Em Maracanaú, denúncias de falta de estrutura e insumos para idosos é apurada pela DP

 Com frequência, funcionários do Centro de Convivência  precisam arcar com gastos em alimentos e itens de limpeza, por exemplo.

Após denúncias recebidas, a Defensoria Pública do Estado do Ceará (DPCE) apura possíveis violações de direitos humanos sofridas por pacientes no Centro de Convivência Antônio Justa (CCAJ), em Maracanaú. O local abriga seis idosos que foram retirados das famílias no passado devido à política de internamento compulsório para hanseníase.

Conforme O POVO já publicou, os relatos dão conta de que haveria insuficiência de alimentação, materiais de higiene e hospitalares, além da falta de assistência médica e problemas estruturais no prédio. Com frequência, funcionários precisam arcar com gastos em alimentos e itens de limpeza, por exemplo.

Há ainda informações sobre uma possível transferência dos pacientes para o Centro de Convivência Antônio Diogo, em Redenção, sem consultá-los. A Secretaria de Saúde do Estado (Sesa), responsável pela administração da unidade, foi oficiada na última terça-feira, 11, pela Defensoria para esclarecer sobre as denúncias.

A Sesa deve prestar detalhamentos sobre a quantidade de profissionais que atualmente prestam serviços, sobre a aquisição e a distribuição dos materiais de higiene e alimentação e o quantitativo mensal. Além disso, a pasta também precisa explicar se há pretensão de desativação do equipamento, justificando motivações e a destinação do imóvel.

A Secretaria tem o prazo de até dez dias para responder aos questionamentos da DPCE. O POVO também busca desde a quinta-feira, 13, um posicionamento oficial da Secretaria, mas ainda não obteve respostas.

A defensora pública Mariana Lobo, supervisora do Núcleo de Direitos Humanos e Ações Coletivas, foi procurada pelo Escritório de Direitos Humanos e Assessoria Jurídica Popular Frei Tito de Alencar (EFTA), que denunciou a situação.

Por sua vez, o Escritório Frei Tito tomou conhecimento dos problemas por meio do Coletivo Antônio Justa Presente, movimento social com atuação desde 2018. Depois disso, a Defensoria se reuniu com representantes do Escritório Frei Tito e com profissionais que trabalham no Centro.

"Por óbvio, entendemos que um tipo de transferência dessa forma, sem ser dialogado, seja com os familiares dos idosos seja com a comunidade que lá trabalha, é algo muito drástico. Acaba-se aprofundando as violações de uma política adotada pelo estado brasileiro de segregação", alerta a defensora.

Destacando que ainda não há confirmações sobre essa transferência por parte da Sesa, Lobo observa que o deslocamento dessas pessoas teria de ser muito bem planejado e dialogado com a equipe de saúde do local.

Internação compulsória rompeu laços familiares

No Ceará, o Centro de Convivência Antônio Justa, em Maracanaú, e o Centro de Convivência Antônio Diogo, em Redenção, ainda mantém pacientes que foram segregados do convívio social por causa do diagnóstico de hanseníase, doença popularmente conhecida como lepra.

Antes de a cura ser encontrada, no Brasil, vigorava a política de internação compulsória, que persistiu oficialmente até 1962. No entanto, essas colônias seguiram ativas já que muitos pacientes tiveram seus vínculos familiares abruptamente rompidos, e não tinham mais para onde ir.

De acordo com o Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), existem 27 colônias de tratamento onde ainda vivem pacientes e suas famílias. Em alguns estados, a solução adotada foi conceder o título de posse ou o direito de uso das casas ao ex-paciente e seus familiares.

Com informações do O Povo Online


#ARTIGO_DE_17_08_2020
PRA QUE UM GRUPO POLÍTICO NA PREFEITURA DE MARACANAÚ QUE TIRA COMIDA DA BOCA DAS CRIANÇAS SEM EXPLICAR QUE FIM LEVOU OS RECURSOS DA MERENDA ESCOLAR? PRA QUE UM GRUPO POLÍTICO NA PREFEITURA DE MARACANAÚ QUE NO MOMENTO QUE A CIDADE PADECE COM MEIA DÚZIA DE MILHARES DE INFECTADOS, CENTENAS DE MORTOS E GRANDE DIFICULDADE DAS FAMÍLIAS PARA SE MANTEREM, POR OUTRO LADO UM PREFEITO NÃO ESTÁ NEM AÍ A FICAR SE EXIBINDO COM UMA BOLA EM INAUGURAÇÃO DE QUADRA ESPORTIVA? EM VEZ DE ESTAR DIALOGANDO COM AS FAMÍLIAS QUE QUEREM É APOIO PARA TER O QUE ESTAS MAIS NECESSITAM

Uma Gestão Municipal tem que estar antenada com as maiores necessidades e desejos da população. Ser flexível e mudar a forma de governar para sempre atender a população de A a Z.  Atendendo quem mais necessita, primeiro, para ao menos conseguirem o básico para sobreviver. Diante disso  é uma atitude antipopulat da gestão do Grupo Robertista em Maracanaú, a desamparar as milhares de famílias que clamam pelos kits de alimentos em substituição a merenda escolar. CADÊ OS RECURSOS DAS CRIANÇAS?
Também, mais muitas famílias necessitam de apoio da Prefeitura em tempos de pandemia. Em Maracanaú, que é Pólo Industrial e uma das cidades que mais arrecada no Estado, dava pra ter uma força tarefa para apoiar as famílias evitando o grande sofrimento destas. O POVO NÃO MATA A FOME E NEM SE TRATA, NUMA PANDEMIA, COM QUADRAS, OBRAS NAS RUAS E PINTURAS DE PRÉDIOS?
Isso mesmo! É muita desumanidade e incompetência do Grupo Robertista, em Maracanaú, a agir como se a cidade não fosse uma das mais atingida pela Pandemia. Que escancara uma gestão de um Grupo Político que em quase 16 anos deixa muito a desejar. E nem em tempo de pandemia este grupo se transforma para evitar um aumento do caos na cidade. Pra que continuar com um Grupo Político deste após o tempo normal de um ciclo político? Pra que trocar só por trocar se tem um
JORNALISTA 3ª VIA que estar de olho, explicando tudo que os maracanauenses têm que saber?


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