O ideal é que a umidade varia entre 40% e 70%. Abaixo disso, podem ser mais recorrentes crises de asma, infecções virais e bacterianas
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Pelo quarto dia consecutivo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta apontando para a baixa umidade relativa do ar em diversas cidades cearenses. O mais recente aviso indica que 100 municípios do Estado estão com umidade variando entre 30% e 20% (confira lista ao fim desta matéria). Este índice, além de trazer riscos ao meio ambiente, representa uma ameaça à saúde humana.
O alerta meteorológico foi emitido nesta quinta-feira, 11, e é válido até às 11 horas de hoje. Ele, no entanto, pode ser renovado.
O médico Álvaro Madeira, mestrando Gestão em Saúde, adverte que a baixa umidade do ar pode causar problemas de saúde, como ressecamento da pele, desconforto nos olhos, boca e nariz. Segundo ele, é comum secura das mucosas nasais, exacerbação de conjuntivites alérgicas, dermatite atópica, asma e rinite alérgica.
"O ideal é que a umidade varia entre 40% e 70%. Abaixo disso, há risco de afetar o organismo de todos os seres vivos. Quando se tem uma queda, além da dificuldade de dispersão dos gases poluentes, a gente tem uma série de problemas, dentre elas, o ressecamento das mucosas das vias aéreas", detalha o médico.
A baixa umidade [do ar] torna o indivíduo bastante vulnerável a crises de asma, a infecções virais e bacterianas, além de um maior risco de desidratação. Há também problemas oculares e também temos uma crescente nos casos de alergia neste período.
ÁLVARO MADEIRA
Médico
CUIDADOS
Diante deste cenário de risco à saúde, o médico pontua medidas cautelares e preventivas que podem ser adotadas para reduzir os efeitos da baixa umidade. "É importante evitar a prática de exercício físico entre 10h e 16 horas, sobretudo a partir 14h, pois é um período no qual cai mais ainda a umidade relativa do ar", explica Álvaro.
Outra medida recomendada pelo médico é o aumento da ingestão hídrica e, ao se expor ao sol, "se proteger, com chapéu e óculos, por exemplo".
MEIO AMBIENTE
Não é só à saúde humana que esse evento pode representar uma ameaça. A meteorologista da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), Meiry Sakamoto, explica que a baixa umidade contribui para condições predominantemente mais secas do solo e da vegetação, "reduzindo, assim, a evapotranspiração para a atmosfera”.
Com a redução das chuvas e da nebulosidade no segundo semestre, observa-se maior incidência de radiação solar e temperatura mais alta, além disso, os ventos se tornam mais intensos, tudo isso contribui para que aumente a evaporação, por isso, a vegetação e os solos ficam mais secos.
MEIRY SAKAMOTO
Gerente de meteorologia da Funceme
Essa evapotranspiração a qual se refere é, essencialmente, a perda de água do solo por evaporação e a perda de água das plantas por transpiração. Conforme a especialista, quanto maior for a distância do oceano, maior também é a chance de que a umidade do ar despenque, portanto, a região interiorana costuma ter os mais baixos índices.
AUMENTO DAS QUEIMADAS
O Inmet aponta que outro problema advindo da baixa umidade do ar diz respeito ao aumento potencial das queimadas. "A própria ausência de chuvas também contribui pois torna a vegetação seca, tornando-a combustível para o fogo. E depois que uma queimada ou incêndio florestal começa, os ventos podem contribuir para alastrar o fogo", acrescenta Meiry.
Para o tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, Mardens Vasconcelos, o fato de a quadra chuvosa neste ano de 2022 ter sido acima da média, pode representar "um risco extra às queimadas, pois cresceu muita vegetação e, neste segundo semestre, ela tende a secar e se tornar material para combustão".
Nos primeiros seis meses deste ano, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) contabilizou apenas 85 focos de queimadas em vegetação, um número inferior à média histórica. Nos seis primeiros meses deste ano, em todos eles a quantidade de focos de incêndio ficou inferior ao comparativo de mês a mês com o ano passado. No semestre inicial de 2021, foram 308 queimadas, um aumento de 262%.
"No primeiro semestre tivemos muitas chuvas e isso impacta positivamente na redução das queimadas. Agora, nossa atenção está voltada para estes últimos meses do ano que, historicamente já há um aumento dos incêndios e, em especial, neste ano terá mais vegetação seca propícia a ser incendiada", explica Vasconcelos.
Novembro e dezembro são os meses com maior média de incêndios, 4.760 e 4.816 focos, respectivamente. "Este alto número pode, sim, ser reduzido. Grande parte das queimadas tem ação antrópica, portanto, com a contribuição da população, podemos diminuir e muito estes incêndios", finaliza.
Confira as cidades que estão com alerta para baixa umidade:
Abaiara
Acopiara
Aiuaba
Altaneira
Alto Santo
Antonina do Norte
Ararendá
Araripe
Arneiroz
Assaré
Aurora
Baixio
Banabuiú
Barbalha
Barro
Boa Viagem
Brejo Santo
Campos Sales
Canindé
Caririaçu
Cariús
Carnaubal
Catarina
Catunda
Cedro
Choró
Crateús
Crato
Croatá
Deputado Irapuan Pinheiro
Ererê
Farias Brito
Graça
Granjeiro
Guaraciaba do Norte
Hidrolândia
Ibaretama
Ibicuitinga
Icó
Iguatu
Independência
Ipaporanga
Ipaumirim
Ipu
Ipueiras
Iracema
Itapiúna
Itatira
Jaguaretama
Jaguaribara
Jaguaribe
Jardim
Jati
Juazeiro do Norte
Jucás
Lavras da Mangabeira
Limoeiro do Norte
Madalena
Mauriti
Milagres
Milhã
Missão Velha
Mombaça
Monsenhor Tabosa
Morada Nova
Nova Olinda
Nova Russas
Novo Oriente
Orós
Parambu
Pedra Branca
Penaforte
Pereiro
Piquet Carneiro
Pires Ferreira
Poranga
Porteiras
Potengi
Potiretama
Quiterianópolis
Quixadá
Quixelô
Quixeramobim
Quixeré
Reriutaba
Russas
Saboeiro
Salitre
Santana do Cariri
Santa Quitéria
São João do Jaguaribe
Senador Pompeu
Solonópole
Tabuleiro do Norte
Tamboril
Tarrafas
Tauá
Umari
Varjota
Várzea Alegre
Com informações do Diário do Nordeste.
#Artigo_Semanal_em_08_08_2022
CURSO DE MANUTENÇÃO DE COMPUTADORES PRA QUE? EM VEZ DE TER CURSO PARA MANUTENÇÃO DE CELULARES E DESENVOLVIMENTO MOBILE, SECRETARIA DE TECNOLOGIA DE MARACANAÚ ESTAGNOU TAMBÉM?
Hoje em dia, cada vez mais, faz-se necessário ser dinâmico nas mudanças, levando em conta o quanto o mundo avançou, em diversas áreas, por conta da Pandemia. A área da Tecnologia, pode até ser dito, que foi uma das que mais avançou. Ao ponto de terem especialistas dizendo que avançamos muitos anos na tecnologia, em pouco mais de dois anos de período da Pandemia. ATUAL GESTÃO DA PREFEITURA DE MARACANAÚ JÁ ESTAGNADA ANTES DE 2020, AINDA ESTAR DANDO CURSO DE MANUTENÇÃO DE COMPUTADORES? DIGA ONDE TEM EMPREGO PARA TRABALHAR COM ISSO? Pois é! O que parece que de três, uma: quem dar este curso tem alguma proximidade com integrantes da gestão municipal, além de ser um prestador de serviço; ou quem estar na Secretaria de Tecnologia não entende dessa área, como deveria; Ou resolveu contratar o que tem de mais barato no mercado, não se importando se o curso estar quase obsoleto. Um absurdo que Maracanaú não esteja bastante avançado em formação profissional tecnológica. Pois tem recursos até para ser referência nas ações da Secretaria de Tecnologia. Com isso os maracanauenses vão perdendo oportunidades no mercado do trabalho e de ter uma inclusão digital devida por parte da Prefeitura que é uma das que mesmo arrecadando uma imensidão de impostos, o grupo que está há mais de uma década na gestão municipal deixa muito a desejar, sendo uma prova inconteste que dinheiro não é tudo. COM A POPULAÇÃO CONSEGUINDO AVANÇAR EM UM NOVO OLHAR, RECLAMANDO E COBRANDO, MUITO MAIS, UM TRABALHO DEVIDO NA ÁREA DE TECNOLOGIA EM MARACANAÚ, A PREFEITURA VAI TER QUE SER CAPAZ, E DEIXAR DE FAZER CURSOS QUASE OBSOLETOS EM PLENO MOMENTO QUE A TECNOLOGIA ESTAR TENDO UM AVANÇO EXPONENCIAL? Isso! Porque não pode continuar por mais muito tempo o desperdício de recursos públicos da Prefeitura de Maracanaú no trabalho que deixa a desejar na Secretaria de Tecnologia, e frustrando o desejo dos jovens em ter a capacitação devida na área de Tecnologia. Já que pesquisas apontam como uma das áreas que mais tem vagas abertas de emprego, mas as empresas não encontram mão de obra qualificada. Que basta ter uma formação profissionalizante ou técnica ou superior que mesmo sem experiência as empresas estão contratando. MOVIMENTO ELEITOR PARTICIPATIVO (EL-PARTICIPO) traz Um Novo Olhar para Maracanaú, EMPODERANDO quem contratou, no pleito eleitoral, funcionários políticos.
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