Delegacia de Maracanaú: Polícia investiga professora por desvio de dinheiro de festa de escola pública

 O caso foi denunciado pelos pais dos estudantes, que transferiram valores para a professora. Cerca de 70% dos estudantes, de três turmas, fizeram os pagamentos.

A Polícia Civil investiga uma professora suspeita de desviar o dinheiro arrecadado para a festa de formatura de alunos do 3º ano do Ensino Médio de uma escola estadual no Jereissati II, em Pacatuba, na Grande Fortaleza. O caso foi denunciado pelos pais dos estudantes, que transferiram valores para a docente. Agentes do 24º Distrito Policial apuram a ocorrência. A escola possui ao todo 120 alunos, divididos em três turmas do 3º ano do Ensino Médio, e cerca de 70% dos estudantes fizeram os pagamentos.

De acordo com a Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação (Crede) 1, vinculada à Secretaria da Educação, nesta terça-feira (1º) foi realizada uma reunião com o núcleo gestor da escola para definir sobre o ressarcimento aos alunos. "A unidade de ensino já confirmou que foi creditado nesta quarta-feira (2), o valor de R$ 21 mil, dos R$ 24 mil devidos aos alunos e familiares. Durante a reunião, ficou formalizado que a professora, que se encontra afastada, teria até sexta-feira, dia 4 de dezembro, para creditar o valor total. A Crede 1 continuará acompanhando para garantir o direito dos estudantes e vai apurar administrativamente o ocorrido", diz um trecho da nota.

Gilmar Costa, diretor da escola, afirma que a professora é funcionária temporária, foi afastada das funções após a escola ser informada pelos pais sobre o ocorrido, e irá devolver o restante da quantia até sexta-feira (4). “Fizemos uma reunião, está tudo registrado em ata, ela já pagou uma parte da quantia e o restante será pago até o final da semana”, afirma.

Segundo o diretor, a festa de formatura estava sendo organizada sem o consentimento da escola, que vetou a realização do evento por conta da pandemia do novo coronavírus.

Reunião com os pais

De acordo com a mãe de um dos alunos, a professora se ofereceu para ficar responsável pela organização da festa de formatura, junto a uma comissão de alunos e pais, após a escola informar que se disponibilizaria a realizar a colação de grau. A professora fez uma reunião remota com os responsáveis, devido o isolamento social, e explicou sobre os pagamentos.

"Ela disse que iria contratar o serviço de buffet, cobertura fotográfica e placa de lembrança e nós deveríamos transferir para a conta dela o valor das parcelas. Os pacotes oferecidos tinham preços variados, um deles era de R$ 759 por aluno", relata.

Eram estabelecidos prazos para os pagamentos, alguns pais, conforme a mãe de aluno, optaram por pagar um valor mensal e outros, como ela, fariam o pagamento próximo à data do evento. Os responsáveis passaram a desconfiar da professora quando ela  deixou de repassar a prestação de contas e parou de responder os pais. “Eu e outros pais procuramos a professora para tirar dúvidas e pagar o valor, mas ela bloqueou todo mundo nas redes sociais”, disse.

A mulher não chegou a fazer o pagamento, mas se sente prejudicada pelo filho não ter mais a festa de formatura. “Nossa maior decepção é que os alunos não terão mais a festa de formatura que foi tão sonhada durante o ensino médio”.

Um estudante, que terá a identidade preservada, afirma que transferiu R$ 700 para a conta da professora. “A gente esperou três anos por isso e olha o que aconteceu”, disse. Os pais dele, assim como de outros alunos, registraram Boletim de Ocorrência.

A mãe de uma outra estudante afirmou em depoimento a polícia que pagou de maio a setembro parcelas de R$ 76,85 por mês para cobrir as despesas com a festa de formatura da filha. Conforme a mulher, os pagamentos dos meses de outubro e novembro só não foram realizados por conta de um problema na conta bancária da professora.

Com informações do Diário do Nordeste.


#ARTIGO_DE_30_11_2020
É UMA NOVA ERA COM A PRÁTICA DA EDUCAÇÃO CIDADÃ QUE MARACANAÚ VAI SE LIVRAR DE UM VÍRUS DA VELHA POLÍTICA DISSEMINADO NOS ÚLTIMOS 16 ANOS? ALÉM DE MONITORAR, COBRAR E MANDAR NOS POLÍTICOS, QUE SÃO FUNCIONÁRIOS DO ELEITORADO
Definindo cidadania, já que o processo de comunicação é criado para construir a cidadania, vamos entender do que se trata. De acordo com a pesquisadora Cicília Peruzzo, ser cidadão é: "Ter direito de ver-se protegido legalmente, de locomover-se, de interferir na dinâmica, de votar e ser votado, de expressar-se.” Ainda conforme destaca  a autora, o conceito de cidadania é bem mais amplo, como veremos a seguir. Construindo o cidadão, Cicília Peruzzo acrescenta que a definição de cidadania também contempla aspectos como: "Ter o direito de morar numa casa digna, de comer bem, de poder estudar e trabalhar”. Critérios igualitários ajudam a consolidar o conceito de cidadão, que, de acordo com a fundamentação da autora: "É ter o direito de participar, com igualdade, na produção, na gestão e na fruição dos bens econômicos e culturais”. Ferramentas disponíveis, o direito à informação é a maneira mais eficiente (senão a única) de assegurar a consolidação da cidadania. Devemos considerar que o fortalecimento (empoderamento) dos indivíduos advém do conhecimento (reconhecimento) de seus direitos e deveres. Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão- 1789 diz que a declaração Universal dos Direitos Humanos prevê o direito à informação como essencial à vida cidadã. ENTÃO! O QUE A 3ª VIA PROPÕE: "UM NOVO OLHAR PRA MARACANAÚ" COM OS POLÍTICOS FUNCIONÁRIOS DO ELEITORADO TENDO QUE MUDAR MUITO, JÁ DEVE  ACONTECER? A tendência que sim! O eleitorado agora vai estar no dia-a-dia se educando com as ações do EL-PARTICIPA, participando diretamente ou não, assim fazendo com que a gestão pública seja cobrada de acordo com as leis. Que os funcionários políticos agora vão ter que trabalharem corretamente. MOVIMENTO ELEITOR PARTICIPATIVO (EL-PARTICIPA) traz Um Novo Olhar pra Maracanaú, EMPODERANDO quem contratou, no pleito eleitoral, funcionários políticos.

Comentários