Em Maracanaú, Partido da 3ª Via deve apostar no voto independente igual a disputa pela Prefeitura da Capital

"Essa definição de não haver coligações exige que os partidos saiam, coloquem o bloco na rua, por assim dizer, para apresentar suas ideias, suas propostas", garante o pré candidato a prefeito.




Partido Verde (PV) aposta no que chama de "voto independente" do eleitor de Fortaleza, no discurso "antipolarização" e no direcionamento para a pauta ambiental na disputa pela Prefeitura de Fortaleza. Ontem, em evento no auditório da Câmara Municipal, a legenda lançou o seu pré-candidato, o deputado federal Célio Studart.
O PV não lança candidato à disputa majoritária na Capital desde 2004, quando o atual presidente estadual da sigla, Marcelo Silva, concorreu ao pleito vencido por Luizianne Lins, obtendo pouco mais de 5.700 votos. Desta vez, o segundo deputado federal cearense com mais votos em 2018 (quase 209 mil) acredita que pode chegar ao 2º turno.
"A própria história de Fortaleza demonstra isso. A eleição da Luizianne Lins, em 2004, por exemplo. A eleição do Roberto Cláudio, que já é resultado da Luizianne não conseguir eleger seu sucessor. Ou seja, mostra a independência do voto de Fortaleza. Partindo dessa premissa, nós temos condição de surpreender também", afirmou, colocando-se como alternativa.
A candidatura própria ao Executivo também compõe a estratégia que deve ser recorrente aos partidos para fortalecer as chapas proporcionais, na disputa pelas vagas na Câmara Municipal. O candidato a prefeito se torna o principal "puxador" da plataforma partidária. "Essa definição de não haver coligações exige que os partidos saiam, coloquem o bloco na rua, por assim dizer, para apresentar suas ideias, suas propostas", garante Célio, que, por enquanto, trabalha com a possibilidade de um vice do próprio partido.
Atualmente, o PV não ocupa nenhuma cadeira na Câmara Municipal de Fortaleza. Mesmo tendo integrado os quadros da sigla entre 2011 e 2016, Célio se elegeu vereador no último pleito municipal pelo Solidariedade, que deixou em 2018 para retornar ao Partido Verde. Ao trocar a Câmara Municipal pela Federal, a vaga acabou ficando para Libania (PL), suplente da coligação.
Neste ano, o partido traça como meta eleger três parlamentares na Capital, igualando feito obtido na eleição de 2008, quando, sem se coligar, foi liderado por boa votação de Roberto Mesquita, hoje afastado da política.
Também sem contar com os últimos candidatos que lhe renderam votações expressivas em Fortaleza (Adail Júnior e Joaquim Rocha, eleitos em 2012 pelo PV e hoje no PDT, como vereador e suplente, respectivamente), o partido não vem com um nome de peso. Aposta no equilíbrio entre candidaturas com representatividade comunitária ou temática como a pauta pet, por exemplo. O comando da sigla projeta eleger três vereadores, todos com uma base aproximada com 3 mil ou 4 mil votos, em uma chapa que deve ter 63 postulantes.
Pauta ambiental
Apesar de manter uma postura autorreferida como independente em relação ao Governo Federal, é na pauta ambiental que o Partido Verde vem fazendo, de fato, oposição ao presidente Jair Bolsonaro. Membro titular da Comissão de Meio Ambiente da Câmara, Célio Studart é crítico constante da política ambiental do Governo e vem atuando na tentativa de reduzir danos de medidas consideradas problemática pelos movimentos ambientalistas.
Na última terça-feira (11), o deputado apresentou projetos de decreto legislativo para tentar reverter a liberação da pesca esportiva em áreas de proteção ambiental e a exclusão da participação da sociedade civil no Conselho deliberativo do Fundo Nacional do Meio Ambiente. Em novembro, ele já havia conseguido, por meio de ação popular, suspender a liberação de 63 agrotóxicos, em liminar já derrubada em 2ª instância.
Debate
No prisma da eleição, a questão ambiental deve ser trazida de Brasília para o cenário local na perspectiva do partido.
"O Brasil passou por um ano muito traumático para o meio ambiente, então acredito que as pautas ambientais são fortes, e elas têm ideias para a mobilidade urbana, para a educação, também se aplica a várias questões da cidade", conclui Célio.

Com as informações do Diário do Nordeste

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Além da Capital, o PV tem como Prefeiturável em Maracanaú, o Jornalista Moacir Neto.

#ARTIGO_DE_17_02_2020
JÁ É RACHA VELADO? OU É NORMAL PARLAMENTARES DO MESMO GRUPO SE DIGLADIAREM, PRINCIPALMENTE QUANDO O MAIS BOMBARDEADO É DA FAMÍLIA DO CHEFE DO GRUPO POLÍTICO? O GRUPO SÓ NÃO SE DIVIDE DE VEZ POR CONTA DAS "CONVENIÊNCIAS" MAS NÃO VESTIRÁ A CAMISA COMO ANTES, SE REPETINDO O QUE SEMPRE ACONTECE NO FIM DE UM CICLO, E SERÁ MAIS UM GRANDE MOTIVO PRA UMA 3a VIA VITORIOSA?

Vamos lá! Tudo leva crer que é racha mesmo. Entenda como "racha velado" quando acontece de um grupo político da situação estarem juntos, mas muitos integrantes só pensando em si, não se esforçando muito para somar no grupo. Isso porque as lideranças ficam querendo mais e não tem. Muitos ficam querendo abocanharem o que é dos outros membros. Daí não chegam na eleição com unicidade, como foi nas primeiras eleições, durante o ciclo de uma década e meia. Percebe-se que o chefe político da situação em Maracanaú não estar nem aí de passar o bastão para as lideranças maracanauenses natas. Ainda fica lançando "balão de ensaio de fora da família dele", para sucedê-lo. Entretanto, as lideranças locais de "saco cheio" não estão se contendo. Daí tome "racha velado" repleto de lavagem de roupa suja para todo mundo ver. DESTA FORMA A PREFERÊNCIA PARA A 3a VIA AUMENTA MAIS, COM UMA VONTADE CADA VEZ MAIOR POR RENOVAÇÃO RADICAL NO PODER PÚBLICO MARACANAUENSE? De pouco a pouco até as lideranças que antes eram "paridos e mamados" pela cúpula do grupo Robertista de mostram que não são mais. Isso porque não estão mais sendo atendidas como antes. E ainda por cima se deparam com "paraquedistas" querendo se apossar do que deveria preferencialmente ser dos maracanauenses natos. O grupo vai enfraquecendo, se tornando só uma "ruma" e entrando em conflitos internos que vão levando o grupo para o final de um ciclo de 16 anos, como diz a Ciência Política.
PORQUE ELES VACILAM E NÃO SACAM QUE ESTA DISCÓRDIA SÓ VAI QUEIMAREM MUITO MAIS? Porque o ser humano um dia reage contra o que estar lhe prejudicando. Como o tempo ê mesmo uma solução, no final de um ciclo naturalmente o estopim para concretizar o fim acontece. É A 3a VIA CADA VEZ MAIS PRÓXIMA DE TRANSFORMAR MARACANAÚ!!!

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