OLHA SÓ! Com desemprego em alta, veja 7 dicas para voltar a trabalhar

Com desemprego em alta, confira 7 dicas para reposicionamento no mercado de trabalho

O índice de pessoas sem emprego no segundo trimestre deste ano saltou para 8,3%, segundo dados divulgados pelo IBGE

Alguns cuidados devem ser tomados antes de qualquer ação de mudança de emprego (FOTO: Vida e Carreira/Reprodução)

O crescimento do desemprego e da insatisfação dos profissionais, por motivos variados, cria uma crescente busca por um reposicionamento no mercado no trabalho.
O que fazer nessas situações? Alguns cuidados devem ser tomados antes de qualquer ação de mudança de emprego. É importante ter claro na mente que, em momentos de incertezas na economia e nos resultados das empresas, osurgimento de novas oportunidades fica comprometido. Com isso, buscar uma recolocação no mercado de trabalho tende a ser mais difícil. Mas isso não é impossível para quem está empregado ou desempregado.
O especialista Celso Bazzola, consultor em recursos humanos e diretor-executivo da BAZZEstratégia dá dicas sobre o tema. Confira:
Estou empregado, mas insatisfeito!
O fato de passar por uma crise não significa que os profissionais que estejam posicionados e desmotivados devam ficar estagnados, sem analisar novas possibilidades. “Aconselho que, primeiramente, se busque quais motivos estão levando à condição de desmotivação, criando oportunidades de mudança do ambiente e tornando-o mais atraente”, explica.
Após essas ações e análises, concluindo-se que realmente é o momento, é recomendado que busque novas oportunidades. Contudo, antes de deixar a colocação atual, aguarde o melhor momento e uma boa proposta para tomar a decisão em definitivo.
Enquanto isso não ocorrer, busque motivação para contribuir com a empresa, atitude considerada profissional e que dará respeito e consideração futura. Lembrando: deixar um legado positivo em resultados e em atitudes pode consolidar sua imagem em seu campo profissional.
Desemprego é motivo de desespero?
Mas, com o desemprego crescente, como agir quem perdeu o emprego? É hora de desespero? “Lógico que não. Pode parecer difícil; mas, nesse momento, manter a tranquilidade e equilíbrio torna-se um fator essencial para seu reposicionamento”.
Essas são as melhores ações de um profissional, segundo Celso Bazzola, pois a ansiedade e o desespero tendem a dificultar ainda mais o raciocínio e a apresentação de suas habilidades técnicas e comportamentais, além de induzi-lo a decidir por uma oportunidade qualquer, que não agregará em sua vida profissional, criando um novo ciclo de desmotivação.
Passos para se reposicionar
A busca por reposicionamento não é tão simples, porém também não é impossível, sendo necessário planejamento e preparo em suas ações e construções de novas oportunidades. Veja os sete passos importantes sugeridos pelo especialista para que essa busca tenha êxito:
1. Amplie sua rede de relacionamentos a cada momento, isto é trabalhe o seu network, lembrando que esse não deve ser utilizado somente nas necessidades. Assim, esteja pronto também para ajudar e nunca deixar de ser lembrado;
2. Defina a estratégia para que possa desenvolver sua autoapresentação de forma transparente, segura e que demonstre preparo;
3. Crie interesse por parte do entrevistador, através de um Curriculum Vitae bem elaborado, com ordem e clareza na apresentação descrita e verbal, apresentando quais seus objetivos e seu potencial;
4. Cuidar da imagem pessoal é tão importante quantos os demais itens, demonstram autoestima e amor próprio, pois primeiro temos que gostar de nós mesmos para depois gostar do que fazemos;
5. Busque conhecimento e informações além de sua formação, a fim de se manter atualizado diante das mudanças de mercado;
6. Conheça as empresas que têm interessem em buscar oportunidades, analisando seus produtos ou serviços, estrutura e sua colocação de mercado;
7. Tenha transparência e autenticidade, esses pontos  atraem as empresas. Portanto, não queira construir um personagem, seja você mesmo e demonstre o quanto tem valor nas competências técnicas e comportamentais.
Fonte: Tribuna do Ceará 




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