OLHA SÓ! Mercado publicitário enxerga a crise pelo lado bom

AGÊNCIAS 23/10/2015

Mercado publicitário enxerga a crise pelo lado bom

Grupo de agências de publicidade do Estado se reuniu na segunda edição do Café, Pão e Mercado, no Espaço O POVO de Cultura & Arte, para debater os rumos do segmento no atual cenário econômico
Representantes das agências de publicidade estão em busca de fazer da crise oportunidade. O grupo pensa em possibilidades e estratégias para superar a crise, que já tem tido efeito no mercado da publicidade.

 Durante a segunda edição do Café, Pão e Mercado, evento realizado pelo O POVO, o grupo debateu os desafios do mercado publicitário diante do atual cenário econômico. A reunião ocorreu na última terça-feira, 20, no Espaço O POVO de Cultura & Arte.

Um ponto comum entre os debatedores é a necessidade de adotar uma postura positiva e confiante diante das dificuldades enfrentadas pelo ramo, em vez de uma atitude pessimista. Chico Gualbernei, presidente da Associação Brasileira de Agências de Publicidade (Abap-CE), comentou: “Agência tem que estar entusiasmada. Comparando com 20, 30 anos atrás, estamos num mar de rosas”.

A postura dos profissionais da área foi lembrada também por Edison Martins, sócio-fundador da MartPet Comunicação. Ele conta que o ramo sofre com três crises: a econômica, pela qual o País como um todo passa, a psicológica – que diz respeito ao ânimo pessimista que envolve essa primeira crise e que a agrava – e a do segmento publicitário em si.

Segundo Edison, essa última representa uma oportunidade de o setor se transformar, ao priorizar passar para os clientes estratégias e conteúdos mais bem pensados. Lavor Neto, representando a Bolero Comunicação, opina que parte fundamental dessa transformação deve ser relacionada a planejamento. “O planejamento é a base para o cliente se sentir à vontade para investir”, expõe.

Durante o debate, João Dummar Neto, vice-presidente do Grupo de Comunicação O POVO, elencou a importância da inovação no mercado de mídia, usando como exemplo as vendas dos jornais de alcance mundial Financial Times e Washington Post. O primeiro, ele conta, foi vendido por US$ 1,2 bilhão, mais de quatro vezes o valor pelo qual o segundo foi pago, US$ 250 milhões. “Isso porque o Financial Times é um veículo de inovação”, pontua.

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