Uso de antibióticos depois dos 40 anos aumenta em quase 50% o risco de doenças intestinais

Cientistas encontraram relação entre consumo frequente dos remédios e condições como colite ulcerativa e doença de Crohn


Os Cientistas identificaram a relação entre o uso frequente de antibióticos e um risco alto de desenvolver doenças inflamatórias intestinais, sobretudo em indivíduos com mais de 40 anos.


Em um artigo publicado na segunda-feira (9) na revista científica Gut, os autores analisam dados de mais de 6,1 milhões de dinamarqueses, entre 2000 e 2018, período no qual 91% deles haviam recebido prescrição médica de pelo menos um ciclo de antibióticos.


Também no mesmo espaço de tempo, 36.017 participantes do estudo foram diagnosticados com colite ulcerativa, "uma doença intestinal inflamatória crônica em que o intestino grosso (cólon) fica inflamado e ulcerado (com perfuração ou erosão), o que causa exacerbações (ataques ou crises) de diarreia com sangue, cólicas abdominais e febre", segundo o Manual MSD de Diagnóstico e Tratamento.


Outros 16.881 indivíduos tiveram diagnóstico de doença de Crohn, que afeta principalmente o intestino delgado e causa diarreia, cólicas abdominais, febre, perda de apetite e de peso, entre outros sintomas.


Os autores identificaram que, independentemente da idade, o uso de antibióticos é associado a um risco maior de desenvolver doenças intestinais inflamatórias. No entanto, esse efeito é muito mais significativo em quem é mais velho.


Em pessoas de 10 a 40 anos, a probabilidade de serem diagnosticadas com uma das duas doenças após o uso de antibióticos foi de 28%, em comparação com quem nunca tomou esses medicamentos.


Já entre 40 e 60 anos, o risco subiu para 48%, semelhante aos 47% observados em pessoas com mais de 60 anos.


Segundo os autores, o risco foi maior para a doença de Crohn, que chegou a 62% na faixa etária de 40 a 60 anos.


O grupo de pesquisadores ainda identificou que a cada curso de antibióticos, o risco parecia ser cumulativo, acrescentando 15% mais probabilidade, no caso dos indivíduos de 40 a 60 anos.


Entre aqueles de 10 a 40 anos que haviam recebido cinco ou mais ciclos de antibióticos no período do estudo, houve 69% de aumento do risco de doenças intestinais inflamatórias. Porém, essa probabilidade duplicou no grupo de 40 a 60 anos.


A maior propensão a desenvolver as doenças ocorreu no primeiro e no segundo anos após o tratamento.


Duas classes de antibióticos usadas para tratar infecções intestinais foram apontadas justamente como as que aumentam o risco das doenças.


"Estes são conhecidos como antibióticos de amplo espectro porque visam indiscriminadamente todos os micróbios, não apenas aqueles que causam doenças", dizem os autores em comunicado.


Além desses, as penicilinas de espectro estreito foram associadas às doenças intestinais inflamatórias, mas em menor grau.


Os pesquisadores ressaltam que o uso de antibióticos promove mudanças na microbiota do intestino, em alguns casos diminui a resiliência e a variedade de bactérias boas que habitam o órgão.


"Além disso, com cursos repetidos de antibióticos, essas mudanças podem se tornar mais pronunciadas e limitar a recuperação da microbiota intestinal", afirmam os autores.


Sete bactérias e fungos que provocam doenças fatais


▪ As bactérias e os fungos fazem parte do nosso ambiente e até mesmo do corpo humano, mas algumas delas têm potencial para causar doenças graves, inclusive levando à morte. Conheça nas próximas imagens sete tipos de micro-organismos perigosos e quais problemas eles podem desencadear.


▪ Conhecida como uma das bactérias "devoradoras de carne", a Vibrio vulnificus causa uma doença chamada vibriose, que pode levar à morte. Esse micro-organismo é encontrado em crustáceos e nas águas da América do Norte. A bactéria entra no organismo pela  ingestão de frutos do mar crus ou contato de feridas abertas com a água. Causa desde diarreia e feridas na pele até a morte em pouco mais de 24 horas, no caso de pessoas com imunidade baixa.


▪ Bactéria altamente infecciosa, a Streptococcus pyogenes pode ser encontrada no leite in natura (ou incorretamente pasteurizado), saladas e marisco. Normalmente ela causa faringite, mas também provoca, em raros episódios, uma infecção de pele e subcutânea grave, a fasciíte necrosante. Essa bactéria é também chamada de "devoradora de carne" e destrói tecidos, podendo causar gangrena e necrose.


▪ A Aeromonas hydrophila e outras espécies semelhantes são encontradas em abundância em ambientes de água doce, tanto sujos (esgotos) quanto limpos (rios e represas). Também estão presentes no solo e nos intestinos de alguns animais. A ingestão de alimentos ou água com essa bactéria pode provocar colangite (inflamação das vias biliares), endocardite (infecção na camada interna do coração), meningite, sepse e morte por choque séptico. Trata-se de uma bactéria carnívora, que também provoca a fasciíte necrotizante.


▪ As infecções por Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA, na abreviação em inglês) são mais comuns em pacientes internados em hospitais e representam um sério risco. Em estágios moderados, essa superbactéria provoca pequenas inchaços vermelhos na pele, que podem se transformar em grandes abcessos (muitos precisam ser drenados por cirurgia). Casos graves envolvem infecção em todo o corpo, incluindo sangue, coração e ossos, e podem ser mortais.


▪ O fungo Candida auris é relativamente novo para a ciência e as infecções também ocorrem em pacientes hospitalizados, submetidos a procedimentos invasivos ou que tenha o sistema imunológico comprometido. Causa a candidíase invasiva, espalhando o fungo por meio da corrente sanguínea para tecidos e órgãos. É um fungo altamente resistente a medicamentos e pode provocar a morte de pessoas debilitadas.


" A Clostridium difficile é normalmente associada à diarreia em pacientes hospitalares. As toxinas produzidas por essas bactérias no trato gastrintestinal causam a colite pseudomembranosa, tipicamente após o uso de antibióticos. Provoca diarreia sanguinolenta e, em casos raros, pode progredir para sepse. Uma capa descoberta recentemente se mostrou mais virulenta, pois libera mais toxina no intestino do paciente, além de ser mais resistente a antibióticos.


▪ Acinetobacter resistente ao carbapenem (um tipo de antibiótico) causa pneumonia, feridas na pele e infecções sanguíneas e no trato urinário. Pacientes internados em UTIs estão mais sujeitos à contaminação por essa bactéria, que pode sobreviver por muito tempo em superfícies.

(Com informações do r7)


#Artigo_Semanal_em_09_01_2023

TRIO DE REPRESENTANTES MARACANAUENSES ALIADOS NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, EMPURRADOS PELO JOGO POLÍTICO DO MOMENTO? COMPORÃO AS DUAS VIAS DESGASTADAS DE MARACANAÚ E O FUTURO GESTOR MUNICIPAL VAI SER MESMO DE OUTRA FRENTE? E NÃO QUEM QUER SE PASSAR COMO RENOVAÇÃO?

Nem sempre as coisas acontecem do jeito que aparentemente deveria ser, isso devido as circunstâncias que surgem no presente e de repente é proporcionado acontecimentos surpreendentes. Mas também pode trazer insatisfação para muita gente. Também a verdade, por outra parte da gente envolvida, que pode ser desmascarada. Em Maracanaú, nos últimos meses se pensa que a cidade pode ter três lados com representação no parlamento estadual. E que já estaria configurado a divisão de forças na disputa eleitoral municipal de Maracanaú em 2024. No entanto, com o dinamismo na política, como diria os mais antigos, nas últimas semanas, o cenário agora é diferente, devido as alianças a nivel nacional e as negociações a nivel estadual. Então, não será surpresa se Maracanaú deixar de ter rivais políticos se enfrentando na assembléia legislativa, depois de décadas. Pois os partidos de dois representantes são aliados, e o partido da nova via maracanauense na Assembleia tende a apoiar o Governo Federal. Pois é característica deste partido e da nova via maracanauense na assembleia se aliar com o governo, seja lá quem for. AÍ A POPULAÇÃO MARACANAUENSE DEVE NÃO ENGOLIR ISSO E DAR O TROCO EM 2024, QUANDO PODE TER QUATRO FRENTES NA DISPUTA MUNICIPAL, CASO DOIS REPRESENTANTES DE MARACANAÚ NA ASSEMBLEIA SE ALIEM? Pois é! Porque quem estar no poder; geralmente só deixa de ser egoísta quando leva uma surra nas urnas. Enquanto dá, esses ficam fazendo as pessoas de abestadas. Só que como tudo tem início, meio e fim, mais cedo ou mais tarde uma nova liderança politicas é a bola da vez. Não tem quem impeça a chegada de um novo ciclo, onde sangue novo de verdade é injetado no executivo de uma esfera política. Percebe-se que só aumenta a possibilidade de o novo comando de Maracanaú ser uma liderança que nunca fez parte da Prefeitura e da Câmara Municipal, mas nem por isso, não deixa de ser muito popular, com muito serviço prestado na cidade e cada vez mais se credencia para assumir o Palácio Municipal, daqui a alguns anos. MOVIMENTO ELEITOR PARTICIPATIVO (EL-PARTICIPO) traz Um Novo Olhar para Maracanaú, EMPODERANDO quem contratou, no pleito eleitoral, funcionários políticos.



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