Cachoeiras de Paracupeba, em Redenção, e do Cipó, em Baturité como lazer na estação chuvosa

Nem só de praia vive o cearense. E com o retorno gradativo das chuvas características do primeiro semestre do ano, impossível não lembrar de um turismo ecológico cada vez mais comum no Estado: o banho de cachoeira.



Nem só de praia vive o cearense. E com o retorno gradativo das chuvas características do primeiro semestre do ano, impossível não lembrar de um turismo ecológico cada vez mais comum no Estado: o banho de cachoeira. Seja na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), ou em municípios mais afastados, opções não faltam para quem deseja desfrutar desse contato direto com a natureza.
As quedas d'água têm um poder de fascínio em seus visitantes, especialmente se escolhidas como locais de refúgio e contemplação, uma pausa na rotina atribulada de trabalho, por exemplo. Foi exatamente o meu caso. Em maio de 2019, no último mês da quadra chuvosa no Ceará, eu e mais três amigos decidimos nos dar este prazer.
Quando se fala em cachoeiras cearenses, muitos fortalezenses lembram de imediato da de Guaramiranga, onde estão balneários naturais de encherem os olhos. Pensamos diferente, no entanto. Também no Maciço de Baturité, optamos por conhecer Paracupeba, no município de Redenção, distante cerca de 60 km da Capital.

vegetação
Redenção é rica pela fauna e flora cearenseFoto: Renato Bezerra

Em um domingo de folga, pegamos o carro e saímos de Fortaleza pela Avenida Godofredo Maciel para depois acessar a CE-060, estrada que nos levou diretamente ao nosso destino. Como saímos bem cedo - ainda antes do sol raiar - tivemos caminho livre e levamos cerca de uma hora até lá, passando antes por cidades como Pacatuba, Guaiuba e Acarape.
Do centro de Redenção, tivemos que nos deslocar até o distrito de Barra Nova por uma estrada que leva o mesmo nome, alternando entre calçamento e terra batida. São cerca de 9 km até chegar em Paracupeba, não havendo opções de transporte público até lá.
Para acesso ao local, pagamos uma quantia simbólica de R$ 2. Logo após a bilheteria, o som da água nas pedras é a ordem imediata para abrir o sorriso e relaxar. Os visitantes contam com um restaurante de comida caseira como ponto de apoio, mas para almoços é preciso reservar com antecedência. Dessa forma, tão logo entramos na propriedade, deixamos nosso pedido agendado. O estabelecimento conta, ainda, com algumas opções de lanches.
O caminho até você finalmente se jogar nas águas começa nos fundos do restaurante, na descida de uma escadaria para acesso de uma pequena trilha de pedras. Trata-se de um trajeto bem curto até o público perceber a grandeza do lugar. Ainda não tão conhecida entre os fortalezenses, porém maravilhosa, essa linda catarata conta com duas grandes quedas d'água de cerca de 12 metros de altura e uma imensa área de banho, para alegria de famílias inteiras - especialmente crianças - que lotam o local nos fins de semana.
Natureza
Para imersão na natureza o pacote é completo, já que toda a área é rodeada por árvores de médio e grande porte, ou seja, sombras para todo lado. O volume e a força da água no dia em que estivemos lá foi de impressionar, não ficando atrás de cachoeiras famosas Brasil afora. Soube que, na época, o açude Acarape do Meio estava sangrando e, portanto, parte das águas chegavam até Paracupeba. O banho, claro, foi inevitável e nem a água um pouco gelada foi capaz de nos afugentar. Energias renovadas.
Uma dica boa é aproveitar essa beleza natural ainda pela manhã, quando o local está com poucos visitantes. Por volta do meio-dia, quando estávamos saindo, era grande o número de visitantes que chegava.
Apesar da cachoeira ser uma das maiores atrações turísticas da região, Redenção oferece, ainda, outros atrativos aos turistas e, por isso, resolvemos incluir mais duas paradas no roteiro. Uma delas, imperdível a quem se propõe conhecer a cidade, é o Museu Senzala Negro Liberto, uma antiga fazenda colonial localizada no Engenho do Livramento, na entrada do município, às margens da CE-060. O local conserva a original casa grande dos senhores de engenho e, no subsolo, a senzala onde os escravos eram mantidos e castigados.

Museu
O Museu Senzala Negro Liberto é uma das opções para quem passa por Redenção. O local ainda conserva a antiga senzalaFoto: Renato Bezerra

O local ainda expõe correntes e demais objetos de tortura. No casarão, também são conservados móveis e objetos do fim do século XIX e demais histórias que remetem à escravidão. Uma visita impressionante à história do lugar, pois para quem não sabe, Redenção foi o primeiro município brasileiro a libertar seus escravos, em 25 de março de 1884, quatro anos antes da assinatura da Lei Áurea.
Para os mais dispostos, outra opção é subir o Monte das Graças, na Serra do Cruzeiro, um dos cartões postais do Município. Antes que alguém encare esse desafio é preciso saber: trata-se de uma escadaria de 720 degraus em meio à vegetação, com a fauna e flora a todo instante se fazendo presente. Quem chega lá em cima se depara com um grande crucifixo e a imagem de Nossa Senhora das Graças, além de uma visão privilegiada da cidade. Perfeito no pôr do sol.

Monte das Graças
O Monte das Graças conta com 720 degraus em meio à vegetação, compondo uma visão privilegiada em RedençãoFoto: Idaias Silva

Serra
Cientes do potencial cearense para destinos naturais, resolvemos, já no mês de julho, conhecer uma nova queda d'água. Desta vez, a escolhida foi a cachoeira do Cipó, em Baturité, distante 107 km de Fortaleza. Viajamos novamente pela CE-060 até o centro do município e, de lá, mais 8,9 km subindo a serra pela CE-356. A entrada da cachoeira fica à esquerda da rodovia. Mas para os que vão por Guaramiranga, à direita.
Os veículos são deixados ali mesmo, ao lado de uma barraca de frutas. Após pagarmos o valor de R$ 5 pela entrada, descemos numa trilha íngreme e um pouco cansativa - especialmente na volta - de cerca de 1,5 km, passando pela típica vegetação serrana, diversa e colorida. Durante o trajeto, somos guiados pelo próprio som da cascata.
Falo aqui de uma linda catarata de 30 metros de altura, com suas águas caindo por um exuberante caminho de rochas que lembra mais uma grande escadaria. Sua correnteza desemboca em um lago, onde grande parte dos visitantes aproveita para relaxar, envolto por grandes paredões rochosos. Um verdadeiro paraíso natural em meio ao verde cearense.

Cipó
Distante 8,9 km do centro de Baturité, está a cachoeira do Cipó, uma bela queda d'água de 30 metros alturaFoto: Idaias Silva

Roteiro
Cachoeira Paracupeba
  • Distância de Fortaleza: 55 km
  • Período para visitar: de janeiro a agosto
  • Grau de dificuldade: fácil
  • Como chegar: do centro de Redenção pela estrada de Barra Nova por cerca de 9 km
  • Ingresso: R$ 2
Cachoeira do Cipó
  •   Distância até Fortaleza : 107 km
  •   Período para visitar: de janeiro a agosto
  •   Grau de dificuldade: Intermediário
  •   Como chegar: do centro de Baturité subindo pela Rodovia CE-356 no km 9
  •   Ingresso: R$ 5

Com as informações do Diário do Nordeste 



#Artigo_de_27_01_2020
À CERCA DE 9 MESES QUE DEVE ENCERRAR O CICLO DO GRUPO ROBERTISTA EM MARACANAÚ, É ACUMULADO MAIS UM INDICADOR NEGATIVO QUE APONTA A CIDADE COMO AS PIORES EM GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS; JORNALISTA 3ª VIA MOSTRA COMO PODERIA TER EVITADO ISSO E QUAL A IDEIA PARA A RETOMADA DO DESENVOLVIMENTO
Dar saudade, né, de quando Maracanaú era a vice líder em geração de empregos no Ceará? Que a gente via a maioria das pessoas bem empregadas, evoluindo a passos largos, adquirindo e/ou reformando imóveis, adquirindo transporte, tendo plano de saúde, educação  particular, festas, comer fora, viajar, etc. Mas com a redução dos empregos em Maracanaú hoje a situação é muito diferente né? MAS COMO DEIXARAM "A MARACANAÚ PRÓSPERA" DESPENCAR TANTO? Incompetência, desinteresse, corrupção e improbidade administrativa do grupo Robertista. Que se não fosse o "modus operandi" do "toma lá da cá" poderia já ter saído do poder maracanauense a muito tempo. Imagine AS CENTENAS DE R $ MILHÕES torradas na má gestão, tivesse sido investido bem na Educação, formação de mão de obra qualificada, infraestrutura, qualidade de vida, empreendedorismo? Dando as empresas locais a oportunidade de crescerem muito e no "efeito dominó" muitos mais empresas tivesse sido criadas, gerando  dezenas de milhares de oportunidades, em Maracanaú? Mas não, o grupo Robertista que deixou Maracanaú chegar a liderança no Ranking das cidades mais violentas do Brasil estar próxima de liderar no desemprego também. Segundo estatísticas do Caged divulgada pelo Ministério do Trabalho em Janeiro de 2020.
Por não morar em Maracanaú, não ter o "espirito" do povo que sempre deseja que o lugar onde mora sempre evolua, que seja apaixonado pela a cidade, o chefe do grupo Robertista cada vez mais deixa evidente que só se aproveitou de Maracanaú pra tentar ganhar o Estado. Não conseguiu e "se ilhou" com Maracanaú perdendo recursos estaduais e federais "aos montes" deixando Maracanaú quase quebrada e apartada.

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