NESTA SEXTA (30) MANIFESTANTES FECHAM 7 TERMINAIS NA CAPITAL CEARENSE

Todos os sete terminais de ônibus de Fortaleza estão fechados desde as 5h desta sexta-feira (30). A informação é do Sindicato dos Motoristas de Ônibus.  De acordo com o órgão, os terminais foram fechados por manifestantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT).
No Terminal do Siqueira, no Bairro do Siqueira, há confronto entre Policiais do Comando Tático Motorizado (Cotam) e membros da CUT. Ainda de acordo com o sindicato, há possibilidade de não haver circulação de ônibus até o fim do dia na capital cearense. Nos outros seis terminais, não existe confronto, mas a população não está tendo acesso aos ônibus.
De acordo com a Empresa de Transportes Urbanos de Fortaleza ( Etufor), os usuários se revoltaram com o fechamento do terminal e começaram um quebra-quebra. Houve depredação das instalaçãoes do Banco do Brasil da Avenida Osório de Paiva, no Bairro Vila Peri e da administração do terminal. Reforço policial foi solicitado para a área, com a confusão, uma pessoa ficou ferida.  Por enquanto, as linhas de ônibus, conforme a Etufor, estão sendo remanejadas para o lado de fora dos terminais.
Movimento sindical
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) realiza, nesta sexta-feira, em todas as capitais do Brasil, um Dia Nacional de Mobilização e Paralisação. O objetivo dos sindicalistas é pressionar o Congresso Nacional e os governos Federal e Estaduais para pôr em prática as pautas da classe trabalhadora. Durante o dia, várias categorias devem participar das manifestações.


Em Fortaleza, a concentração está marcada para acontecer em frente à Assembleia Legislativa do Ceará (AL-CE), no Bairro Dionísio Torres. Dentre as reivindicações em pauta, eles pedem a retirada do Projeto de Lei nº 4330/04, o PL que, segundo eles, retira direitos dos trabalhadores e piora as condições de trabalho, renda e segurança; o fim do fator previdenciário; 40 horas semanais sem redução de salário; 10% do PIB para a educação; 10% do orçamento da União para a saúde; transporte público e de qualidade; valorização das aposentadorias; reforma agrária; e, suspensão dos leilões do petróleo.

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