Maracanaú: 86% de estudantes desistem de curso popular do Enem 2020

As aulas do Projeto ocorreram por duas semanas de forma presencial. Depois foram substituídas pelas formações remotas. " O impacto foi muito forte em relação à quantidade de alunos e também houve muito mais impacto psicológico. Muita gente não teve condições de continuar", destaca a coordenadora. 

Análise: A prefeitura de segundo maior PIB do Ceará deixou muito a desejar por não ter dado o apoio necessário aos jovens. Tem muitas condições, mas faltou mais capacidade, competência e empatia.


No começo eram cerca de 50 alunos, hoje, sete permanecem ativos na turma do cursinho popular em Maracanaú. 


No decorrer da pandemia, os obstáculos têm se ampliado para quem se prepara e tenta ingressar na universidade. A poucos dias das provas, apesar da continuidade da oferta de aulas de forma remota nos cursinhos populares, um dos possíveis efeitos nesta edição do Enem, é que ocorra uma redução do número de candidatos de baixa renda, devido ao abandono da preparação.


Em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza, antes da pandemia, as aulas do Projeto 6 de Março ocorreram por duas semanas de forma presencial. A iniciativa ocorre no bairro Jereissati I e é um curso de extensão da Universidade Federal do Ceará (UFC), que prepara os estudantes oriundos de escolas públicas de Maracanaú que concluíram o Ensino Médio ou aqueles que vão cursar o 3º ano na rede pública. A média, relata a professora e coordenadora do projeto, Kathleen Barros, é de 40 a 50 alunos a cada ano, que, quase sempre não chegam a concluir a preparação para o Enem.


Contudo, em 2020, relata ela, a desistência foi bem mais intensa que em anos anteriores. Hoje, entre 5 e 7 alunos permanecem na formação rumo à prova que pode assegurar o acesso ao ensino superior. "Muita gente desistiu do processo seletivo dos vestibulares. É muito difícil. Dos 50 alunos, poucos ficaram. O impacto foi muito forte em relação à quantidade de alunos e também houve muito mais impacto psicológico. Muita gente não teve condições de continuar", destaca ela.


As aulas que ocorriam de modo presencial nas escolas José Martins Rodrigues - na semana - e na Professor Antônio Martins Filho - no fim de semana -, foram substituídas pelas formações remotas. Com isso, a taxa mensal de R$ 25,00 para a manutenção do cursinho também foi abolida. "Como na pandemia não gastamos com manutenção, a gente não cobrou mensalidade", completa. Apesar da baixa no número de alunos, as formações tiveram continuidade e, conforme Kathleen, eles seguem sendo incentivados e capacitados para tentar o Enem.


Estratégia


No Ceará, há, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 325.706 candidatos inscritos no Enem. E nessa preparação, o professor da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Ceará, Ruy de Deus e Mello Neto, avalia que os cursinhos populares passam por uma situação "extremamente delicada em função da pandemia".


De acordo com ele, se por um lado eles são submetidos a problemas semelhantes ao das escolas públicas regulares, como a falta de acesso às aulas virtuais e o aumento da evasão, o problema de financiamento é um agravante. "Em geral, os cursinhos trabalham com orçamentos do terceiro setor ou mesmo com contribuições simbólicas dos estudantes, estas que se tornaram escassas com o agravamento da crise sanitária e, consequentemente, com o adensamento da crise na economia. A situação se torna ainda pior quando consideramos que boa parte destes cursos não contam com uma estrutura física que os permita investir em aulas virtuais", reforça o professor.


Para 2021, o caminho possível, conforme Ruy, "vai depender muito da realidade do cursinho em questão". O professor exemplifica "aqueles mais centrados em regiões pequenas, com um público alvo específico, podem passar a optar por turmas menores com cuidados protocolares adequados ao contexto da pandemia. Outros, com mais estrutura física, podem pensar em garantir um maior alcance pela manutenção das aulas virtuais".

Com informações do Diário do Nordeste.


#ARTIGO_DE_11_01_2021

COMO A CIDADANIA ATIVA E O MOVIMENTO ELEITOR PARTICIPATIVO  (EL-PARTICIPA) PODEM TRANSFORMAR A CIDADE? ATRAVÉS DA LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO, BUSCANDO A A APROVAÇÃO DE LEIS E MUDANÇAS NAS EXISTENTES? COMO OS VEREADORES PODEM, COM PRESSÃO, EXERCEREM SUAS REAIS FUNÇÕES? MAIS NECESSÁRIAS QUE SÃO ELABORAR LEIS E FISCALIZAR O PREFEITO

Os cidadãos ativos com o tempo conseguem fazer a cidade, mais próxima, do jeito que mais necessitam. Todos têm muitos direitos que deve ir atrás que vão ter conquistas, pois não há quem resista a vontade da população, quando esta busca saciar as suas maiores necessidades e desejos. ENTÃO O PRIMEIRO PASSO É A INICIATIVA? Sim! E é fundamental a população conhecer a Lei orgânica do Município que é como se fosse a constituição de uma cidade. Para isso o Movimento Eleitor Participativo (EL-PARTICIPA) com um Novo Olhar estar capacitando os maracanauenses paralelamente à luta de proporcionar a todos o Direito à Informação. A DISCUSSÃO NECESSÁRIA TAMBÉM INVADE A CIDADE NÉ? Exatamente! O movimento criado pelo Jornalismo MaracanauenseNews que no dia-a-dia estimula discussões na cidade com o noticiário atualizado e opinião abalizada, no Blog, cada vez mais de forma mais avançada deve contribuir mais ainda para um Novo Olhar. Mostrando detalhadamente a realidade da política de Maracanaú e como necessita se transformar. Pois o modelo que aí estar demonstra cada vez mais que dificilmente vai tirar Maracanaú da estagnação, da grande violência, falta de oportunidades e melhores serviços públicos. ENTÃO AS LEIS ORGÂNICAS PROPOSTAS PELO POVO É O CAMINHO? Sim! E com o aumento da Cidadania Ativa "marcando colado" para que a Lei Orgânica do Município seja praticada. Pois tudo, que se necessita e deseja, só é possível alcançar lutando. Com o tempo a população percebe mais ainda que "todo mundo" precisa ser cobrado, monitorado e cumprir leis. Que o direito e dever da população vai muito além do que só votar e esperar a boa vontade dos políticos. Que a população pode participar do mandato sim, de forma indireta e muito eficiente. MOVIMENTO ELEITOR PARTICIPATIVO (EL-PARTICIPA) traz Um Novo Olhar pra Maracanaú, EMPODERANDO quem contratou, no pleito eleitoral, funcionários políticos.


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