Em Maracanaú vigilante é assassinado por um colega de trabalho, pode está enterrado em uma casa, conclui polícia após 4 meses que este sumiu


CRIME 18/04/2015

Vigilante desaparecido está morto, conclui Polícia

O crime teria sido cometido por um colega de Edilson na empresa em que trabalhavam. O corpo ainda não foi encontrado e os suspeitos estão foragidos
O desaparecimento do vigilante Francisco Edilson de Sousa foi elucidado pela Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos e Cargas (DRFVC), após quatro meses de investigação. A Polícia concluiu que o trabalhador foi morto por outro vigilante. A informação foi repassada pelo o Sindicato dos Vigilantes do Estado do Ceará.

 O inquérito concluiu que o trabalhador foi morto por outro vigilante da mesma empresa de segurança, no entanto, o corpo da vítima ainda não foi encontrado. Edilson está desaparecido desde o dia 10 de dezembro do ano passado.

Segundo o sindicato, após o sumiço foram espalhados cerca de 20 outdoors em Fortaleza e na Região Metropolitana com o intuito de descobrir o que aconteceu e pressionar a Polícia em relação ao desaparecimento e aos casos de violência contra os trabalhadores da segurança privada.

De acordo com o diretor de comunicação do sindicato dos vigilantes, Luciano Fernandes, o suspeito pelo crime é José Nilton Nascimento da silva, 43, que trabalhava junto da vítima na Universidade Federal do Ceará.

“O outro vigilante levou o rapaz para a residência em Maracanaú e veio a matá-lo. Não se encontrou o cadáver até o momento, mas a Polícia conseguiu a informação de que ele (suspeito) vendeu o automóvel (da vítima) em uma agência de veículos na avenida José Bastos”, comentou o diretor.

Ainda segundo o sindicato, houve a quebra do sigilo telefônico do suspeito por parte da Polícia, que chegou até as pessoas envolvidas. Foi decretada pela Justiça a prisão preventiva do suspeito, da mulher dele, Maria Claudemir Paiva Bonifácio Queiroz, 42, e do filho do casal, Leandro Bonifácio da Silva, 22 por envolvimento no caso.

Uma quarta pessoa, que também trabalhava na mesma empresa, foi detida. O terceiro vigilante foi até a empresa com uma procuração em nome do suspeito do crime para receber as contas. 

ForagidosO crime foi elucidado pela delegada Maria Daurilene Lima de Melo, da DRFVC. As investigações ainda apontariam que o corpo estaria enterrado em uma residência em Maracanaú, mas também existe a hipótese de estar em Maranguape. A Polícia agora trabalha no intuito de prender os suspeitos, que agora, são foragidos da Justiça.

O POVO entrou em contato com a delegada Daurilene Lima de Melo, que confirmou a informação da elucidação do caso e do decreto da prisão temporária dos três suspeitos. No entanto, a delegada adjunta DRFVC informou que a Polícia ainda realiza diligências em relação ao caso.
Fonte: O Povo Online





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