão municipal que preste  POR ISSO A SAÚDE PÚBLICA DE MARACANAÚ DEVE MELHORAR SÓ DAQUI A 21 MESES, QUANDO UM NOVO CICLO DEVE CHEGAR E SE INSTAURAR NA PREFEITURA DE MARACANAÚ? Então, levando em conta que um ciclo político tem duração de cerca de 20 anos, o atual ciclo em Maracanaú deve chegar ao fim no próximo ano e a Terceira Via irá mostrar como que se faz Saúde Pública como Maracanaú deve ter. MOVIMENTO ELEITOR PARTICIPATIVO (EL-PARTICIPO) traz Um Novo Olhar para Maracanaú, EMPODERANDO quem contratou, no pleito eleitoral, funcionários políticos.

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