Em Maranguape, parte da população só tem água apenas em dois dias da semana


Moradores aguardam, desde 2014, um poço profundo. Prefeitura de Maranguape explica que não conclui a instalação por ser uma obra de um órgão federal.


A agricultora Jaqueline Gomes da Costa sofre com a falta de água no distrito — Foto: Fabiane de Paula/SVM


O distrito de Ladeira Grande, em Maranguape, na Região Metropolitana de Fortaleza, não tem reservatório próprio de água. A população, que mora a apenas 40 quilômetros da Capital, tem o serviço de abastecimento disponibilizado apenas no sábado e domingo. Para subsistência, a água é retirada da sede do município ou do distrito de Penedo, que fica na localidade ao lado.

A agricultora Jaqueline Gomes da Costa relata que não há água potável suficiente para a população do distrito. Uma das estratégias que adota é armazenar o volume da chuva e, quando consegue, guardar a água da torneira liberada no fim de semana — nos dois dias em que são disponibilizados pela Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece).

Na residência da agricultora, um poço com água salobra ajuda no cuidado com as plantas e na limpeza do chão. "Falta muita água. A Cagece liga na sexta-feira à tarde e desliga na segunda de manhã. A necessidade de água é grande. Nem todo mundo tem reservatório suficiente para guardar água”, denuncia.

A população de Ladeira Grande espera a instalação de um poço profundo perfurado pelo Dnocs desde 2014. A Prefeitura de Maranguape explica que não conclui a instalação por ser uma obra de um órgão federal e por não ter informações detalhadas sobre o trabalho iniciado.

“A prefeitura não tem acesso aos dados técnicos do poço quando ele foi gravado, como vazão, profundidade, tudo. Então fica difícil para, mesmo que sem usar o Dnocs como fonte de renda, que a gente consiga fazer a instalação desse poço”, explica o assessor técnico da Secretaria de Agricultura e Recursos Hídricos de Maranguape, Danilo Colares.


Cenário


Assim como em Ladeira Grande, outros 31 municípios enfrentam o mesmo problema no estado. Dos 502 poços profundos perfurados no Ceará pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), entre 2013 e 2016, apenas 118 foram instalados pelo órgão.

O índice de não conclusão das obras hídricas dessa modalidade, no período, chega a 74,7% — totalizando 375 unidades. Os dados foram obtidos através da Lei de Acesso à Informação.

Os municípios mais atingidos são Quixadá, com 57 poços não instalados, seguido de Crateús (54), Tauá (40) e Lavras da Mangabeira (39). Dentro do percentual não instalado, estão ainda 93 poços considerados secos. Outros estão nas condições de abandonado, aterrado e em desobstrução.

A incidência do problema apontado no relatório é mais evidente no ano de 2014, quando 139 poços foram perfurados em 18 municípios e nenhum foi instalado pelo departamento. Em 2016, a quantidade de poços perfurados caiu praticamente pela metade se comparada ao ano anterior.


Dnocs


Procurado, o órgão argumentou que não conseguiu instalar os equipamentos por falta de dinheiro, e que muitos dos acessos feitos no período devem ter recebido apoio de setores ligados ao Governo do Ceará para a conclusão.


“Os poços perfurados pelo Dnocs supostamente foram instalados pelo governo do estado através da Sohidra (Superintendência das Obras Hidráulicas), Defesa Civil, SDA (Secretaria de Desenvolvimento Agrário), prefeituras e outras entidades, isto porque nos anos de 2013 a 2018 foram anos de estiagem e que todos os mananciais (poços) existentes nos municípios do estado do Ceará foram instalados”, respondeu em nota.

O chefe da coordenadoria estadual do Dnocs no Ceará, geólogo Paulo Roberto, revelou ainda que, dos 328 poços perfurados no ano passado, nenhum foi instalado. A Autarquia aguarda liberação de recursos “contingenciados” do Governo Federal para concluir o serviço.

Diante da inconsistência das informações apresentadas pelo Departamento sobre a instalação dos equipamentos, a reportagem procurou os órgãos citados. A Secretaria de Desenvolvimento Agrário respondeu, em nota, que “não concluiu, nem mesmo assumiu, a instalação de nenhum poço perfurado pelo Departamento Nacional de Obras Contra a Seca entre os anos de 2013 e 2016”.

A Superintendência de Obras Hidráulicas disse não possuir “acordo ou convênio com o Dnocs” para a conclusão da instalação de poços perfurados pelo órgão. A Sohidra confirma, no entanto, a realização de instalações pontuais a partir de “demandas das prefeituras ou de associações comunitárias”, mas ressalta que isso ocorre apenas “em situações críticas”, e que a instalação das obras hídricas “é pontual e não é uma regra”.

A Defesa Civil do estado encaminhou uma lista de poços instalados no interior do Ceará no período de 2012 a 2015, mas não soube dizer se, entre os instalados, havia algum perfurado pelo órgão regional.


Com as informações do G1 CE 
#Artigo_de_12_08_2019
SE NÃO É O FIM DE UM CICLO POLÍTICO É O QUE? QUEM ERA PARA DAR MELHOR EXEMPLO NA CIDADE POR SEREM GESTORES PÚBLICOS, ULTIMAMENTE, DESTRATA
M É A MAIORIA DA POPULAÇÃO COM IMPORTUNAÇÃO SEXUAL, MORAL E TRAIÇÃO
Já não basta os serviços públicos em Maracanaú deixarem tanto a desejar porque a maioria dos recursos servem é para arcar com a folha salarial inchada, de milhares de comissionados amigos e parentes dos políticos. Em detrimento de dezenas de milhares de maracanauenses que tem que engolirem o desrespeito às mulheres. Cometido por uma parte da cúpula Robertista que administra Maracanaú.
Só porque a mulher é uma servidora comissionada um encarregado por um dos órgãos públicos mais importantes da gestão se acha na "sem vergonhice" de em plena sala de trabalho apalpá-la. Depois do superior deste abusador, outrora iniciar um relacionamento com uma funcionária do abusador (com idade de ser neta dele), mesmo casado e com a esposa se recuperando de uma cirurgia. O abusador se acha no direito também é? O que adianta uma gestão fazer grandes eventos religiosos se por outro lado são uns "Diabos" e tratam as mulheres como objetos? Fazendo da repartiçao uma alcova. Também as mulheres de fora da gestão pública se deparam em seu trabalho com a agressão moral e quase fisica de gestor municipal embriagado, culminando com um B.O. Tudo isso porque o braço direito do grupo Robertista não queria pagar uma pequeníssima conta em um estabelecimento.
As maracanauenses que já estão de "saco cheio" porque os serviços públicos de Maracanaú não condizem com os de segunda cidade mais rica do Estado, o que culminou com Maracanaú chegando a ser a cidade mais violenta do Brasil, na gestão do grupo Robertista, de 2005 pra cá, passar pela falta de respeito só por ser mulheres é humilhante demais. Dar para continuar sendo administrado por este bando de sacaneadores por muito tempo? E os homens vão deixarem suas familiares serem as próximas vítimas sem dar um basta nisso em 2020?
A TERCEIRA VIA pretende capitanear está grande mudança e necessária. SEGUIMOS ABRAÇADOS!!!




Comentários