NOVIDADE! Índios Pitaguarys serão acompanhados por alunos de mestrado de Enfermagem de uma Grande Instituição Privada de Curso Superior da Capital Cearense

Mestrado da Unifor elabora projeto de saúde para índios de Pacatuba

Tribo dos Pitaguarys já conta com apoio da graduação em Enfermagem. Em 2017, curso de Mestrado Profissional realizará ações na área de saúde.

Logo Unifor
porUnifor
conteúdo de responsabilidade do anunciante
As professoras Léa Maria Moura Barroso e Mirian Calíope Dantas Pinheiro, acompanhadas de alunas do Mestrado e da graduação, realizaram visita técnica à tribo dos Pitaguarys, em Pacatuba (Foto: Bruno Bressan/Unifor)As professoras Léa Maria Moura Barroso e Mirian Calíope Dantas Pinheiro, acompanhadas de alunas do Mestrado e da graduação, realizaram visita técnica à tribo dos Pitaguarys, em Pacatuba (Foto: Bruno Bressan/Unifor)
O Mestrado Profissional em Tecnologia e Inovação em Enfermagem e o curso de Enfermagem da Unifor planejam realizar, em 2017, ações na área de saúde com o objetivo de gerar melhorias de qualidade de vida para cerca de 570 indígenas da tribo dos Pitaguarys, localizada no distrito de Monguba, em Pacatuba.

Nesse sentido, as professoras Léa Maria Moura Barroso e Mirian Calíope Dantas Pinheiro, na companhia de alunas do Mestrado e da graduação, realizaram visita técnica à tribo no último dia 2 de agosto. Na oportunidade, foram identificados perfil epidemiológico, hábitos culturais e de vida saudáveis, situações de risco e vulnerabilidades dos indígenas.

A professora Mirian Calíope explica que, a partir dos dados coletados será elaborado o plano de trabalho para 2017. “A população indígena Pitaguary apresenta os mesmos problemas que as demais aldeias do Ceará, como índices elevados de obesidade, o que pode aumentar os casos de diabetes e hipertensão. Além disso, a situação é preocupante com a falta de cuidados para evitar doenças como calazar e dengue”, acrescenta. Ela se refere ao grande número de cães com sarna e de pneus com acúmulo de água da chuva, observados na aldeia.

O curso de Enfermagem da Unifor já tem parceria com a Unidade Básica de Saúde Indígena (UBSI) de Pacatuba para a realização de estágio de alunas do 8º semestre da graduação. A intenção agora é intensificar essa parceria, com tecnologias a serem desenvolvidas pelas alunas do Mestrado. A enfermeira Nicilda Freire, coordenadora da unidade, elogia a iniciativa da Unifor. “Atualmente, já prestamos atendimentos básicos como prevenção ginecológica, diabetes, hepatite e hipertensão. Mas com o apoio da Unifor poderemos fortalecer e ampliar esse atendimento”, ressalta. Para prestar esse serviço, a UBSI conta com médico, dentista, enfermeira e auxiliares nas áreas de enfermagem, saúde bucal e vigilância sanitária.

Nicilda revela que o pajé da tribo de Monguba é aliado de primeira hora no trabalho realizado pela equipe da unidade. “Sem o apoio do pajé Barbosa, nada seria possível”, enfatiza. Além de líder espiritual e político da tribo, o pajé, com a esposa dona Liduína e a filha Francilene, também receita plantas medicinais e realiza sessões de rezas para os índios doentes que o procuram. “Os indígenas sempre buscam primeiro o pajé Barbosa e só depois procuram a nossa unidade”, acrescenta. A professora Lea Barroso explica que o plano de trabalho da Unifor também vai contemplar pesquisa das ervas medicinais, com o objetivo de mapeá-las, bem como suas aplicações no tratamento de doenças.

A visita de professoras e alunas da Unifor à tribo também contou com o apoio do pajé Barbosa, que as recebeu com cântico indígena e o Toré, dança de boas-vindas e agradecimento pela visita. Dizendo-se misto de padre, psicólogo, médico, raizeiro e líder espiritual dos pitaguarys, Barbosa agradeceu a iniciativa da Unifor, ressaltando que ela será muito bem-vinda. Ele lembrou a propósito o caso de uma criança indígena que morreu afogada em um balde: “quem sabe se a criança não estivesse viva se a mãe dela tivesse recebido noções básicas de primeiros socorros, se tivesse conhecimento de técnicas de ressuscitação?”.

Francilene, filha do pajé Barbosa, também agradeceu o interesse da Unifor em ajudar a tribo de Monguba. “Não é todo mundo que quer entrar em uma aldeia para ajudar, por isso eu tiro o meu cocar para vocês e para a Unifor”, declarou. Seguidora dos passos do pai, ela também presta atendimentos espirituais aos membros da tribo, além de indicar tratamento à base de ervas medicinais. Para Francilene, a parceria com a Unifor tende a melhorar o atendimento feito por todos em Monguba. “Certamente, quem sai ganhando com isso é a nossa comunidade”, enfatizou.

O curso de Mestrado Tecnologia e Inovação em Enfermagem da Unifor conta com alunas de outros estados do Brasil, e uma delas, a baiana Jamille Amorim Paz, considerou “excelente” a iniciativa da universidade. “Eu já estava considerando inovadora a oportunidade de conhecer a realidade de outro estado, e essa visita à tribo dos Pitaguarys só veio tornar a minha experiência no Ceará muito mais enriquecedora”, declarou.

Já a fisioterapeuta Herika Paiva Pontes, aluna da especialização em Saúde Coletiva da Unifor, disse que a visita também servirá para estabelecer eventuais ações relacionadas a sequelas da obesidade, o que inclui reabilitações em fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional. “Geralmente, infartos e acidentes vasculares cerebrais estão relacionados ao diabetes e hipertensão que, por sua vez, podem ter origem na obesidade. Precisamos então atuar de forma preventiva, para evitar esses problemas, ou já atuar diretamente nos casos já existentes”, acrescentou.

Já Sirleia Aragão, aluna do 8º semestre do curso de Enfermagem e que fez estágio na unidade básica de Monguba, disse que a comunidade indígena recebeu a equipe da Unifor de braços abertos. “A receptividade deles ao nosso trabalho tem sido excelente. E essa iniciativa do Mestrado de Enfermagem não só vai fortalecer a parceria já existente como principalmente contribuir para a quebra de paradigmas relacionadas à cultura indígena, muita vezes confundida com bruxaria e macumba, como muito bem disse o pajé Barbosa”, concluiu.

Fonte: G1 Ceará



Veja as Propostas e a Agenda do Futuro Prefeito de Maracanaú no https://www.facebook.com/julinho12prefeito/?fref=ts e na propaganda política nas Rádios Jovem PAN FM 94,7 e na Rádio Cidade AM 860

VENHA, CAMINHAR UNIDOS POR UM MARACANAÚ MELHOR!!!

Você está indignado com a grande corrupção em Maracanau que não tem vice-prefeito a mais de 2 anos, afastado pela a justiça, por suspeita de desviar R$ 47 Milhões dos recursos públicos maracanauense, dinheiro que dava muito bem para fazer o caos da saúde pública ser minimizado?

Quer colocar para fora a política coronelista do Coronel do Grupo Político que perpetua no poder a mais de uma década, com a imoral atitude de só dá vez a quem dá e arranja votos de cabresto com a intenção de nunca mais sair da Prefeitura como se esta fosse deles e seletiva pública, concurso público para todos terem vez de participar da administração pública maracanauense nadica de nada, até o orçamento participativo e uma câmara de vereadores itinerante tão prometida foi só uma enrolação?

Então a grande oportunidade de confirmar um novo tempo, com mais competência e mais resultados para a população, será no dia 2 de Outubro, confirmando para Prefeito o Julinho 12 e v
ice Rosa Dantas, jovem nascido de Maracanaú, sangue novo literalmente, já com uma experiência considerável na política, pois está no segundo mandato de Deputado Estadual, estando na Assembléia Legislativa a quase meia dúzia de anos. Para ser melhor ainda vote nos candidatos a vereadores dos 9 partidos que quer construir um Maracanaú  melhor. 


















Comentários