'Hoje não sofro mais' como aproveitar o Natal quando não se tem companhia?

"Por se sentir mal, há quem (em parte ainda por pressão da sociedade e influência de propagandas de TV) acabe se predispondo a aceitar convites, procure qualquer companhia e conviva com pessoas com quem não se sinta confortável ou não se tenha contato, afinidade e carinho. Mas a não comemoração do Natal não deve ser tratada como negativa", diz a psicóloga Lara Rocha.



Em 2022, completará cinco anos que Ivone Duarte, 74, de São Paulo (SP), não passa o Natal na companhia de familiares ou amigos, e para ela tudo bem. "Meus pais e marido já faleceram, não tenho filhos nem irmãos e durante essa época nem sempre os amigos estão disponíveis", diz. "Aprendi a comemorar essa data, assim como outras festividades, sozinha, e não sofro."


No começo não era tão fácil. Ivone conta que após perder o marido, que inclusive fazia aniversário em 25 de dezembro, o Natal passou a ser percebido por ela como uma data muito difícil. Páscoa, Dia das Mães e dos Pais também, mas o Natal, segundo ela, era pior, a ponto de, na véspera, abusar de bebidas alcoólicas ou tomar remédios para não sair da cama.


"No segundo Natal que fiz isso passei mal e fiquei preocupada se acontecesse algo pior, se ficasse com sequelas e dependesse do cuidado dos outros para o resto da vida", diz. Esse foi o principal motivo para que Ivone procurasse uma maneira de se reinventar na data. 


No começo, sem saber ao certo como proceder, testou se reaproximar de velhos conhecidos. A experiência, entretanto, foi desconfortável. 


A sensação é compreensível, segundo Lara Rocha, psicóloga da Clínica Amar Mente e Corpo, parceira da Central Nacional Unimed, em Salvador (BA). O Natal remete à ideia de uma confraternização ou celebração em meio a entes queridos e com muita animação. Quando essas expectativas não são alcançadas, pode existir uma sensação ruim. 


"Por se sentir mal, há quem (em parte ainda por pressão da sociedade e influência de propagandas de TV) acabe se predispondo a aceitar convites, procure qualquer companhia e conviva com pessoas com quem não se sinta confortável ou não se tenha contato, afinidade e carinho. Mas a não comemoração do Natal não deve ser tratada como negativa", diz Rocha. 


Reconecte-se consigo mesmo 


Se no Natal muitos têm a tendência de gastar tempo, dinheiro e energia em prol dos outros, muitas vezes simplesmente por tradição repassada sem nenhum questionamento, a sugestão de Henrique Bottura, psiquiatra e diretor clínico do Instituto de Psiquiatria Paulista, em São Paulo, é se aprofundar no significado da data e fazer um balanço sobre a própria existência.


"Se estiver só, pode ser o momento oportuno para entender uma conexão consigo mesmo, de intimidade, amor, espiritualidade, agradecimento por tudo o que se viveu ao longo do ano, e de se pensar no que pode melhorar ou traçar de objetivos para o próximo ano", diz o psiquiatra. 


De acordo com o médico, que recomenda a leitura do livro "Chega de Tristeza. Como Evitar a Depressão das Festas de Fim de Ano", do psicoterapeuta americano Wayne Dyer, não adianta ignorar, ou tratar o Natal como uma data qualquer, mas encarar que ele existe e se adaptar. Entregar-se a vícios, lamentar, se cobrar, só gera e aumenta estresse, ansiedade e carências. 


Presenteie-se (até com psicoterapia) 


Escutar músicas alegres, assistir a filmes ou séries, jantar fora, viajar para lugares novos, ou já conhecidos, mas que transmitam bem-estar, ir a uma festa, essas são as indicações para o que se fazer no Natal quando não se é tão afeito a autorreflexões, religiosidade ou espiritualidade, compiladas por Eduardo Perin, psiquiatra pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).


"Na lista de presentes pessoais não deixo de citar ainda a psicoterapia, que serve para todos e é fundamental para trabalhar limitações, traumas e não se massacrar com pensamentos de que é preciso agir e fazer igual aos outros, se comparando", diz Perin. Esse conselho Ivone aprendeu a colocar em prática e a motivou também a se desconectar e encerrar algumas redes sociais. 


Ela diz ter aprendido que o verdadeiro espírito natalino é fazer o bem, incluindo a si, ao longo do ano inteiro, sem se preocupar com o que os outros fazem ou deixam de fazer. "Tenho ótimas lembranças de Natais sem internet e éramos muito felizes. É isso que busco para mim agora, viver um dia de cada vez a minha realidade, com o que tenho, da melhor forma."

Com informações do Uol.


#ARTIGO_SEMANAL_EM_19_12_2022

PREFEITURA DÁ PRESENTE GREGO A TRABALHADORES E A QUEM PRECISA DE UNIDADE DE SAÚDE EM MARACANAÚ?

Uma gestão municipal ser comandada por empresário advindo de berço de ouro, que mora em outra cidade, que vive praticando desumanidades é capaz de não ser sensível em periodo de festas de final de ano. Com isso, prejudicando muitos funcionários da saúde e milhares de pessoas, não estando nem aí para o atendimento de serviço público essencial prejudicado. Depois de ter sofrido muito ao enfrentar as duas ondas mortíferas da pandemia do coronavirus, os funcionários da UPA Pajuçara são "apunhalados pelas costas" com a atitude da Prefeitura exigir que assinem demissão para em seguida assinarem contratos temporários. POR QUE A PREFEITURA NÃO CONTRATOU LOGO OUTRA ORGANIZAÇÃO SOCIAL, ANTES DA PROVIDA SER COLOCADA PRA FORA DA UPA, JÁ QUE NÃO QUER FAZER CONTRATO EFETIVO COM OS TRABALHADORES? Percebe-se porque é administrada por um grupo incimpetente e desumano. Além dos males já citados, tem uma quadra invernosa batendo na porta que com a UPA com o quadro de funcionários desmotivado e incompleto o risco é enorme de muita gente falecer em Maracanaú. Se o gestor municipal morasse em Maracanaú e tivesse décadas vivenciando o dia a dia da cidade dificilmente ele praticava um ato desumano desse. Pois este gestor pressentiria que muita gente conhecida dele e de sua família estaria ou iria sofrer muito, com uma parte até se enlutando. COMO PARAR O GRUPO QUE ESTAR NA PREFEITURA QUE MESMO NO MÊS DAS FESTAS DE FINAL DE ANO NÃO PARA DE MASSACRAR TRABALHADORES E AS PESSOAS QUE VÃO A UNIDADE DE SAÚDE? É agir da forma que podemos: denunciando, pressionando e buscando os direitos que os cidadãos têm. Porque o grupo que está no poder, em Maracanaú, deve mudar algo para buscar estancar o seu desgaste que só aumenta, rumo ao final do seu ciclo, em 2024. E daqui há 22 meses, a maioria da população que em 2022 disse não aos candidatos do grupo da prefeitura, deve acabar logo de vez com essas décadas perdidas ao eleger a terceira via, para a reconstrução da cidade polo industrial que estar sendo muito judiada de 2005 pra cá, por gente de fora e traidores do povo residentes em Maracanaú. MOVIMENTO ELEITOR PARTICIPATIVO (EL-PARTICIPO) traz Um Novo Olhar para Maracanaú, EMPODERANDO quem contratou, no pleito eleitoral, funcionários políticos.

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