BOMBA! Policiais militares presos por sumiço de frentista maracanauense são indiciados; os quatro policiais foram indiciados por tortura seguida de morte; câmera flagrou frentista com policiais militares antes de desaparecer.

27/11/2015 13h48 - Atualizado em 27/11/2015 15h29

Policiais militares presos por sumiço de frentista são indiciados no Ceará

Os quatro policiais foram indiciados por tortura seguida de morte. 
Câmera flagrou frentista com policiais militares antes de desaparecer.


Três PMs são presos suspeitos de sequestrar frentista em Fortaleza (Foto: Reprodução/TV Verdes Mares)
Três PMs são presos suspeitos de sequestrar frentista em Fortaleza (Foto: Reprodução/TV Verdes Mares)




A delegacia de assuntos internos da Controladoria Geral de Disciplina (CGD) dos órgãos de Segurança Pública do Ceará indiciou os quatro policiais militares presos por envolvimento no sumiço do frentista João Paulo Sousa Rodrigues, 20 anos. Segundo a CGD, os policiais foram indiciados na última segunda-feira (23) por tortura seguida de morte.

Ainda de acordo com a CGD, o inquérito foi encaminhado para a Justiça. No mesmo documento, a polícia pede a devolução do processo para investigar a participação de outras três pessoas no crime. O frentistadesapareceu no dia 30 de setembro na Avenida Cônego de Castro, no Bairro Parque Santa Rosa, em Fortaleza.

A polícia afirmou que testemunhas viram o frentista pela última vez na avenida. Um vídeo mostra o rapaz sendo abordado por policiais e, em seguida, ele é colocado em um carro preto. As imagens são de câmeras de segurança de um estabelecimento comercial. (veja no vídeo abaixo)


Em depoimento, os policiais disseram que o frentista entrou por vontade própria no carro de um conhecido. No entanto, o vídeo foi periciado e as imagens mostraram que João Paulo foi algemado antes de entrar no carro, onde estavam mais três pessoas.


 'Preciso de uma resposta', diz mãe
Após um mês do desaparecimento do frentista, familiares pediram uma resposta das autoridades de segurança. Segundo a mãe de João Paulo, Margarida de Sousa, a dor de não saber como está o filho é indescritível. "Não tem como descrever. Você passar dias, semanas, sem saber como o seu filho está. Logo ele. Um homem que só vivia da casa para o trabalho. Um filho que ama a família e os amigos. Preciso de uma resposta. Eu quero que eles digam se meu filho está vivo ou morto", disse.

Já o pai, Jorge Rodrigues, disse ao G1 que conversou com o dono do posto de combustíveis em que o filho trabalhava para saber como ele se comportava no ambiente de trabalho. A resposta, segundo o pai, já era a esperada. “Fui lá para saber como ele agia com o patrão e com os amigos e clientes. A resposta eu já sabia. Segundo o chefe, sempre sorridente, simpático e gentil com os clientes. Não há motivos para alguma pessoa do ciclo de trabalho ou da clientela fazer algo com ele”, afirmou, emocionado.

Polícia investiga o caso
Dois dos policiais presos já respondem por lesão corporal e abuso de autoridade. Em depoimento, eles negaram participação no sumiço do frentista.
O Relações Públicas da Polícia Militar disse que só vai se pronunciar sobre o caso depois da conclusão da investigação.

Fonte: G1 Ceará

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