6 MESES DEPOIS! Testemunhas de PMs acusados de sumir com frentista maracanauense depôem

Três PMs são presos suspeitos de sequestrar frentista em Fortaleza (Foto: Reprodução/TV Verdes Mares)
TPMs são presos suspeitos de sequestrar frentista
em Fortaleza (Foto: Reprodução/TV Verdes Mares)



Justiça ouve testemunhas de defesa
de acusados de sumir com frentista

Frentista foi visto pela última vez sendo colocado em carro por policiais.
Quatro policiais militares são acusados de participação no desaparecimento.

Três PMs são presos suspeitos de sequestrar frentista em Fortaleza (Foto: Reprodução/TV Verdes Mares)



Seis testemunhas de defesa dos policiais suspeitos de sumir com um frentista, emFortaleza, foram ouvidos na tarde desta terça-feira (29) pela juíza Adriana Aguiar Magalhães, titular da 5ª Vara Criminal de Fortaleza. Os policiais militares Francisco Vanderlei Alves da Silva, Antônio Ferreira Barbosa Júnior, Elidson Barbosa Valentim e Haroldo Cardoso da Silva são acusados de envolvimento no desaparecimento de João Paulo Sousa Rodrigues, em setembro de 2015. Esta foi a sexta audiência do processo.

Uma nova sessão foi marcada para 4 de abril, às 13h30, no Fórum Clóvis Beviláqua, em Fortaleza. Na ocasião, serão ouvidas as últimas quatro testemunhas de defesa. Posteriormente, será realizado o interrogatório dos réus. Ao todo, são 19 testemunhas de acusação e dez de defesa deverão ser ouvidos pela Justiça noCeará.

O caso
João Paulo Sousa Rodrigues, de 20 anos, foi visto pela última vez no dia 30 de setembro de 2015, na Avenida Cônego de Castro, no Bairro Parque Santa Rosa, na capital cearense. A polícia afirmou que testemunhas viram o frentista pela última vez na avenida. Uma câmera de vigilância de um departamento comercial captou o momento em que a equipe dos quatro policiais militares obrigou o frentista a entrar em um veículo preto.

Em 8 de outubro de 2015 foram presos Francisco Vanderlei Alves da Silva, Antônio Ferreira Barbosa Júnior, Elidson Barbosa Valentim. Haroldo Cardoso da Silva foi preso no dia 10 de novembro.
Família
Para a mãe de João Paulo, Margarida de Sousa, não saber como está o filho é "uma dor indescritível". "Não tem como descrever. Você passar dias, semanas, sem saber como o seu filho está. Logo ele. Um homem que só vivia da casa para o trabalho. Um filho que ama a família e os amigos. Preciso de uma resposta. Eu quero que eles digam se meu filho está vivo ou morto", disse.
O pai, Jorge Rodrigues, disse ao G1 que conversou com o dono do posto de combustíveis que o filho trabalha para saber como ele se comportava no ambiente de trabalho. A resposta, segundo o pai, já era a esperada.
“Fui lá para saber como ele agia com o patrão e com os amigos e clientes. A resposta eu já sabia. Segundo o chefe, sempre sorridente, simpático e gentil com os clientes. Não há motivos para alguma pessoa do ciclo de trabalho ou da clientela fazer algo com ele”, afirmou, emocionado.
Fonte: G1 Ceará

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