OLHA SO! Cearense escolhido para estudar no Japão diz “Se a pessoa se dedicar aos estudos vai dar certo, não tem segredo”; este é um dos cinco brasileiros selecionados para realizar curso superior no Japão, com despesas pagas pelo governo japonês.

'Não tem segredo', diz cearense escolhido para estudar no Japão

Jovem está entre os cinco brasileiros aprovados.
Hygison irá cursar engenharia eletrônica no país oriental.


Hygison Brandão (Foto: Hygison Brandão/Arquivo Pessoal)

O cearense Hygison Brandão, 21 anos, é um dos cinco brasileiros selecionados para realizar curso superior no Japão, com despesas pagas pelo governo japonês. No domingo (3), ele embarcou para o país oriental, onde irá estudar por cinco anos. A seleção foi promovida pelo Consulado Japonês no Brasil, por meio do Ministério da Educação, Cultura, Esporte, Ciência e Tecnologia (MEXT).

De acordo com Hygison, dedicação foi fundamental para a conquista. “Se a pessoa se dedicar aos estudos vai dar certo, não tem segredo”, disse. O jovem está entre os cinco brasileiros aprovados entre 300 inscritos do país.

O processo para que o governo nipônico aceite patrocinar o aluno é exigente e cobra o conteúdo trabalhado nas escolas japonesas, como Cálculo Integral e Derivadas, em Matemática.  Além disso, os alunos aprovados no exame passam por entrevista presencial nas sedes regionais dos consulados do Japão no Brasil.
Hygison foi aprovado em todas essas etapas e convidado a realizar um primeiro ano de aulas de japonês e disciplinas de exatas, para nos quatro anos seguintes ingressar em uma faculdade de Engenharia Eletrônica. “Ainda não caiu a ficha que estou saindo de casa para estudar em outro país”, afirma.
Filho único de professores, a rotina de estudos de Hygison chegava a 14 horas por dia. “Todos os dias eu ia para o curso preparatório e lá estudava de 8 horas às 22 horas, no fim de semana tentava mesclar com um pouco de descanso”, conta.
A primeira recompensa do jovem que sonha em ser engenheiro veio com a aprovação no Instituto Militar de Engenharia (IME), em 2016, onde cursou por dois meses, até receber o resultado do MEXT. “Eu estava no intervalo da aula quando entrei no site e vi que tinha passado. Na hora fiquei feliz e paralisado ao mesmo tempo”, afirma.
A iniciativa de concorrer a uma bolsa de estudos em outro país aconteceu de maneira despretensiosa e foi recebida com surpresa pelo estudante que teve de optar entre a instituição onde já estava cursando ou ir para o Japão. Porém, de acordo com Hygison, a segunda opção era mais vantajosa para sua vida acadêmica. “Provavelmente a faculdade japonesa será mais proveitosa por ser um país de ponta. Além disso, vou poder ter contato com uma cultura diferente e aprender outro idioma”, disse.
Segundo Hygison, a mãe recebeu a notícia com alegria e apoiou a decisão do jovem. Já o pai teve receio devido a distância, mas depois se conformou. Desde então, aproveitou o tempo antes do embarque para se despedir da família e dos amigos. Ele já planeja os próximos passos após a graduação. “Pretendo tentar um mestrado no Japão mesmo ou em algum outro país”, conta.
Fonte: G1 Ceara


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