No limite de Maracanaú com Fortaleza, preso suspeito de duplo homicídio

As vítimas foram encontradas amarradas e amordaçadas



A Polícia Militar do Estado do Ceará identificou e prendeu um dos suspeitos de matar duas pessoas próximo à Lagoa da Viúva, no bairro Siqueira, em Fortaleza. A prisão do suspeito foi efetuada na manhã dessa quinta-feira (17), menos de 24 horas depois do crime bárbaro. As vítimas foram encontradas amarradas e amordaçadas.
Caio Emerson Gomes Teixeira (18) foi reconhecido por policiais militares do Grupamento Tático Rodoviário (GTR), do Batalhão de Policiamento Rodoviário Estadual (BPRE), depois de fotos e vídeos das vítimas e dos executores circularem em redes sociais. As imagens mostram as vítimas com as mãos amarradas e com marcas de tiros pelo corpo. Em uma das imagens é possível identificar Caio por meio da tatuagem no braço esquerdo e de um cordão com crucifixo no pescoço.
Conforme investigação conduzida pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), as vítimas Misael de Oliveira Galdino (20) e Patrício Martins Lopes (17) seriam usuários de drogas. Os dois teriam ido comprar entorpecentes, no bairro Bom Jardim, quando foram abordados por criminosos, que os confundiram com integrantes de grupos rivais. Os suspeitos levaram as vítimas até o Siqueira, onde foram alvejados com disparos de arma de fogo. 
No dia da abordagem, Caio e dois menores foram conduzidos e ouvidos na sede da DHPP. Os menores prestaram depoimento e foram liberados. Caio confessou participação no crime e foi autuado em flagrante por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e mediante recurso que tornou impossível a defesa das vítimas. O suspeito pode ser indiciado ainda na Lei de Organização Criminosa.
A DHPP segue investigando a participação de outros suspeitos do crime no sentido de identificar e prender os criminosos. A população pode colaborar com o trabalho da Polícia repassando informações sobre o paradeiro dos suspeitos. As denúncias podem ser direcionadas para o número (85) 99111-7498, que é o Whatsapp da Divisão de Homicídios, ou para 181, o Disque Denúncia da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). O sigilo é garantido.
Fonte: CNEWS

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