OLHA AÊ! Fique por dentro de como decidir o melhor Curso Superior que se encaixa com o seu jeito; coach e psicóloga indicam que o estudante tem que se impor ao escolher seu futuro profissional, não cedendo a pressões de familiares por determinada carreira

Saiba como escolher a graduação que melhor se encaixa em seu perfil

Coach e psicóloga indicam que o estudante tem que se impor ao escolher seu futuro profissional, não cedendo a pressões de familiares por determinada carreira
Alunos entram indecisos em qual área cursar (Foto: Divulgação)
Alunos entram indecisos em qual área cursar (Foto: Divulgação)

Alguns jovens que acabam de entrar na universidade, ou que estão tentando ingressar em uma, sempre têm dúvidas sobre a área que pretendem atuar para o resto da vida. Diante das dúvidas que cercam os alunos, o Tribuna do Ceará conversou com alguns profissionais que auxiliam os jovens a escolher sua futura profissão.
Segundo a professora de psicologia da Unifor Roberta Cavalcante, boa parte dos estudantes chegam à faculdade sem nenhuma noção de emprego futuro. “Percebo que há uma imaturidade dos jovens, em relação aos cursos que são oferecidos. Eles ainda estão em um processo de formação de uma identidade profissional. A escola ainda não oferece uma estrutura para fazer a cabeça pensar no futuro”, avalia.
O estudante Davi Melo seguiu sua intuição, descartando ideia dos pais (Foto: Arquivo Pessoal)
O estudante Davi Melo seguiu sua intuição, descartando ideia dos pais (Foto: Arquivo Pessoal)
Ainda no caso do colégio, a entidade até oferece algo, mas os profissionais “não podem se dedicar ao máximo a essa atividade”, como é o caso da profissão. Ela entende que não é ideal os pais pressionarem os filhos, para que vislumbrem um mesmo futuro. “O teste psicológico é o mínimo que pode ser feito, pois a escola tem uma demanda grande”.
Roberta vai além, dizendo que nem todos nasceram para estar na universidade. “A academia serve como crescimento profissional, mas muitas pessoas estão lá para dar satisfação aos familiares, porém, suas características são outras”.
Para o estudante do terceiro ano Davi de Melo, de 17 anos, a decisão do curso escolhido já foi conversada com sua família, mesmo sabendo que a carreira que irá seguir não será voltada totalmente ao dinheiro. “Vou fazer Ciência da Computação. Decidi quando estava no meio do segundo ano e começo do pré-vestibular, mesmo os meus pais pedindo que eu fizesse Direito ou Medicina. Porém, gosto de programar, da linguagem, e isso me chamou bastante atenção”, relata.
Ramon Pessoa afirma que o primeiro grande passo é saber o que a pessoa busca profissionalmente (Foto: Arquivo Pessoal)
Ramon Pessoa afirma que o primeiro grande passo é saber o que a pessoa busca profissionalmente (Foto: Arquivo Pessoal)
Sobre o dinheiro, Davi acena com a ideia de que não é um trabalho estressante, por isso, o retorno financeiro fica em segundo plano.
Para o coach Ramon Pessoa, da R7 Coaching, o 1º grande passo é saber o que a pessoa busca profissionalmente, os principais valores, qual o propósito dela aqui na Terra. “Muitos jovens só pensam no dinheiro, contudo, tem um contexto por trás disso. Caso o estudante pense assim, não haverá ânimo, disposição para fazer acontecer”, afirma.
Como o dinheiro não é tudo, Ramon faz um questionamento aos estudantes: “Se dinheiro acabasse, qual profissão você escolheria?”. Diversos estudantes também pensam em fazer dois cursos, porém, não é aconselhável, na opinião do coach, pois não há como “servir a dois senhores”.
Para os que acham que não têm habilidade de fazer o curso escolhido, Ramon ensina que o ideal é retroagir, reconhecer o erro, pois há várias oportunidades de recomeçar, além de entrar no ciclo PDCA: planejar, executar, chegar e agir de forma corretiva.
Fonte: Tribuna do Ceará



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