Resultados positivos já podem ser sentidos nas primeiras seções
A dor, que pode durar meses, é uma das sequelas mais marcantes da febre Chikungunya, que já atinge quase 50 mil pessoas no Ceará.
Pensando em uma forma de tratar esse problema, o Grupo de Atenção Integral e Pesquisa em Acupuntura e Medicina Tradicional Chinesa proporciona, na Universidade Federal do Ceará, um tratamento chamado auriculoterapia, que consiste em um tipo de acupuntura em pontos das orelhas, sem a utilização de agulhas.
O projeto de pesquisa é tocado pelo Professor Bernardo Diniz Coutinho, e acontece em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais.
O estudo quer “avaliar a eficiência da auriculoterapia no tratamento da dor e da incapacidade dos pacientes com febre Chikungunya”, o que a prática clínica já vem demonstrando, segundo o professor Bernardo.
Para comprovar a eficácia do tratamento, 50 pacientes serão acompanhados ao longo de cinco semanas, uma sessão por semana. Caso os resultados da pesquisa se mostrem significativos, o serviço poderá ser ampliado para a rede do Sistema Único de Saúde (SUS).
Os atendimentos foram planejados para a população residente nas áreas próximas ao Posto de Saúde Anastácio Magalhães, no bairro Rodolfo Teófilo, em Fortaleza. Para se tornar voluntário, o paciente deve levar para a consulta encaminhamento médico de unidade de saúde ou de equipe de saúde da família ou exame laboratorial comprovando a Chikungunya.
As sessões de auriculoterapia ocorrem às quartas-feiras, das 14 às 16 horas, e às sextas-feiras, das 8 às 11 horas.
Fonte: CNEWS
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