No limite de Maracanaú com Fortaleza, motorista não ajuda e criança poderá ficar deficiente

Motorista não ajuda e criança poderá ficar deficiente

Um Boletim de Ocorrência foi registrado pelos pais da vítima


O atropelamento aconteceu em 6 de dezembro do ano passado. O menino Alessandro Sousa de Araújo (7), estava a caminho da escola, no bairro Siqueira, em Fortaleza, acompanhado de uma irmã, quando foi atropelado por um veículo modelo Fiat Uno. 
Segundo familiares, o motorista ficou no local e levou a vítima para um hospital na capital. Mas após o acidente, o condutor não quis assumir a responsabilidade e os gastos com o tratamento do pequeno Alessandro. 
Um mês após o atropelamento, o Cidade 190 visitou a família para conversar sobre a situação de Alessandro. “Meu filho está precisando de duas muletas e eu não tô com condição. Disseram que a Justiça vai para o lado de quem tem dinheiro e não de quem é pobre”, disse Maria Elisabete, mãe do garoto. 
Elisabete, que trabalha como faxineira, disse que também precisa de um advogado, mas não tem condições de custear. Um Boletim de Ocorrência foi registrado pelos pais da vítima.
“Ele deixou um telefone e disse que ia arcar com tudo. Só no primeiro dia, foi gasto R$ 200. Liguei para ele para saber se ele ia ajudar, ele disse que não gostava de ser incomodado, se sentir acuado e tomaria as providências”, disse Márcio, pai de Alessandro. “Ele disse que a Justiça só vai para quem tem dinheiro e eu não acredito que seja assim”, desabafou. 
Após o ocorrido, Alessandro ficou bastante triste e fica bastante isolado. Segundo o relato dos pais, ele não fala muito, desde que o acidente aconteceu. Caso não receba tratamento adequado, a criança poderá perder o movimento da perna direita. 
Para saber mais, assista: 
Fonte: CNEWS







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