Empreender no lar segue em alta com negócios que vão de alimentos à tecnologia; veja vantagens

No Dia do Empreendedor, comemorado em 5 de outubro, o Diário do Nordeste traz histórias de mulheres que se realizam profissionalmente através do empreendedorismo



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A Fisioterapeuta de formação, Lauana Crysney teve o seu primeiro contato com a confecção de doces ainda no colégio, em um projeto sobre empreendedorismo. Desde então, ela nunca abandonou a cozinha, mas foi perto da festa de formatura em Fisioterapia que ela teve a ideia: fazer os doces para vender e pagar a festa.


Hoje, ela trabalha como fisioterapeuta e, no tempo livre, produz em casa os doces por encomenda e também para venda no condomínio em que mora. A divulgação é feita pelo WhatsApp, em um grupo de vendas do prédio.



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Além de gerar uma renda extra, o trabalho permite flexibilidade e a comodidade de trabalhar no conforto do lar, perto da família. Mas Lauana pontua que trabalhar de casa exige uma excelente organização. "Preciso saber exatamente o valor gasto com gás, água, energia e tempo para poder conseguir uma renda com os doces", diz.


Além da organização, para não confundir os custos do negócio com os custos pessoais, do lar, é preciso ter disciplina ao estabelecer a rotina de trabalho, conforme aponta a articuladora da Unidade de Competitividade dos Negócios do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Ceará (Sebrae/CE).


"Esse empreendedor precisa estabelecer uma rotina de trabalho dentro de casa, para não confundir o horário de trabalho com as tarefas domésticas. É preciso definir qual é o horário do trabalho e qual é o horário da família", pontua Alice.


Ela avalia que um dos ramos que apresentou elevado crescimento ao longo dos últimos dois anos foi o da alimentação. "É um ramo que já existia, mas avançou muito na pandemia, com doces, cookies, produtos salgados. E essas pessoas se utilizam da internet para vender esses itens.


PERFIL DE NEGÓCIOS NO LAR

Além do perfil de empreendedores do ramo alimentício, que produzem em casa e vendem por meio da internet, em aplicativos de delivery ou por meio das redes sociais, há os negócios que possuem o que Alice chama de "cunho tecnológico".


"São pessoas que trabalham com desenvolvimento de softwares, plataformas, estratégia. Essa é uma categoria composta por jovens, entrando agora no mercado de trabalho, sendo que muitos trabalham até para empresas de fora do País.


Alice também destaca o ramo de vestuário, especialmente os brechós, como negócio no lar que teve um crescimento nos últimos anos. "São os brechós que funcionam via internet. Toda a operação deles é online, onde são ofertados os produtos, acontece a venda e os entregadores de app levam até o comprador".


QUEM EMPREENDE EM CASA

Jovens da área de tecnologia;

Mulheres, mães, que veem no empreendedorismo no lar uma oportunidade de estarem perto da família.

A maquiadora Sarah Letícia também empreende no lar, mas foge desse perfil. Ela divide o próprio quarto com o seu ateliê de maquiagem, onde atende às clientes e divulga seu trabalho nas redes sociais.


A atividade começou quando Sarah cursava o terceiro ano do ensino médio. "Comecei a maquiar minhas amigas para aniversários, festas e casamentos. Não cobrava nada, davam o valor que queriam, R$ 15, R$ 20. Fui juntando esse dinheiro e comprando alguns produtos".


Para ela, uma das principais vantagens de empreender em casa é não ter que se deslocar. "É estar pronta a qualquer horário, sem precisar me deslocar até ou endereço onde fica o ponto", diz ela, que também atende em domicílio quando solicitado pela cliente.


"As pessoas podem me procurar às 4h da manhã ou às 23h, eu vou atender sem dúvida. Fica bem mais prático e confortável. E considerando a situação atual do País, os gastos são bem menores, pago somente um aluguel, uma conta de energia, uma conta de água. Bem mais econômico e o meu lucro é maior", avalia a maquiadora.


O ônus de empreender no lar, para Sarah, é que, ao receber clientes em casa, o ambiente deixa de ser mais íntimo. "Para muitos, casa é algo para se relaxar, algo mais íntimo, para amigos. Isso se perde muito quando a gente empreende em casa, com o fluxo grande de clientes a casa não é mais tão íntima assim".


EMPREENDEDORISMO NO LAR


Utilizar o espaço doméstico para empreender não se trata de uma novidade, porém a prática ganhou novos contornos após a transformação de mercado provocada pela pandemia de coronavírus.


"Durante a pandemia, isso se mostrou muito forte por causa da questão de não poder se deslocar para desenvolver a atividade pretendida", diz Alice Mesquita.


Além disso, a elevação de custos como energia elétrica, aluguel comercial e outros custos necessários à manutenção de um negócio não só propiciaram o nascimento de negócios no lar, mas também levou negócios antes situados em estabelecimentos comerciais para dentro das casas.


Organização com os custos e disciplina são fatores importantíssimos para o sucesso de um negócio que começa dentro de casa, mas eles obviamente não são os únicos necessários o crescimento da empresa.


De acordo com Alice Mesquita, primeiramente é preciso um planejamento de negócio. O empreendedor deve entender sobre a dinâmica da atividade na qual deseja empreender e também precisa definir qual nicho de mercado pretende atingir.


VEJA AS DICAS


Tenha um planejamento do negócio: o empreendedor deve saber o que ele quer do seu negócio e entender a dinâmica da atividade;

Entenda qual nicho de mercado você deseja atingir: estude canais de distribuição dos produtos, meios de pagamento e o caminho entre a produção e a chegada do produto até o cliente;

Saiba do quê você precisa para trabalhar: há atividades que exigem uma cadeira, mesa e computador com acesso à internet. Outras, como o ramo da alimentação, exigem materiais adequados como formas, panelas, material de proteção e etc.;

Busque sempre se atualizar: pessoas que empreendem em casa acabam não tendo a troca de experiências que teriam em uma atividade presencial, então é fundamental se manter atualizado.

Verifique se existe a legislação específica que rege a sua atividade: quando se trabalha pela internet, há leis que o empreendedor precisa conhecer. Estudar essa legislação é fundamental.


EMPREENDEDORISMO POR NECESSIDADE


Há quem veja no empreendedorismo no lar como algo que dê prazer, gerando uma renda extra, mas o economista Alex Araújo avalia que essa atividade ainda está, em geral, muito ligada ao empreendedorismo por necessidade.


"O mercado de trabalho não consegue absorver grande parte da população e uma alternativa usada por essas pessoas é iniciar a atividade empreendedora na residência, sendo essa uma forma de reduzir custos".


Ele corrobora que a internet facilita o empreendedorismo no lar, já que as pessoas podem divulgar produtos, serviços e efetuar vendas virtualmente.


"O crescimento do empreendedorismo está muito relacionado a um mercado de trabalho mais fraco, apesar da visão positiva que se tem, então reflete uma fragilidade econômica mais do que uma potência", pondera Alex Araújo.


FUTURO DA ECONOMIA PARA QUEM EMPREENDE

Questionado sobre o que é possível esperar da conjuntura econômica no próximo ano para quem empreende no lar e, de certa forma, também fora dele, Alex Araújo ressalta que o futuro está atrelado ao resultado das eleições.


"Vai depender de qual será a plataforma econômica escolhida para tentar reanimar a economia, de qual será o papel da política pública. Uma eventual retomada está ligada às medidas econômicas que serão adotadas", afirma o economista.


Nesse sentido, ele espera a consolidação do Sistema Nacional de Garantias de Crédito, regulamentado em agosto do ano passado pelo Governo Federal por meio do Decreto nº 10.780. "Permite que grande parte desse público tenha acesso ao crédito. Com o novo governo, vamos saber qual será a ênfase dada a esse sistema. Sem dúvidas, a falta de crédito é uma enorme restrição para quem empreende".

Com as informações do Diário do Nordeste.


#ARTIGO_SEMANAL_EM_26_09_2022

MARACANAÚ PODE CONTINUAR COM UMA GESTÃO QUE DEIXARÁ CADA VEZ MAIS A DESEJAR? A CONTINUAR SEM SER ALIADA AO NOVO GOVERNO DO ESTADO; PORQUE O GRUPO ROBERTISTA NÃO SAI DAS ELEIÇÕES 2022 FORTALECIDO? E DEVE TER QUATRO VIAS NA DISPUTA PELA PREFEITURA DE MARACANAÚ, EM 2024?

Percebe-se que sim! Porque custa crê que o grupo político que estar na Prefeitura de Maracanaú, desde 2005, vai agora apoiar o Governo do Estado. Já que uma parte considerável da oposição de Maracanaú já estar com o novo Governador. Então, Maracanaú pode continuar deixando de ter um apoio significativo do Estado, completando duas décadas de uma imensidão de realizações que deixaram de acontecer na cidade. PORQUE OS PARLAMENTARES DO GRUPO DA PREFEITURA, COMO OPOSITORES, SÓ ELES SE DARÃO BEM NA ASSEMBLÉIA E CÂMARA? Então, não dá para concluir que será diferente disso. A não ser que com a pressão da população maracanauense, estes deixem de fazer "oposição burra" ao Estado. Que pelo menos na reta final do ciclo do grupo deles na Prefeitura, estes sejam da base aliada do Governo do Estado. Com isso minimize as perdas que Maracanaú acumula há 18 anos. Enquanto isso as outras cidades da RMF estão se dando bem, usufruindo do que deveria ter e estar vindo para Maracanaú. TUDO ISSO E SOMADO A OUTROS RESULTADOS DAS ELEIÇÕES 2022 DEVEMOS TER QUATRO VIAS EM 2024, ACRESCIDO UM GRUPO CAPITANEADO POR UM RACHADOR DO GRUPO ROBERTISTA. Isso mesmo! O que se por um lado os maracanauenses vão ter mais opções, por outro vai ser exigida mais atenção para não cair em uma cilada: para não escolher o mesmo do mesmo, se passando por uma nova opção de verdade, mas que suas raízes demonstram que são Fakes. Daí o MOVIMENTO ELEITOR PARTICIPATIVO (EL-PARTICIPO) que traz Um Novo Olhar para Maracanaú, EMPODERANDO quem contratou, no pleito eleitoral, funcionários políticos, vai continuar transformando, mais ainda, a capacidade dos maracanauenses de tomar melhores decisões sobre o futuro da jovem cidade de Maracanaú. Dessa forma a mudança daqui a alguns anos deve ser acertada, nada de trocar seis por meia dúzia.

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