ALMIR DUTRA EM MARACANAÚ FOI O PRIMEIRO DE QUATRO PREFEITOS ASSASSINADOS EM EXERCÍCIO NO CEARÁ EM 32 ANOS

primeiro prefeito do município de Maracanaú, Almir Dutra, foi assassinado com um tiro na nuca, no bairro Jereissati I, no dia 27 de fevereiro de 1987. A morte teve motivações políticas. O então vice-prefeito, José Raimundo, foi acusado de ser o mandante do crime.

Fonte: Diário do Nordeste 

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Prefeito de Granjeiro, o empresário João Gregório Neto (PL), conhecido como João do Povo, foi assassinado nesta terça-feira, 24, véspera de Natal. A vítima, de 54 anos, levou três tiros no início da manhã enquanto caminhava no entorno do açude Junco. Nas últimas três décadas, pelo menos outros três prefeitos foram mortos durante o mandato no Ceará.

João do Povo era investigado pela Polícia Federal (PF), no âmbito da Operação Bricolagem, que investigava fraudes em licitações. Em 2018, a PF informou ele havia movimentado mais de R$ 26 milhões em uma conta de um familiar que era beneficiado por aposentadoria rural. Na casa da então prefeito, a PF encontrou R$ 213 mil escondidos em caixas de sapato.

Almir Dutra (1987), Maracanaú

Eleito o primeiro prefeito de Maracanaú em 1984, Almir Dutra, ex-vice-prefeito de Maranguape, foi assassinado em fevereiro de 1987, quando estava em uma churrascaria comemorando o casamento de um amigo. O acusado de ser o mandante do crime foi o então vice-prefeito, José Raimundo. Tasso Jereissati, governador do Ceará à época, determinou intervenção no município que resultou no afastamento de José Raimundo do cargo. Dez anos depois, ele foi condenado e preso pela morte de Dutra.

Antônio Gaudêncio (1996), Irauçuba

Em 1996, o prefeito de Irauçuba, Antônio Gaudêncio de Anário Braga, foi encontrado morto a cerca de 10 km da sede do Município, num local conhecido como Fazenda Costa. Ele morreu com um tiro na boca dentro do próprio carro. Gaudêncio vinha sendo acusado de irregularidades administrativas. A investigação considerou possibilidade de homicídio ou suicídio.

João Jaime (1998), Acaraú

João Jaime Ferreira Gomes Filho, então prefeito de Acaraú, foi morto a tiros aos 53 anos em 8 de maio de 1998, em Fortaleza. Seis anos antes, o médico fez uma gravação em fita cassete acusando os primos Aníbal Gomes, Manoel Duca da Silveira, o Duquinha, e Amadeu Ferreira Gomes Filho, conhecido como Amadeuzinho, de assassinarem o empresário Afonso Fontes, que disputaria o cargo de deputado federal em 1986 com Aníbal.

Dois pistoleiros, Francisco de Assis Mendes Barbosa e André de Castro Neves Feitosa, cumpriram pena de 15 e 17 anos, respectivamente, pelo crime. Inquérito policial concluiu que a dupla tinha ligação com os primos do prefeito.

Com as informações do O Povo Online

MAIS INFORMAÇÕES

Pistolagem e brigas de família: a morte de prefeitos e ex-prefeitos no Ceará em 50 anos


Desde os anos 1970, pelo menos nove prefeitos e ex-prefeitos foram assassinados no Ceará por questões políticas e brigas de família, de acordo com levantamento do Sistema Verdes Mares em notícias veiculadas na imprensa e em pesquisas acadêmicas que tratam de crimes por motivações políticas no Estado.
Nesta terça-feira (24), o assassinato do prefeito de Granjeiro, João Gregório Neto, conhecido como João do Povo, faz reviver a sombra que paira no histórico de outras cidades cearenses marcadas por crimes que custaram a vida de lideranças políticas. Ainda não há esclarecimentos sobre a morte de João do Povo.
A maioria dos assassinatos está envolta em "crimes de pistolagem", como são chamados popularmente casos de homicídios qualificados que "acontecem mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe", "por motivo fútil", ou por "emboscada, ou mediante dissimulação ou torne impossível a defesa do ofendido" - como define o artigo 121 do Código Penal brasileiro.
Um levantamento do portal de checagem de informações Aos Fatos, de 2018, mostrou que o Ceará foi o estado em que mais se matou políticos, entre prefeitos e vereadores, entre 2007 e 2018. 
Conheça outros casos de morte de prefeitos e ex-prefeitos:
1970
Aiuaba
Em 1º de maio de 1972, o prefeito de Aiuaba Armando Arraes Feitosa, de 55 anos, foi vítima de um crime de pistolagem no alpendre de sua casa. A vítima, que concorria ao pleito, foi prefeito de Aiuaba por duas vezes e em Saboeiro, quatro. O crime foi cometido pelo pistoleiro Antônio Feitor.
Iracema
O então prefeito de Iracema, Expedito Leite, foi morto no dia 13 de fevereiro, em Fortaleza, na rua Conselheiro Tristão, com um tiro na cabeça. O pistoleiro Idelfonso Maia Cunha, mais conhecido como Mainha, chegou a confessar o crime anos depois. 
1980
Caucaia
O ex-prefeito Joaci Pontes foi morto no dia 5 de abril de 1981, na localidade Água Suja, próximo ao sítio Juá, em Caucaia. O ex-prefeito, que também foi vereador na cidade, foi atingido à época com um tiro de revólver no peito direito e teve morte imediata. A causa do crime, segundo a Polícia na época, foi motivada por brigas pela posse de terrenos loteados. 
Joaci Pontes foi prefeito de Caucaia de 1974 a 1978. Ele era pai do ex-deputado estadual Ted Pontes e tio do também prefeito, Domingos Pontes.
Pereiro
Em uma chacina na cidade de Alto Santo, em 1982, foram mortos o ex-prefeito de Pereiro, João Terceiro de Sousa,  a mulher dele, Raimunda Nilda Campos,o motorista Francisco de Assis Aquino e o policial militar João Leonor de Araújo. O autor da chacina foi o pistoleiro Mainha, condenado a 64 anos de prisão pelo crime. A morte integra uma série de crimes de morte envolvendo duas famílias da Região do Jaguaribe, os Diógenes e os Nunes de Brito.
Maracanaú
O primeiro prefeito do município de Maracanaú, Almir Dutra, foi assassinado com um tiro na nuca, no bairro Jereissati I, no dia 27 de fevereiro de 1987. A morte teve motivações políticas. O então vice-prefeito, José Raimundo, foi acusado de ser o mandante do crime.
1990
Irauçuba
Em 1996, o então prefeito Antônio Gaudêncio Anário Braga foi encontrado morto numa fazenda. Ele foi assassinado com um tiro na boca dentro do próprio carro.
Acaraú
Em 8 de maio de 1998, o então prefeito João Jaime Ferreira Gomes Filho, o Joãozinho, foi assassinado por volta das 18h, no escritório de representação política da Prefeitura de Acaraú em Fortaleza, no bairro de Aldeota, com um tiro abaixo do olho, de bala calibre 38, disparada a um metro de distância. A bala atravessou o crânio. O prefeito teve morte instantânea. 
O caso reviveu estereótipos criados em torno da política no Nordeste, com recurso à pistolagem, desvio de verbas públicas, suborno e disputa de morte entre ramos rivais de uma mesma família. Três dias depois do crime, o vice assumiu a prefeitura, logo pediu licença e depois renunciou.
Um dos condenados pelo crime, André de Castro Neves Feitosa, conhecido como Pantico, é filho de Antônio Feitor, acusado de matar o prefeito de Aiuaba, em 1972.
2010
Pereiro
O ex-prefeito do Município de Pereiro, Antônio Mardônio Diógenes Osório, 66, foi executado por dois homens em 31 de dezembro de 2010. Ele foi morto na Fazenda Campos, propriedade rural que pertencia à vítima. O caso aconteceu no início da manhã, quando ele estava na beira de uma estrada de terra, conversando com um grupo de empregados seus que faziam uma cerca. 
Ao sair do local em sua caminhonete, dirigida pelo filho de Mardônio, dois homens em uma moto o abordaram, perguntaram se ele era "Mardônio Diogénes" e, quando ele respondeu que sim, efetuaram os disparos.
O assassinato de Mardônio Diógenes dá seguimento a uma série de crimes de morte iniciada há mais 30 anos, envolvendo duas famílias da Região do Jaguaribe, os Diógenes e os Nunes de Brito.
Granjeiro
O prefeito do município de Granjeiro, João Gregório Neto, foi assassinado a tiros enquanto caminhava próximo à parede do Açude Junco, no município do Cariri, no início da manhã desta terça-feira (24).
De acordo com testemunhas, um carro aproximou-se do gestor e o suspeito efetuou os disparos. Ainda segundo as testemunhas, foram ouvidos pelo menos três tiros. 

Com as informações do Diário do Nordeste

#ARTIGO_DE_23_12_2019
REPRESENTANTES DOS DOIS GRUPOS POLÍTICOS DESGASTADOS DE MARACANAÚ DÃO "PRESENTE GREGO" DE NATAL OS TRABALHADORES,  QUE POR GESTÃO MEDIOCRE DA "VELHA POLÍTICA" VÃO PAGAR E DEMORAR MAIS PRA SE APOSENTAR; JORNALISTA TERCEIRA VIA QUE NUNCA TEVE NA GESTÃO  DELES SIM, NÉ?
É fundamental a alternância no poder público, pois só assim vai acontecer uma gestão melhor. Chegando com um projeto arrojado e sem a necessidade de praticar os mesmos vícios de gestões anteriores, para se manter muito tempo no poder. Também é importante a TERCEIRA VIA ser quem nunca integrou a atual gestão, de um ciclo de 4 mandatos, que deve está se encerrando na cidade, daqui a 1 ano. Só assim será ALTERNÂNCIA de verdade. A REFORMA DA PREVIDÊNCIA que estar sendo realizada para tampar "um buraco negro" criado pela velha política do qual os grupos Robertista e Costa Lima fazem parte pode ter vindo pra sacramentar o afastamento deles da Prefeitura de vez. Cada vez mais os maracanauenses estão conscientes ao saber o real motivo da Reforma Previdenciária que tudo começou em Brasília e o representante do grupo Robertista votou a favor sob suspeita de receber R $ Milhões em emendas e cargos federais servindo só para aliados de outras cidades. Ou seja Maracanaú "levou f." indo e voltando. A "tapa na cara"  nos brasileiros, contunua nos Estados e Municípios. A Prefeitura de Maracanaú também realizou, há algumas semanas, a  sua reforma. Representante da gestão Robertista na Assembléia ainda quis tentar enganar os maracanauenses sendo contra, mas foi incapaz de mostrar argumentos para barrar o golpe ao trabalhador.O outro grupo político desgastado de Maracanaú fez pior ainda, com seu representante na Assembléia liderando esta injustiça. Sem diálogo com os trabalhadores e praticando violência contra quem queria acompanhar a votação depois de só 9 dias que o projeto foi apresentado. Inaceitável! Em Brasília foram meses de debates. JORNALISTA TERCEIRA VIA PARA COMANDAR O NOVO CICLO, NÉ?

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