OLHA SÓ! Como se planejar para começar o ano bem; confira 14 dicas; o Ano Novo está chegando e com ele as promessas. Para que o desejos virem realidade



Como se planejar para começar o ano bem

O Ano Novo está chegando e com ele as promessas. Para que o desejos virem realidade, confira 14 dicas

A virada do ano se aproxima e as pessoas retomam o velho costume de fazer promessas de Ano Novo. A esperança de realizar sonhos e ter uma vida financeira mais estável estão entre os desejos. Mas nada se transforma se a pessoa não mudar os hábitos, se organizar, se planejar e se adequar à realidade. Para isso, O POVO traz 14 dicas dicas para que 2016 seja um ano melhor.

O consultor financeiro Samuel Magalhães diz que a primeira providência que as pessoas devem tomar para construir um 2016 mais próspero do que este ano que finda é se organizar. Isso implica elaborar seu orçamento e passar a conhecer detalhadamente a realidade financeira.


“Somente assim o indivíduo descobrirá aonde está errando e poderá tomar as medidas necessárias para corrigir os erros”, completa, ressaltando que fazer um planejamento financeiro com metas bem definidas ajuda nas decisões mais condizentes com os objetivos não só no próximo ano mas nos anos seguintes.


Magalhães destaca que uma dica simples, mas super valiosa é reservar sempre pelo menos 10% dos rendimentos mensais para que possa ser construído um fundo de reserva para possíveis eventualidades.


O economista José Maria Porto diz que apesar das dificuldades é importante ter tranquilidade para manter o equilíbrio das finanças. Para começar, deve-se anotar tudo o que se ganha e se gasta para depois adequar essa movimentação à realidade.


“Tenha controle e se planeje para realizar os sonhos”, comenta, acrescentando que qualquer investimento que comprometa o orçamento como a compra de um carro, uma viagem e até a compra de um imóvel, deve ser planejado.


Orçamento
Porto observa que a economia brasileira não vai retomar tão cedo o crescimento. Considerando que o orçamento de cada um tem que se adequar às condições atuais, afirma que em situação de crise todos têm que apertar o cinto: os governos, as empresas e as famílias. Mas lembra que as pessoas não devem se privar de tudo. “Não se pode deixar de consumir porque senão aí é que a economia não sai dessa situação ruim que deve perdurar até 2017 pelo menos”, pondera, pregando o consumo consciente.

O economista recomenda que também é bom fugir do cartão de crédito e do cheque especial porque os juros vão continuar altos. Para quem já está endividado, sugere fazer uma reestruturação das dívidas. “Faça um empréstimo e quite as dívidas mais caras, pois já perceberá um grande alívio deixando de pagar os juros mais altos do mercado”, explica. Para quem não está bem financeiramente, principalmente, aconselha-se mudar o estilo de vida.


O mestre em economia, Ricardo Coimbra, também lembra que o ano de 2016 não será fácil. “Continuaremos no processo recessivo com um Produto Interno Bruto (PIB) caindo mais de 2%, a inflação mais de 7% e acima da meta atual (pode ser modificada)”, afirma, citando ainda uma taxa de desemprego que pode chegar a mais de 10% no ano e juros elevados. Para ele, a taxa básica de juros (Selic) pode subir já na primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central em janeiro.


Avalia que diante desse cenário o brasileiro tem que se planejar, fazendo um forte ordenamento dos seus gastos. Coimbra também recomenda saber o que se gasta e como se gasta para verificar onde pode cortar para manter o consumo sem gerar inadimplência.


“Deve-se evitar fazer compras que não têm a real necessidade, fazer compras parceladas com juros, evitar rolar dívida no rotativo do cartão de crédito e usar o limite do cheque especial”, diz, também sugerindo a renegociação de dívidas, buscando sempre alternativas de juros menores e que sejam efetivos de pagamento conforme a renda.


“Sempre que possível compre à vista com desconto, e pague impostos sem parcelamentos, aproveitando os descontos”.

14 DICAS PARA NÃO GASTAR DEMAIS


1. Pesquise sempre antes de comprar

2. Compare preços e condições de pagamento até nas compras de menor valor

3. Se usar o automóvel para ir ao trabalho, faculdade, etc, dê e use caronas solidárias. Divida os custos e retire alguns carros do trânsito

4. Faça um levantamento de todos os seus gastos obrigatórios e tente cortar 10% deles. Em alguns casos, isso será possível com troca de prestador de serviços

5. Idas a restaurantes e bares devem ficar para ocasiões especiais

6. Economize energia elétrica e água

7. Não use o crédito rotativo dos cartões

8. Planeje a compra de supermercado em detalhes e cumpra o roteiro.
Aproveite os dias de ofertas

9. Quando estiver chateado (a), guarde os cartões em casa e vá caminhar ou correr na esteira do prédio. Consumo não é remédio contra depressão

10. Informe-se, previamente, sobre shows, atividades esportivas, passeios e outras diversões públicas e gratuitas

11. Fuja dos empréstimos, crediários, pré-datados e outras formas de ampliar os gastos além dos recursos financeiros disponíveis

12. Defina suas metas alimentares (peso, saúde, combate ao colesterol, hipertensão) e, a partir daí, planeje um cardápio semanal equilibrado, sem desperdícios

13. Use milhagem para adquirir produtos necessários.


14. Conheça os serviços oferecidos pelo seguro do seu carro (pequenos reparos automotivos e consertos domésticos, como chaveiro, eletricista, encanador)


Fonte: Proteste e entrevistados

 Fonte: O Povo Online

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