MARACANAÚ CONSEGUE SER CONTEMPLADA COM COLÉGIO MILITAR


De acordo com o deputado Domingos Neto (PSD), que esteve reunido com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, serão contemplados Caucaia, Maracanaú e Sobral. No caso de Caucaia, segundo ele, o ministério vai solicitar aos reservas das Forças Armadas, residentes na RMF, para preenchimento das vagas. Maracanaú e Sobral devem receber reforço de militares estaduais.

Cerca de 40 cidades do Ceará têm interesse no Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares (Pecim). Entre elas, apuração do O POVO confirmou o interesse dos municípios de Pacajus e Itapajé. A expectativa é de que próximo 15 de novembro, o Ministério da Educação (MEC) divulgue a lista de selecionados. O interesse na iniciativa piloto, segundo o Ministério, é incluir militares em 54 unidades de ensino do País anualmente até 2023.
O resultado será divulgado na próxima semana e o MEC não adianta informações, mas alguns municípios cearenses despontam como favoritos a ter uma escola cívico-militar, onde a gestão será compartilhada entre professores e militares. De acordo com o deputado Domingos Neto (PSD), que esteve reunido com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, serão contemplados Caucaia, Maracanaú e Sobral.
No caso de Caucaia, segundo ele, o ministério vai solicitar aos reservas das Forças Armadas, residentes na RMF, para preenchimento das vagas. Maracanaú e Sobral devem receber reforço de militares estaduais.
A Prefeitura de Fortaleza não respondeu ao chamamento do governo federal, mas não descarta a possibilidade. "A Secretaria Municipal da Educação informa que, neste momento, não vai aderir ao Programa", respondeu em nota. Referência em ensino básico para o País, a cidade de Sobral, a 234,8 km da Capital, também não sinalizou desejo pelo Programa ao governo federal no tempo determinado. 
Em Itapajé, o secretário da Educação Vilemar Marinho aponta o método como possível aliado na educação dos estudantes da região. "A cidade tem uma situação atípica no comportamento. Já é pacata. Mas teve uma época de muita droga e crime, com situações sociais mais complexas", analisa. Ele justifica o interesse na adesão para estimular uma disciplina mais "forte e arraigada".
Todavia, esse não é o único motivo. Mesmo sem mais detalhes do programa proposto pelo governo federal, ele aponta o orçamento e a qualidade do ensino nas instituições de modelo similar como fator importante. "As escolas militares do Ceará têm situação privilegiada", afirma o gestor, fazendo referência ao desempenhos das quatro escolas no Estado que adotam modelo semelhante. No total, Itapajé tem 41 escolas, da educação infantil ao ensino fundamental.
Um dos requisitos impostos para a cidade ser contemplada na fase inicial do programa é a realização de debate com a comunidade escolar sobre a proposta apresentada pelo MEC. O estudante da rede pública de ensino de Itapajé, João Victor Santana, 16, desconhece o Pecim. "Já ouvi falar, mas não estou muito por dentro". O jovem cursa o segundo ano na Escola Estadual de Ensino Médio e Profissional (EEEP) Adriano Nobre.
Para ele, um dos problemas mais perceptíveis das instituições de ensino é a dificuldade de lidar com a individualidade do aluno. "Cada pessoa tem sua velocidade para absorver conhecimento, mas a escola muitas vezes impõe que todos aprendam na mesma velocidade e da mesma forma", comenta. Quanto à violência no ambiente escolar, um dos problemas que justificariam as medidas adotadas pelo governo, Victor Santana destaca: "uma das formas de minimizar esse problema é ensinar as pessoas a respeitarem e aprenderem a conviver com as diferenças".
Pacajus, na Região Metropolitana de Fortaleza, também manifestou interesse no modelo cívico-militar. Para a tomada da decisão, os diretores de escola do município discutiram as vantagens e desvantagens da adesão. Os detalhes pedagógicos também foram balizados. Somente a partir daí, de acordo com o secretário municipal da Educação, José Darlan, o prefeito Bruno Figueiredo (PMB) encaminhou solicitação.
Presidente da seccional cearense da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Luiza Aurélia considera baixa a procura das cidades no Ceará pelo programa. Ainda que o governo do Estado tenha sido o único do Nordeste a sinalizar vontade de receber o programa.
Luiza Aurélia, também secretária da Educação no município de Cratéus, a 359,4 km de Fortaleza, defende a coexistência de diferentes propostas educacionais, desde que contribua com o aprendizado do estudante. Ela ressalta, no entanto, que não defende a militarização total das escolas. Para Luiza, é preciso ofertar possibilidades de aprendizagem ao público.
"Nós, de Crateús, não vamos submeter nesse primeiro momento. Foi muito curto o período (para manifestar o interesse ao MEC - até 11 de outubro). Eu não encontrei mas informações de como seria. Não tive acesso a proposta pedagógica. Como a gente bem sabe, ela é diluída. Eles levarão em conta aspectos da estrutura. Por enquanto, a prioridade deve ser os grandes centros urbanos", indica a gestora.
No entanto, ela reconhece que parte do público da cidade precisa e quer o projeto. Hoje, a rede educacional de Cratéus tem 11 mil alunos, distribuídos em 58 unidades escolares. Sete mil desses estudam em tempo integral.
A secretária da Educação pontua ainda que os problemas enfrentados na escola não são exclusivamente de responsabilidade da instituição de ensino. "Nossa função é ensinar a cultura letrada. Não é um modelo de escola específico que vai dar conta dos problemas sociais", analisa ressaltando a violência sofrida pelos alunos fora do ambiente escolar, mas que se refletem no dia a dia dos educandos. "Os resultados educacionais são aferidos. Os resultados das avaliações nacionais são amplamente divulgados, mas os problemas enfrentados não são mostrados. Ninguém da sociedade se responsabiliza por isso", desabafa.

Com as informações do O Povo Online

Artigo_de_04_11_2019
O QUE FEZ A GESTÃO DO GRUPO ROBERTISTA CAIR PRA DÉCIMA NONA COLOCAÇÃO NO ESTADO EM DESEMPENHO? DE ACORDO COM PESQUISA NACIONAL DIVULGADA EM 31/10/2019; PORQUE A TENDÊNCIA É SEMPRE CAIR E AFUNDAR MARACANAÚ?
O 'Modus Operandi' do Grupo Robertista afunda qualquer cidade. E sem isso este fadado ao fracasso não vive. Que é o inchaço dos gastos públicos com funcionalismo comissionado. Tendo com isso uma moeda eleitoral para poder passar mais tempo no poder. Aliado a isso, a grande corrupção que culminou com a prisão de um vice-prefeito e um Presidente da Câmara Municipal. Mesmo Maracanaú sendo alertada pelo TCE que as contas públicas estão estouradas com gastos anormais com folha salarial, percebe-se que o grupo Robertista prefere seguir gerindo incorretamente te até o final do seu ciclo. Que a tendência é que falta pouco mais de 1 ano para se encerrar. Levando em conta que é de cerca de 16 anos a duração de um ciclo político, segundo a Ciência Política.
Então, o grupo Robertista deixou pra lá a criação de bons programas sociais, educacionais, esportivos, culturais, empregabilidade e oportunidades para a juventude, etc; levando Maracanaú a um péssimo índice de desempenho em gestão municipal. Porque quando não se tem estes programas faltam investimentos do Estado e Federal além do Privado. E isso é fruto de muita incompetência do grupo Robertista também. Porque devido Maracanaú está entre as cinco cidades que mais arrecada impostos no Estado, por mais que se tenha uma gestão incapaz daria pra fazer mais, pois recursos razoáveis existem.
Com o grupo Robertista no poder pressupõe que é impossível Maracanaú voltar a ser aquela cidade tão promissora que era quando este grupo assumiu a cidade em 2005. Fazendo uma reflexão, conclui se que as centenas de milhões de Bilhões arrecadados em 15 anos que alimentaram a corrupção e amigos e parentes do grupo Robertista dava para fazer Maracanaú uma referência Nordestina. A TERCEIRA VIA caminha para mostrar como fazer.

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